A Great Place to Work® Portugal distinguiu recentemente, em Lisboa, as 50 empresas consideradas «Melhores Lugares para Trabalhar em Portugal».
É com muito orgulho que a Olisipo ocupa agora a 8ª posição no Top dos Melhores Lugares para Trabalhar em Portugal, na categoria “Mais de 500 Colaboradores, uma subida de ranking, em comparação com o 11º lugar atingido em 2021.
Os inquéritos recebidos pela organização da GPTW revelam que 88% dos colaboradores que participaram sentem um elevado sentido de comunidade e, por este motivo, a Olisipo foi certificada como um bom local para trabalhar.
Com uma equipa que continua a crescer, e no ano em que celebramos 30 anos de existência, é com um renovado sentido de propósito e motivação que recebemos este prémio.
Continuarmos confiantes na concretização da nossa missão: encontrar o melhor projeto para cada pessoa e, para cada empresa, o melhor talento na área das Tecnologias de Informação. 💪
De assinalar que o índice de confiança global é o mais elevado da história da GPTW no nosso país (89%).
Segundo a GPTW Portugal, investir nas pessoas faz realmente a diferença e impacta positivamente os negócios. O Melhores Lugares para Trabalhar é o resultado de um ano de estudo de clima organizacional, que representa a opinião de mais de 65 mil colaboradores em Portugal, entre mais de 250 empresas participantes. O sector de IT é um dos mais representados entre os vencedores.
Obrigado a todos os colaboradores que contribuíram com a sua opinião, que continuam a acreditar na Olisipo para nos levar a todos os mais de 700 colaboradores ao próximo nível de desenvolvimento organizacional.
No cenário empresarial atual, onde a tecnologia desempenha um papel crucial, a cibersegurança emerge como um pilar fundamental para as empresas tecnológicas. A segurança de dados está, cada vez mais, na ordem do dia para os profissionais e as organizações.
Enquanto as ameaças proliferam no mundo digital e online, colocando em risco a segurança de informações e a própria continuidade dos negócios, é essencial apostar na formação dos especialistas para prevenir e mitigar falhas catastróficas.
Além dos regimes de proteção de dados, que é imperativo conhecer e fazer cumprir dentro da organização, há diferentes protocolos de segurança a conhecer e manter. Através da formação dos seus especialistas, as organizações preparam as suas equipas para saber identificar, prevenir e solucionar eventuais ameaças.
As empresas tecnológicas, impulsionadas pela inovação constante, estão cada vez mais dependentes de infraestruturas digitais. No entanto, esta evolução também traz consigo uma série de desafios, com ameaças cibernéticas sofisticadas a evoluírem à medida que a tecnologia avança. A proteção contra ataques cibernéticos tornou-se uma necessidade premente para garantir a continuidade dos negócios.
Ameaças Emergentes
Os profissionais e gestores nas empresas tecnológicas devem estar cientes das ameaças emergentes. Desde ataques de ransomware até tentativas de phishing cada vez mais elaboradas, as organizações enfrentam um campo de batalha digital complexo. A perda de dados sensíveis, interrupções nos serviços e danos à reputação são algumas das sérias consequências que podem resultar de falhas na cibersegurança.
As empresas também devem considerar tudo o que está em risco quando se sofre um ciber-ataque. Desde reputação de marca danificada, à possível exposição de informação sensível, um ciber-ataque pode ser bastante custoso. Em 2022, hackers e grupos de cibercrime lucraram cerca de 456.8 milhões de dólares em ransomware. A maioria das organizações não conseguiria suportar um ataque de grande escala. Por exemplo, um sistema de saúde reportou recentemente que perdera 150 milhões de dólares num ataque de ransomware em 2022, incluindo custos pela paralização da operação durante o dito ataque.
Proteger Ativos Digitais
A implementação de medidas robustas de cibersegurança é crucial. As empresas devem adotar uma abordagem holística, incluindo a utilização de firewalls avançadas, sistemas de detecção de intrusões, e políticas de gestão de acessos. A criptografia de dados, a atualização regular de software e a formação contínua dos colaboradores são igualmente importantes para criar uma defesa sólida contra ameaças digitais.
