Olisipo Go Sunset 2019

Uma das perguntas mais desafiantes a ser respondida pelos profissionais responsáveis pelo desenvolvimento profissional dos seus colaboradores é: “Como sabemos a eficácia do projeto de formação que implementámos? Funcionou?”
Esta questão é antiga e um tópico de extrema importância, numa altura em que, cada vez mais, o papel dos Recursos Humanos se torna fulcral a este nível, face às exigências crescentes de um mercado em rápida evolução.
Todos os projetos de desenvolvimento de competências, começam com o estabelecimento de metas e objetivos de desempenho. Afinal, se não souber o que pretende alcançar, como saberá se o conseguiu? Embora saibamos que a melhor prática é tornar estas metas mensuráveis, precisamos de ter a certeza de vinculá-las aos resultados do negócio. Comece por responder a estas principais perguntas:
· Quais os comportamentos que queremos mudar?
· O que está a acontecer agora? (seja específico; o que observa?)
· Como pode ser medido? (seja específico; que metas quantificáveis pode recolher e analisar?)
· Como poderemos saber se o que planeámos teve sucesso? Existem métricas quantificáveis?
Se souber o que precisa de alcançar, será que também saberá como identificar a diferença de resultados, consoante o público-alvo? É frequente utilizarmos perfis de público-alvo quando desenhamos o nosso levantamento de necessidades. Contudo, devido a constrangimentos de tempo, de orçamento ou outras restrições com que nos deparamos, procuramos eficiências e sobreposições e tentamos criar uma experiência partilhada que abranja a maioria das necessidades dos colaboradores.
No entanto, se as necessidades do seu público-alvo diferem, é importante analisar e olhar para os resultados de igual forma. Uma maneira de fazer isto, é criando perfis.
Por exemplo, no âmbito de uma formação comportamental, ao utilizar perfis para análise, poderá agrupar os formandos e analisar os seus dados a um nível mais aprofundado. Desta forma, conseguirá acompanhar e medir as mudanças de mentalidade ocorridas. Este processo requer ir além da definição padrão de “função” e pensar sobre como os alunos vão interagir com o conteúdo e como poderão fazer mudanças significativas e duradouras, resultantes da sua experiência de aprendizagem.
Aqui estão três etapas para avaliar a eficácia da formação, utilizando perfis:
Os perfis definem como o público se vai interessar pelo conteúdo. Por exemplo, vamos usar a motivação como perfil de organização de uma qualquer ação de formação:
Agrupar os colaboradores desta forma não é totalmente científico, pois é baseado nas suas percepções relativas à motivação das suas pessoas. Contudo, ninguém conhecerá melhor a sua organização. Considere por isso o que funciona para o seu ecossistema e os resultados que deseja alcançar com os projetos de formação que pretende realizar.
Esta segmentação poderá assim ajudar a analisar até que ponto conseguiu mudar uma mentalidade ou um conjunto de comportamentos-chave.
Os questionários permitem recolher as melhores informações de uma amostra representativa de cada perfil. Comece com conjuntos de perguntas que se aplicam a todos os grupos; em seguida, comece a detalhar as questões, para ver onde há semelhanças e diferenças na forma como os colaboradores adotaram e aplicaram as novas competências.
Utilizando a definição de perfis como um guia, poderá aumentar ainda mais a especificidade das suas medições, para uma compreensão mais aprofundada dos seus colaboradores. Por exemplo, poderá testar a precisão, relevância e usabilidade do projeto de formação, logo, a sua eficácia. Usando um exemplo, digamos que tenha criado, ou pedido a um fornecedor, um curso para ajudar os líderes a adotarem práticas de diversidade e inclusão para fechar as lacunas conhecidas na organização a este nível.
Escreva perguntas que captem cada ponto principal e considere utilizar uma escala de 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo totalmente).
Assim que conhece os diversos perfis dos seus colaboradores (empreendedor, hesitante,mas envolvido ou resistente) é possível criar metas de base para cada tipo e estimar a quantidade de alterações esperada.
E, se não tiver orçamento para análises detalhadas, mas quiser uma avaliação antes e depois de realizar o seu projeto de formação, para ver até onde mudou a agulha?
Considere fazer estas três perguntas:
· Quão motivado está para adquirir esta nova competência?
· Quão confiante está de que pode fazer o que é esperado?
· Quão pronto está para aplicar estas novas competências no fluxo do seu trabalho diário?
Qual é a sua opinião? O que acrescentaria? Como costuma medir a eficácia da formação na sua organização?
2019: A Olisipo arranca o ano com um rebrand da sua marca. Muito se discute sobre novas estratégias de comunicação e posicionamento. Todas as equipas estão envolvidas.
09h00, segunda-feira
Numa fria e silenciosa manhã de segunda-feira, o escritório ainda estava a acordar. Ao fundo do corredor já se vê uma luz acesa numa sala de reuniões. Quem poderia ter marcado uma reunião tão cedo? Que assunto urgente se poderá tratar? Que equipa terá tamanha dedicação? Fui espreitar e foi aí que percebi. Metade da nossa equipa de mochilas estava reunida e os trabalhos já iam avançados. Deviam estar a discutir pelo menos há uma hora. Perguntei o que estavam a fazer. Responderam-me que não devia fazer perguntas se não estivesse preparado para ouvir as respostas. Decidi deixá-las a trabalhar e fechei a porta. O resto é história…
O plano foi colocado em ação poucos dias depois. Podiam ter logo atacado com a artilharia pesada mas decidiram arriscar e avançaram de forma inesperada. Ninguém pensava que a primeira a sair fosse a que se escondia mais vezes atrás dos computadores. Que destemida! Agora já nada podia parar o grande plano. As mais corajosas nunca seriam capazes de desistir agora, depois deste exemplo de coragem…
O plano estava em marcha, o exemplo estava dado. O gang saiu à rua, saiam da frente!
