Respirar, pensar e inovar na Cerdeira

Tempo de Leitura: 3 minutos
Equipa Olisipo 2019 na Cerdeira

O que faz a equipa que coordena uma consultora de TI numa aldeia de xisto, sem acesso à Internet nem distrações tecnológicas? Faz isso mesmo: foca a sua atenção, com energia renovada, para levar a estratégia e o rumo da empresa a outro nível. Nós estivemos todos neste retiro da equipa mais uma vez – e até bombos tocamos.

Há 5 anos que o retiro da equipa de gestão da Olisipo se concretiza na aldeia da Cerdeira, num ambiente totalmente diferente daquele vivido no dia a dia de trabalho. Em plena comunhão com a Natureza, é certo que há um primeiro choque para quem está ligado ao mundo tecnológico 24/7 e de repente se vê distante de tudo isso.

O conceito de team building vulgarizou-se muito nos últimos anos. Muitas empresas levam as suas equipas para a rua e fazem todo o tipo de jogos e atividades de lazer. Na realidade, o retiro da Olisipo na Cerdeira é, para nós, team building na verdadeira acepção da palavra: aqui, construímos equipa, com trabalho, partilha, suor, riso e dor, para regressarmos mais coesos e orientados para a mesma causa e propósito.

Energia única

Não é fácil deixar a internet de parte, silenciar o buzz de chamadas telefónicas e esquecer a caixa de emails a rebentar no regresso. Mas gera-se uma energia singular e bem diferente na Cerdeira, onde cada um lidou com as mudanças à sua maneira e, no fim de contas, os benefícios superaram facilmente as preocupações.

Poderia dizer que a Cerdeira é marcada por “work work work”. Mas não seria verdade… Penso mesmo que é um bom mix entre trabalho e tempo com os colegas, onde se alcança a coesão da equipa e trazemos uma energia única aos projetos que ali desenvolvemos.

Diria até que há um sentido de experimentação que fala mais alto na Cerdeira. De repente:

  • reparamos naquela pessoa que não é fã de caminhadas a dar um passeio pela serra
  • há alguém que decide fazer yoga no deck antes do pequeno almoço e leva outros curiosos a fazer o mesmo
  • vemos aquele colega que se costuma deitar cedo e não o faz para conviver mais tempo com toda a gente.

Nem todos apreciamos a natureza da mesma forma nem temos os mesmos hábitos ou hobbies, mas na Cerdeira há liberdade para aproveitarmos o espaço e o tempo livre da forma que mais gostarmos. Este ano, com perseverança e muito ritmo, conseguimos até montar uma performance de bombos, com direito à vista incrível desde cima da serra e tremendo por dentro com o eco levado pelo vale abaixo.

Uma pirâmide diferente

Neste esquema de retiro em equipa há uma mentalidade de trabalho completamente disruptiva, que pouco vejo refletida noutras empresas independentemente da sua dimensão.

Falo aqui de um modelo que orienta o rumo de pensamento de baixo para cima, em que são as equipas executantes que guiam a administração no futuro da empresa. Delineado em conjunto, esse plano dá voz igual a todos os membros da equipa e daqui partem elementos fulcrais para a estratégia da Olisipo.

Projetos futuros, gestão das equipas, ambiente de trabalho, dicas e sugestões para os mais variados temas… Se há sítio certo e hora certa para o fazer é neste retiro na Cerdeira.

Cada edição é focada sobre diferentes temas, “dores” ou problemas, a que damos resposta sobre a forma de projetos concretos. Mas não são “sempre os mesmos” a pensar em soluções. Pelo contrário: são criadas equipas multidisciplinares, onde cada elemento contribui de forma ativa e enriquece o projeto com os conhecimentos da área em que trabalha.

O desafio está tanto em pensar fora da caixa, como coordenar estratégias com membros de equipas diferentes. De forma semelhante, também os seus métodos de trabalho, foco e processos são diferentes, o que enriquece o resultado final e ensina algo novo a cada um de nós.

O que se leva

Foram três dias intensos, desde as caminhadas com mais de duas horas pela serra à discussão de temas decisivos para o funcionamento da Olisipo como uma empresa, mas também como uma segunda casa para cada um de nós. Este ano, pudemos ver como os desafios, o sair da zona de conforto e a inovação estão mesmo no nosso sangue.

Para projetos disruptivos, há que pensar, suar, ouvir e falar. E é neste retiro que potenciamos a nossa força enquanto equipa, regressando mais inspirados e unidos para trazer a diferença ao nosso trabalho.

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