Um estudo recente pela Mandiant indicava que 67% das empresas acredita que os seus managers e gestores desvalorizam o risco de ciber-ataques à sua organização.
A cibersegurança não é apenas uma questão técnica, mas também uma questão ética. As empresas têm a responsabilidade de proteger não apenas os seus interesses, mas também os dados dos clientes e a integridade do ecossistema digital. A adoção de práticas éticas na gestão da cibersegurança contribui para a construção de uma reputação sólida e sustentável.
Conformidade Regulatória
Num ambiente empresarial cada vez mais regulamentado, a conformidade com normas de cibersegurança é obrigatória. Profissionais e gestores têm a obrigação de se familiarizar com as regulamentações locais e internacionais, adaptando as práticas de segurança para garantir o cumprimento de requisitos legais. A não conformidade pode resultar em penalizações financeiras e danos à reputação da empresa, para além dos riscos inerentes a uma fraca proteção contra ameaças cibernéticas.
Uma tendência que tem vindo a tornar-se mais evidente são os esquemas em que é utilizada tecnologia “deepfake” para a extorsão de fundos, tanto de particulares como de empresas. Casos como este, em que um funcionário do departamento financeiro de uma empresa multinacional foi enganado e levado a transferir 25 milhões de dólares, por pensar que estaria a comunicar com o CFO da empresa, bem como vários outros membros, poderia ter sido evitado, caso já estivessem implementados protocolos para garantir o cumprimento de standards regulamentações locais e internacionais.
Educação e Sensibilização
A cibersegurança não é apenas uma questão técnica, mas também comportamental. É essencial sensibilizar e educar os colaboradores sobre boas práticas de segurança cibernética. Os profissionais e gestores devem promover uma cultura organizacional que valorize a segurança, incentivando a responsabilidade individual na proteção contra ameaças digitais.
Investimento Estratégico
A cibersegurança deve ser encarada como um investimento estratégico e não como um custo adicional. A alocação de recursos para tecnologias avançadas, formação de pessoal e monitorização contínua é vital. As empresas tecnológicas devem compreender que investir em cibersegurança é um passo proativo para proteger os seus ativos e manter a confiança dos clientes.
Confiança sólida
A confiança dos clientes é um alicerce inabalável para o sucesso de qualquer empresa, estabelecendo uma ligação vital entre a organização e os seus utilizadores. Num contexto onde os consumidores compartilham uma quantidade considerável de dados pessoais, a cibersegurança desempenha um papel crucial na manutenção dessa confiança.
A implementação de medidas robustas não protege apenas a integridade de informações sensíveis, mas transmite também uma mensagem inequívoca de comprometimento com a segurança e privacidade. Uma resposta eficaz a incidentes, a transparência nas práticas de segurança e a garantia de conformidade legal reforçam a confiança dos clientes. Na era da informação, a confiança torna-se um ativo estratégico, diferenciando as empresas que se destacam pela sua diligência na proteção dos dados dos seus clientes, fortalecendo assim as bases de uma relação duradoura e mutuamente benéfica.
Num mundo cada vez mais interligado digitalmente, a cibersegurança torna-se um pilar incontornável para as empresas tecnológicas. Profissionais e gestores desempenham um papel crucial na defesa contra ameaças cibernéticas, adotando práticas robustas e promovendo uma cultura de segurança. Ao investir de forma estratégica na cibersegurança, as empresas podem não apenas proteger os seus ativos digitais, mas também assegurar um futuro sustentável no universo tecnológico em constante evolução.
E então:
Já começou a investir na estratégia de cibersegurança na sua empresa?
Já potenciou o desenvolvimento de práticas de cibersegurança na sua equipa?
No dinâmico cenário do mercado de trabalho em 2024, a comunicação assertiva e o feedback construtivo emergem como tendências cruciais para o sucesso profissional. A capacidade de expressar ideias de maneira clara, ouvir atentamente e fornecer feedback construtivo são skills que não fortalecem apenas as relações interpessoais, como também impulsionam o desempenho e a inovação nas organizações.
