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Como otimizar a produtividade em teletrabalho?

A implementação de estratégias para trabalho remoto traz alguns desafios às equipas e gestores, sobretudo quando surgem questões sobre a produtividade. Neste âmbito, a estratégia que tem garantido melhores resultados é a aposta no desenvolvimento de hard skills e soft skills, em conjunto com soluções tecnológicas.

Formação para produtividade em teletrabalho

Com a implementação do trabalho remoto, surgem alguns desafios aos processos de trabalho e procedimentos nas tarefas. Líderes, gestores de equipa e colaboradores da organização sentem a urgência de se adaptar para alcançar bons resultados num novo paradigma.

A distância que separa fisicamente os profissionais traz uma preocupação com os bons resultados e há uma atenção acrescida à produtividade em home office. Mas mesmo trabalho remotamente é possível manter a boa performance e maximizar a produtividade em teletrabalho atráves de ferramentas e skills essenciais.

A formação e o desenvolvimento de competências devem estar no topo das prioridades, de forma a auxiliar as equipas na transição para o remoto e potenciar resultados. A aposta nessa atualização de hard skills e soft skills revela-se a chave para alcançar o sucesso, enquanto reforça a ligação entre empresa e colaboradores.

Mais de 90% dos profissionais revela que permanece mais tempo em organizações que apostam no seu desenvolvimento, o que mostra como as empresas devem valorizar a sua formação. Num panorama marcado por escassez de talento e desafios de adaptação à mudança, é essencial apostar em Learning&Development para a retenção de colaboradores.

Aprendizagem em duas frentes

A adoção do trabalho remoto levanta a necessidade de formar a equipa relativamente a novos processos e métodos de trabalho. Mas é também essencial apoiar competências comportamentais para promover a produtividade em teletrabalho.

Ferramentas técnicas

Há diversas ferramentas e métodos para organizar, acompanhar e gerir tarefas. Sem a presença física dos elementos da equipa, é necessário adaptar a forma de trabalho para otimizar os resultados. A tecnologia e meios digitais oferecem cada vez opções mais completas para auxiliar esse processo, como o Microsoft Office 365 e as suas aplicações para colaboração e produtividade.

Conhecidas pela público há muito tempo, as funcionalidades do Office permitem também conexão a outras aplicações da Microsoft para uma gestão em 360º. Através dessas é possível armazenar diferentes projetos e colaborar na criação de documentos, assim como facilitar a partilha de inputs e potenciar a comunicação entre equipas.

Competências comportamentais

A par da formação técnica, deve apostar-se na aquisição de competências comportamentais em toda a equipa. Desenvolver as soft skills dos profissionais na organização é determinante para que a transição para o trabalho remoto seja bem sucedida.

As mudanças constantes no mercado trazem alguma preocupação aos profissionais. Otimizar competências como a gestão de tempo e do stress ajuda a lidar com essa adaptação a novos cenários, enquanto team leaders são capacitados para uma melhor implementação e gestão de equipas remotas.

Na mudança de paradigma de trabalho, deve haver uma clara aposta na formação dos colaboradores para que a adaptação seja eficaz. A produtividade em teletrabalho é alcançada em larga medida pelo desenvolvimento de skills essenciais a este novo contexto, tanto a nível de competências técnicas como comportamentais.

Para além de alcançar melhores níveis de produção e resultados, a formação permite reter talento na organização. Num mercado de grande rotatividade e repleto de ofertas, o investimento feito no desenvolvimento dos colaboradores é um fator de diferenciação face à concorrência e reforça o seu compromisso com a empresa.

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Agile Testing: testes em ambientes ágeis

A implementação dos valores e princípios ágeis na área de testes é a chave para que as equipas consigam responder às exigências do mercado. Na prática, este Agile Testing torna os testes mais flexíveis, alcança resultados de forma mais rápida e de acordo com os requisitos, mesmo que estes se alterem durante o projeto.

Valores e princípios ágeis

O desenvolvimento de software está sujeito às necessidades e exigências dos clientes, que podem sofrer alterações de forma rápida. Face à gestão tradicional mais rígida, torna-se cada vez mais relevante que as equipas trabalhem de modo flexível, colaborativo e dinâmico para alcançar alta produtividade.

Criado em 2001, o Manifesto Agile explora diferentes valores e princípios essenciais para esse desenvolvimento mais ágil e que pode ser estendido a diferentes áreas da tecnologia. De forma iterativa e realizando etapas curtas para planear e desenvolver, entregam-se os resultados com maior qualidade.

O cliente pode, assim, ir acompanhando o progresso do seu projeto e dando feedback. Qualquer alteração pedida é implementada de forma mais flexível. A equipa ganha uma dimensão acrescida, mostrando resultados em conjunto e alcançando todo o potencial através do trabalho de colaboração e não individualmente.

Há diferentes metodologias e ferramentas que as equipas podem adotar, com vista a trabalhar segundo os valores e princípios ágeis. As metodologias mais conhecidas serão possivelmente o Scrum e o Kanban, com características diferentes dinâmicas.

No entanto, embora seja possível recorrer a diferentes metodologias e ferramentas, os fundamentos ágeis são os mesmos e o foco deverá ser sempre a entrega rápida e de qualidade ao cliente.

Testes em ambientes ágeis

Os fundamentos ágeis dizem respeito a uma postura de colaboração, marcada pela flexibilidade e adaptação de forma a responder o melhor possível às necessidades do cliente. Em detrimento de modelos mais tradicionais, onde cada fase depende da conclusão da anterior, as metodologias ágeis potenciam os ciclos de teste ao indicarem de forma rápida e imediata qualquer melhoria a ser feita.

