Um estudo realizado em Inglaterra e no País de Gales, com dados desde 1871, vem colocar um ponto final no mito urbano que apontava a tecnologia como substituta do Homem.
Se por um lado os trabalhos mais físicos e desinteressantes tiveram uma redução drástica devido à revolução tecnológica, por outro deram lugar a um aumento de trabalhos ligados à saúde, educação e serviços. Para além disso, também a produtividade registou melhorias significativas, aumentando assim os rendimentos e o poder de compra das pessoas.
A grande conclusão do estudo é que a tecnologia tem sido um motor consistente de criação de novos empregos . Os economistas da Deloitte referem um exemplo curioso: o aumento do poder de compra levou as pessoas a gastar mais em serviços pessoais, tais como cabeleireiros. Quando em 1871 existia um cabeleireiro ou barbeiro para cada 1793 cidadãos, hoje existe um para cada 287.