Comunicar de forma assertiva: Uma Habilidade Incontornável
No panorama em constante evolução em que vivemos, indubitavelmente impulsionado pela tecnologia, a comunicação assertiva destaca-se como uma competência de extrema relevância para o sucesso individual e coletivo. A habilidade de expressar ideias de maneira clara, ouvir com atenção e oferecer feedback construtivo assume uma importância ainda maior quando inserida no contexto dinâmico e tecnológico. Neste ambiente, as vantagens da comunicação assertiva são evidentes e essenciais para o florescimento profissional e a excelência organizacional.
1. Facilita a Colaboração Efetiva
Em ambientes tecnológicos, as equipas muitas vezes trabalham em projetos complexos e interdisciplinares. A comunicação assertiva promove a compreensão mútua, reduzindo mal-entendidos e facilitando uma colaboração mais efetiva e eficiente entre os membros da equipa.
2. Agiliza o Processo de Inovação
A comunicação assertiva permite a troca livre e aberta de ideias. Num contexto tecnológico, onde a inovação é um motor essencial para o sucesso, a habilidade de expressar novas ideias e perspectivas de forma clara e direta é crucial para impulsionar a criatividade e a inovação.
3. Melhora a Resolução de Problemas
Ambientes empresariais tecnológicos incluem frequentemente enfrentar e resolver desafios complexos. A comunicação assertiva contribui para uma abordagem construtiva na identificação e resolução de problemas, promovendo soluções eficazes e rápidas.
4. Fortalece Relações Profissionais
Num setor onde as relações profissionais muitas vezes transcendem fronteiras físicas, a comunicação assertiva ajuda a construir e manter relações sólidas. A clareza na comunicação diminui a probabilidade de conflitos e mal-entendidos, promovendo um ambiente de trabalho harmonioso.
5. Adapta-se à Velocidade do Mundo Digital
A comunicação assertiva permite uma comunicação direta e eficiente, adequando-se e correspondendo à velocidade exigida pelo mundo digital. Num ambiente tecnológico, onde a rapidez na tomada de decisões é vital, a habilidade de comunicar de forma assertiva torna-se um trunfo estratégico.
6. Fomenta um Ambiente de Trabalho Positivo
A comunicação assertiva promove um ambiente de trabalho positivo e saudável. Isto é particularmente relevante num setor onde o stress e a pressão são comuns. Colaboradores que comunicam de forma assertiva estão mais propensos a construir um ambiente de trabalho que valoriza a transparência e o respeito mútuo.
Numa era em que a tecnologia molda os rumos dos negócios, a comunicação assertiva destaca-se como uma competência fundamental. Ao investir no desenvolvimento dessa habilidade, os profissionais podem não apenas sobressair neste competitivo ambiente empresarial tecnológico, como também contribuir para o crescimento e sucesso contínuo das organizações em Portugal.
Saber dar feedback: O Alicerce do Crescimento Profissional
Num mundo onde as barreiras geográficas são cada vez menos relevantes, a comunicação efectiva é uma competência essencial. Colaboradores que articulam ideias de forma clara e persuasiva têm uma clara vantagem competitiva.
Seja em apresentações, reuniões ou na escrita diária, a capacidade de comunicar eficazmente torna-se uma habilidade distintiva.
A Olisipo reconhece a importância desta competência e inclui na sua oferta formativa o curso Comunicação e Feedback, proporcionando aos profissionais a oportunidade de desenvolverem suas habilidades de comunicação. Este curso abrange estratégias de comunicação verbal e não verbal, técnicas de apresentação, gestão de conflitos nas equipas, e como adaptar a mensagem ao público-alvo. Ao investir nesse curso, os participantes estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios comunicativos do ambiente de trabalho moderno.
A Integração de Competências para o Sucesso Profissional
Os cursos Comunicação e Feedback e Comunicação Assertiva, ambos incluídos no catálogo de formação da Olisipo, complementam-se para oferecer uma abordagem holística às competências necessárias no mercado de trabalho. A combinação destas habilidades proporciona aos profissionais uma vantagem competitiva, preparando-os para enfrentar os desafios complexos e interconectados do ambiente corporativo moderno.