A gestão de testes em ambientes ágeis traz uma maior relevância à atuação constante dos testers durante todo o ciclo de vida de desenvolvimento de software. Para além disso, cada tester na equipa tem a responsabilidade de se orientar e de fortalecer e trabalhar a cultura coletiva de qualidade, marcada por diferentes características:

Foco no utilizador: trabalhando em conjunto com os product owners, os testers devem pensar em como a funcionalidade em causa será utilizada;

Prevenção de bugsao testar em ambientes ágeis, espera-se que os testers consigam contribuir fortemente para a antecipação de problemas que possam surgir; ao participar no planeamento das tarefas e contribuir com os critérios de aceitação e os respetivos casos de teste, os profissionais podem facilitar a prevenção de possíveis bugs ao identificar desde início, junto dos developers e produtct owners, o que pode ou não resultar;

Visão sistémica: os testers devem ter conhecimento da área de negócio em que se inserem tão bem como da sua área técnica; com esses pontos de vista em mente, conseguirão entender melhor os riscos envolvidos em cada entrega, trabalhando para responder às preocupações e necessidades dos envolvidos no projeto.

Sam Laing, formadora para a área de testes, criou um resumo que condensa os princípios para testar de acordo com os valores e princípios ágeis:

Para responder às necessidades atuais, marcadas pela constante mudança, e às exigências do cliente que se vão alterando, é necessário que os profissionais de testes tenham conhecimento de metodologias mais ágeis.

A formação nesta área é um passo importante para garantir a atualização dos profissionais com essas metodologias. A certificação ISTQB® Agile Tester desenvolve precisamente essas competências, dotando os profissionais de testes e QA dos conhecimentos e ferramentas essenciais para trabalhar segundo os valores e princípios Agile.

O mundo transforma-se, a competição cresce e é preciso entregar resultados de forma rápida para enfrentar desafios e concorrência. A implementação de Agile Testing traz maior produtividade às equipas e potencia resultados de alta qualidade, respondendo às exigências do cliente e do mercado.

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Learning & Development: investir na formação para retenção de colaboradores

O mercado de trabalho mudou e há desafios que se colocam à retenção de colaboradores nas organizações. É preciso identificar oportunidades de crescimento e potenciar o desenvolvimento profissional, contribuindo para a permanência de talento na empresa e otimização de resultados.

Os resultados alcançados pela aposta em Learning&Development (L&D) nem sempre são visíveis de forma direta ou facilmente mensuráveis. Contudo, o impacto sobre a retenção dos colaboradores nos projetos através de formação é inegável.

O investimento feito no desenvolvimento dos colaboradores é um boost no sentido de evoluir as suas skills, promovendo a sua satisfação com a organização e contribuindo para ótimos resultados na empresa.

Formação para retenção de colaboradores

Vivemos grandes mudanças no mercado de trabalho. Desde o recrutamento à retenção de talentos, passando pelos desafios do trabalho remoto e afastamento das equipas, as transformações são muitas.

A escassez de talento na área das TI traz uma panóplia de ofertas atrativas dos concorrentes no mercado, contribuindo para uma maior rotatividade de profissionais nas organizações. A retenção de colaboradores nesta área assume-se como um verdadeiro desafio para as empresas, que devem explorar estratégias e ferramentas para promover essa permanência.

Uma dessas estratégias passa por investir na formação dos colaboradores, contribuindo para a sua evolução e apresentação de ótimos resultados. A área de L&D está intrinsecamente relacionada tanto com o sucesso das equipas como com a retenção de talento.

Um estudo do LinkedIn refere que mais de 90% dos profissionais permanece mais tempo nos projetos quando a empresa investe na sua formação. O desenvolvimento profissional é a chave para qualificar colaboradores, promover bons resultados e trabalhar a sua permanência de longo prazo na empresa.

Através do aprofundamento e da atualização de conhecimentos, os profissionais veem as suas skills valorizadas e a sua competência reforçadas. Este investimento no desenvolvimento profissional é um fator de grande diferenciação face à concorrência, contribuindo para a retenção de colaboradores.

Otimização de recursos e melhoria de resultados

Apostar em L&D é uma forma de criar, dentro da organização, equipas com as skills necessárias para responder às exigências do mercado. Com formação à medida é possível colmatar as lacunas de conhecimentos essenciais ao progresso e a ótimos resultados.

Ao identificar as lacunas de conhecimento face ao objetivo a alcançar, o parceiro de formação pode sugerir as ações de formação mais acertadas para responder aos conhecimentos em falta.

Os recursos de tempo, humanos e financeiros da organização são assim rentabilizados, já que a formação é desenhada à medida dos colaboradores. Em estreita ligação, a área de L&D e o parceiro de formação desenvolvem um plano específico, de acordo com as necessidades da equipa e tendo em conta as suas restrições.

Por consequência, colaboradores dotados das mais recentes ferramentas de trabalho e com conhecimentos atualizados trazem um crescimento ótimo aos resultados da empresa.

A aposta na formação e no desenvolvimento profissional deverá ser parte da estratégia de longo prazo das organizações. A retenção de colaboradores, a produtividade e os bons resultados são potenciados precisamente pelo investimento em L&D, contribuindo para o sucesso da organização e dos seus talentos.