Não há plano que não tenha imprevistos. Nos momentos mais inesperados, nas situações mais críticas, as máquinas pegam-nos partidas. Fear not, há sempre um técnico por perto com aquela solução milagrosa. Inspira… expira…
O futuro não espera por nós. Qualquer plano que se preze precisa de adaptação e evolução contínua, não estivéssemos nós a falar de TI. Hoje somos o maior geek da aldeia, amanhã temos o braço cortado por um sabre de luz, if you know what I mean.
Há sempre um dia em que tudo muda. Aquele dia foi o dia. Mesmo o maior geek do mundo precisa de respirar. Abrir a janela não parecia suficiente, ele queria ir à rua! Felizmente estava bem equipado, correu tudo bem.
“Não te esqueças de gravar o plano na Cloud“, disseram-lhe. Com a equipa quase toda na rua, o plano tinha de ser acessível e editável em qualquer lugar. Diz que é para pôr na Cloud. Parece fácil…
Estavas a fazer aquela alteração crítica ao plano mas a máquina bloqueou? Tudo se arrastas e queres apostar que é o Chrome que está a papar RAM como se não houvesse amanhã? F*ck it! CTRL+ALT+DEL
Por fora pode parecer calmo, mas por dentro já te matou dez vezes. Porquê? Achares que o problema se resolve carregando num botão. Respect the IT expert…
Até uma equipa de heróis se desentende. Sarcasm is the answer: “O último refúgio de pessoas modestas e de alma casta, quando a privacidade de sua alma é invadida de forma grosseira e intrusiva.” – Fiódor Dostoiévski
No final do dia milhões de novos dados tinham sido criados com o plano das mochilas. O mundo mudou e agora todas as ementas envolvem este ingrediente valioso.
Agarra já a tua antes que as percamos de vista. Fala com o teu Manager Olisipo ou começa do zero e envia-nos o teu CV.
Nos últimos anos, houve uma explosão de crescimento e inovação no espaço do bitcoin, mas muitas pessoas ainda não sabem o que é o bitcoin ou porque é cativante para tantos empreendedores e investidores.
Este workshop gratuito, a cargo de Fernando Lobo da Blockchain Academy, pretendeu tornar o bitcoin acessível a todos, com o objetivo de inspirar a inovar e mostrar o potencial desta tecnologia.
Encontrar candidatos para uma vaga parece não ter muito mais para desenvolver. Numa entrevista de recrutamento as regras estão feitas, as guide lines são invariavelmente as mesmas, a criatividade é escassa, não vamos propriamente inventar a roda.
Se é certo que o processo é repetitivo, também é certo que pode por isso mesmo tornar-se muito aborrecido e fazer-nos perder o foco ou o candidato ideal.
De acordo com um estudo sobre Tendências Globais de Recrutamento em 2018, realizado pelo LinkedIn a 9 mil talent leaders de todo o mundo, o aspeto principal passa por mudar a tradicional entrevista de recrutamento. Falhas como respostas ensaiadas ou posturas falsas são dos principais problemas apontados na hora do recrutador perceber quem está à sua frente.
Em perguntas de caráter profissional ou técnico o entrevistado consegue responder naturalmente, mas o mesmo não se passa quando o recrutador pretende apurar as soft skills ou até pontos fracos do entrevistado. Afinal de contas, o candidato está ali para mostrar o seu melhor e conseguir a vaga!
Os guiões com perguntas esgotam-se, tornam-se repetitivos e aborrecidos. Se à segunda feira o recrutador vai “com a pica toda”, o mesmo não se verifica no final de uma semana repleta de análise de CV’s, entrevistas feitas, outras canceladas ou candidatos que, afinal, no frente a frente meteram os pés pelas mãos…
Das conclusões finais do estudo emergiram ferramentas que podem ajudar a transformar a fase de entrevista de recrutamento: assessment de soft skills, dia de interação para testes, reunir em locais mais informais, assessments de habilidades pela realidade virtual e entrevistas em vídeo.
A principal razão do sucesso destes métodos relaciona-se com a perceção mais realista que o recrutador tem sobre a personalidade do candidato. É difícil o entrevistado fingir certas características – a menos que seja ator, mas não lidamos com este tipo de perfil diariamente.
Na Olisipo, damos particular ênfase ao assessment DISC. Através de perguntas com escolha múltipla, o programa consegue delinear aquele que será o perfil comportamental do inquirido, a nível profissional.
Saber como trabalha em equipa, qual o ambiente ideal ou as tarefas em que pode ser mais produtivo são algumas das conclusões deste assessment. E porque é que isto é útil? Porque ajuda o team manager a perceber melhor algumas das competências do colaborador e a potenciar os seus resultados.
Alguma vez pensou sobre como inovar no processo de entrevista? Quem sabe tem ideias igualmente relevantes e disruptivas para melhorar essa etapa – tanto para o entrevistado como para o recrutador.