Em conclusão, as skills de comunicação eficaz e o feedback construtivo são as espinhas dorsais do sucesso profissional no cenário atual. A Olisipo incorpora um compromisso em capacitar profissionais, oferece cursos abrangentes que preparam os participantes para enfrentar as necessidades desafiantes do mercado de trabalho em constante evolução. Ao investir nestas competências, os profissionais estão não apenas a acompanhar as tendências, mas também a moldar o seu próprio caminho para um sucesso profissional duradouro.
Num mundo cada vez mais acelerado e repleto de distrações digitais, a escuta ativa emerge como uma habilidade vital e muitas vezes subestimada. Explora a importância crescente da escuta ativa nos dias de hoje, especialmente no contexto de entrevistas e relacionamentos profissionais.
Num ambiente onde a verdadeira conexão humana é muitas vezes eclipsada pela tecnologia, compreendemos como a escuta ativa não só se tornou uma competência essencial para o sucesso profissional, mas também uma ferramenta indispensável para compreender e ser compreendido no meio da cacofonia que é a comunicação moderna.
Num inquérito da Accenture, 96% dos inquiridos responderam que eram sempre, ou quase sempre, bons ouvintes. Na verdade, um estudo da Scientific American revela que não é bem assim, e que a maioria das pessoas apenas retém cerca de metade de tudo o que lhes é dito. E isso é imediatamente a seguir a ouvir, por isso não vale culpar a memória fraca.
O que é a escuta ativa?
A escuta ativa significa ser um participante pleno nas tuas interações com outra pessoa e utilizar pistas verbais e não verbais tanto para absorver quanto para transmitir informações. Quando estás envolvido na escuta ativa, estás totalmente presente no momento — não estás a prestar atenção a notificações nos teus dispositivos inteligentes, a pensar se colocaste dinheiro suficiente no parquímetro ou a considerar se deverias ter escolhido um outfit diferente, nem mesmo a pensar no que dizer a seguir.
Por que é que a escuta ativa é tão importante numa entrevista?
A participação plena na tua entrevista como ouvinte ativo serve dois propósitos: Primeiro, transmite o teu verdadeiro interesse na posição ao entrevistador. Não estás a adotar uma abordagem dispersa na tua procura de emprego. Candidataste-te intencionalmente a esta posição e estás totalmente presente e participativ@ na experiência. Segundo, a escuta ativa permite-te captar pistas sobre a cultura da empresa que te indicarão se a posição, a empresa e a cultura da mesma serão indicadas para ti.
Como se manifesta?
Sinais de escuta ativa incluem:
Utilizar uma quantidade apropriada de contacto visual, bem como sorrisos e acenos para interagir e conectar com os outros oradores. A palavra-chave aqui é “apropriado“. Queres mostrar empatia, e não fazer a outra pessoa sentir-se desconfortável. (Não te esqueças de pestanejar!).
Boa postura e até inclinar-te ligeiramente para mostrar intenção. A tua linguagem corporal deve transmitir vigilância. Estás tão interessado, que estás “on the edge of your seat” para esta entrevista!
Parafrasear perguntas e reutilizar a linguagem da pergunta nas tuas respostas. Esta técnica mostra que compreendes o que te estão a perguntar e estás a aplicá-lo à tua resposta. E mais: também mostra que estás a responder a perguntas específicas, e não apenas a recitar respostas previamente memorizadas, ou até mesmo a tentar dominar a interação com uma agenda predefinida.
Não interromper: é importante deixar o interlocutor terminar o que tem a dizer, pois interromper apenas limita a tua compreensão do que ele/a tem a transmitir, e causa frustração para quem está a falar. Guarda perguntas, comentários ou observações para o fim.
Fazer perguntas abertas de acompanhamento quando tens a oportunidade. Um bom sinal de que usaste com sucesso a escuta ativa é quando a tua entrevista começa a parecer-se com uma conversa. Um claro sinal de desinteresse é quando um entrevistador ou entrevistado parece estar a percorrer uma lista de perguntas ou a fornecer respostas que não convidam a uma exploração mais aprofundada.
Como podes desenvolver habilidades de escuta ativa?
Praticar a atenção plena — a capacidade de estar totalmente presente no momento — ajudar-te-á a tornar-te um ouvinte ativo. Não precisas de embarcar numa prática completa de meditação, mas podes tornar-te um ouvinte mais ativo, ao reduzir o “multitasking” em todos os tipos de situações sociais. Começa por colocar o teu telemóvel de lado e desligar a televisão enquanto fazes uma refeição com a família ou amigos.
Faz
Não faças
Ouvir, mais do que falar
Dominar a conversa
Deixar o interlocutor terminar antes de responderes
Interromper
Fazer perguntas abertas (e não perguntas fechadas)
Terminar as frases da outra pessoa
Manter-te atent@ ao que está a ser dito
Ser precipitad@ nas tuas conclusões
Ganhar consciência dos teus próprios viés ou preconceitos
Responder com linguagem acusatória
Gerir as tuas emoções
Tornar-te argumentativo
Estar atent@ a ideias e oportunidades de solução de problemas
Demonstrar impaciência ou multitasking
Dar dicas verbais e não-verbais de que estás a ouvir
Compôr mentalmente as tuas respostas sobre o que dizer a seguir
Tentar escutar tanto sentimentos como conteúdo
Ouvir com viés ou manter-te fechad@ a novas ideias
Podes usá-la numa entrevista por telefone ou virtual?
Embora possa parecer desafiante, colocar a escuta ativa em prática numa entrevista por telefone ou virtual pode ser ainda mais importante do que durante uma reunião presencial. A maioria de nós adquiriu maus hábitos de multitasking. Mesmo que não consigas ver o entrevistador ou apenas os vejas através de um ecrã de computador, ainda podes transmitir toda a tua atenção, colocando-te numa zona tranquila e livre de distrações. Fecha o Slack/Teams, etc. e coloca o teu telemóvel em modo “não incomodar”.
Nunca te esqueças: a entrevista é uma via de dois sentidos. Se saíres da entrevista com a sensação de que se transformou numa conversa agradável com pessoas com as quais gostarias de passar mais tempo, isso é um sinal de que é possível prosperar naquele ambiente profissional específico.
Em resumo, a escuta ativa revela-se como um alicerce fundamental para a construção de relações significativas num cenário profissional contemporâneo. Ao transcender as barreiras impostas pela era digital, esta habilidade não apenas aprimora a comunicação, mas também estabelece uma base sólida para o entendimento mútuo. Nos dias de hoje, onde a conexão autêntica muitas vezes se perde em meio ao ruído da tecnologia, a escuta ativa destaca-se como um diferencial valioso, capacitando os profissionais a navegarem com sucesso através dos desafios interpessoais e a prosperarem em ambientes dinâmicos.
PS: Sabias que a Olisipo tem várias formações para complementar as tuas skills de comunicação:
No veloz mundo da tecnologia, a capacidade de comunicar eficazmente e pensar de forma criativa torna-se cada vez mais crucial para os profissionais de TI. Na era da transformação digital, onde a inovação é a chave para o sucesso, a Olisipo mantém-se comprometida com a evolução dos profissionais de tecnologia, e apresenta agora duas formações envolventes: Storytelling e Escrita Criativa. Estes cursos ultrapassam as barreiras tradicionais, proporcionando uma abordagem única para aprimorar as habilidades criativas e de comunicação de qualquer profissional no mercado atual.
Formação em Storytelling: A Arte de Cativar Audiências
Ao mergulhar no universo do storytelling, os profissionais têm a oportunidade de desenvolver a capacidade de contar histórias envolventes que transcendem linhas de código. Com técnicas narrativas poderosas, este curso de storytelling não ensina apenas a arte de contar histórias, mas também explora como integrar narrativas impactantes num contexto profissional. Afinal, uma solução técnica genial é ainda mais eficaz quando é apresentada de forma envolvente.
A formação explora métodos e ferramentas utilizados por especialistas na indústria do cinema e da televisão em Hollywood, adaptando-os ao contexto do storytelling comercial. Ao finalizar o curso, os participantes serão capacitados a construir histórias envolventes, capazes de emocionar, inspirar e motivar a ação.
Formação em Escrita Criativa: O Poder das Palavras
De forma complementar, o curso de Escrita Criativa oferece uma jornada que vai além da programação e documentação técnica. Na Olisipo, reconhecemos que a criatividade é uma força propulsora na solução de problemas complexos e na criação de soluções inovadoras. Este curso destaca como a escrita criativa pode ser uma ferramenta valiosa para inspirar novas ideias, resolver desafios de maneiras únicas e comunicar de maneira clara e persuasiva.
Consciente de que a comunicação muitas vezes é afetada por expressões monótonas e convencionais, a formação oferece ferramentas práticas para desbloquear a criatividade e escrever de maneira mais apelativa. O objetivo é equipar os participantes com as habilidades necessárias para criar textos claros, apelativos e distintos no vasto universo digital.
A escrita criativa é quase como um paninho do pó que devemos trazer na mala para, sempre que necessário, limpar um ou outro cotão que se aloja dentro de nós.
Ambos os cursos de Storytelling e Escrita Criativa são mais do que meras formações; são oportunidades para os profissionais de TI (e não só) transcenderem as barreiras tradicionais, incorporando elementos criativos nas suas práticas diárias. Ao investir nestas formações, não valorizamos apenas as competências técnicas, mas promovemos também uma abordagem holística ao desenvolvimento profissional.
A Olisipo, através do seu Learning Center, não apenas oferece cursos de alta qualidade, mas também se posiciona como uma aliada no desenvolvimento profissional. O Learning Center não é apenas uma plataforma de aprendizagem, mas um ecossistema que proporciona suporte contínuo aos profissionais de TI, dentro e fora da Olisipo, ajudando-os a aplicar as habilidades adquiridas num ambiente de trabalho.
Ao investir nestas formações, não capacitamos apenas os profissionais de TI para se destacarem nos seus respetivos campos. Também contribuímos para a formação das equipas do futuro: equipas mais inovadoras e colaborativas.
Em conclusão, a capacidade de contar histórias e pensar criativamente não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade no ambiente dinâmico de TI de hoje. E tu, como pensas que estas habilidades criativas podem transformar a tua jornada profissional no universo da tecnologia?
Para pedidos à medida e/ou para empresas, podes contactar diretamente o nosso Learning Center:
Desde o Covid que a saúde e bem-estar foram arrastados para primeiro plano no que toca às preocupações dos colaboradores, e desde então que não tem descido na sua lista de prioridades.
O retorno de investimento da saúde e bem-estar nos dias de hoje é menos sobre o investimento monetário (reduzindo custos) e mais sobre de facto fazer a diferença ao salvaguardar o atual e futuro bem-estar de uma equipa.
A empresa de sucesso de hoje empatiza com as circunstâncias pessoais e familiares dos seus colaboradores. Procura o sucesso de toda a equipa ao encorajar comportamentos saudáveis, recompensadores e sustentáveis, e ao oferecer apoio personalizado a cada um nos momentos mais importantes das suas vidas.
Baseado no estudo Global Talent Trends 2022-23 da Mercer, na visão de uma grande percentagem dos colaboradores, uma cultura centrada no bem-estar inclui:
Flexibilidade consciente: Apoiando as necessidades específicas dos seus colaboradores “móveis” (híbridos, remotos, nómadas digitais, expats, etc.) ao nível de benefícios;
Apoio por parte da liderança: Alinhando os seus benefícios aos valores, propósito e cultura da empresa;
Comunicação considerada: Investindo mais em plataformas digitais para apoiar as necessidades administrativas e comunicações de benefícios;
Saúde e bem-estar acessíveis: Investindo em novos programas de saúde e proteção de risco (e.g. adicionando novas coberturas nos seguros de saúde)
Para esses mesmos colaboradores, os benefícios mais valorizados e procurados, são:
Apoio com saúde mental, resiliência e problemas relacionais
Criação de um ambiente de trabalho saudável e de apoio (workloads realistas, dias sem reuniões, ambiente de trabalho positivo, cultura de confiança, etc.)
Benefícios mais inclusivos
Serviços de saúde remotos (consultas virtuais, etc.)
“It is clear that health and total well-being have become more central to the debate on the future of work.”
Till Leopold, World Economic Forum
Um em três profissionais trocaria um aumento salarial em prol de outros benefícios de saúde e bem-estar para si mesmo ou para a sua família. Estas opções não-monetárias podem ajudar a minimizar os riscos de hoje em relação à “espiral” de salário-preço, e é cada vez mais difícil pensar em remuneração monetária e benefícios de forma independente, pois ambos estão interligados.
As empresas começam a perguntar-se a si mesmas: “quando o foco principal dos profissionais deixar de ser o salário, por que tipo de benefícios seremos conhecidos?”. Com 77% dos colaboradores a confiarem que o seu empregador os irá ajudar a suportar custos de saúde, e 66% o mesmo com despesas imprevistas, são frequentemente as pequenas coisas que ficam na memória dos profissionais, como um empréstimo para a educação de um filho, apoios para navegar as burocracias financeiras, ou assistência na prestação de cuidados.
A inovação no que toca a benefícios requer uma escuta constante e uma análise externa frequente. Há 3 anos, um empregador considerava-se inovador apenas por oferecer acesso à telemedicina; hoje, este tipo de serviço já é um dado adquirido. O mesmo ocorrerá em breve com soluções ou cuidados domiciliários (particularmente importante para trabalhadores remotos/híbridos), o que era inédito na nossa realidade pré-pandemia.
Integrado na cultura de bem-estar na Olisipo e no nosso foco no colaborador, o seguro de saúde é um benefício essencial e o mais utilizado na empresa. Ao longo dos nossos quase 30 anos de existência, temos visto um aumento significativo na procura desta mais-valia, o que é um testemunho da sua importância para todos nós.
No caso específico de Portugal, todos sabemos que a saúde está cada vez mais cara. Em 2023, fomos confrontados com um aumento significativo no custo deste benefício, que para muitas empresas seria insustentável, mas nem isso nos fez mudar de ideias e desinvestir nas pessoas. Fazemos continuamente um esforço para manter este benefício com o mínimo de impacto nos custos para o utilizador do seguro: os nossos colaboradores e as suas famílias.
Este ano, a Olisipo renovou o Seguro de Saúde com a rede Médis, um dos maiores prestadores em Portugal, conhecida pela sua extensa e qualificada rede de prestadores de serviços de saúde. Esta parceria é um reflexo do nosso compromisso em proporcionar o melhor para todos os colaboradores da Olisipo.
Para ti, que já pertences a esta equipa de mais de 600 pessoas, relembro-te que tens à tua disposição no Portal do Colaborador a apólice com todos os detalhes para consulta, e ainda uma equipa de recursos humanos disponível para te ajudar sempre que precises.
No mundo do desenvolvimento de software, a qualidade do código é crucial para o sucesso de qualquer projeto. A automatização de testes de software é uma prática essencial que permite aos developers identificar e corrigir problemas de forma eficiente, garantindo a confiabilidade e a estabilidade das aplicações.
Exploremos então as ferramentas e estratégias fundamentais para implementar uma automatização de testes robusta, que proporcione uma base sólida para uma entrega de software de alta qualidade.
A Importância da Automatização de Testes
A automatização de testes oferece uma série de benefícios significativos. Em primeiro lugar, acelera o processo de verificação, permitindo que os testes sejam executados de forma rápida e consistente. Além disso, reduz a probabilidade de erros humanos, garantindo uma cobertura abrangente dos cenários de teste. Isso resulta num código mais sólido e confiável, proporcionando uma experiência superior para o utilizador final.
Ferramentas de Automatização de Testes
Existem diversas ferramentas poderosas disponíveis para a automatização de testes de software. Entre as mais populares estão:
Selenium
Uma das ferramentas mais amplamente utilizadas para testes de interface de utilizador, o Selenium permite a automatização de ações em navegadores web, oferecendo suporte para várias linguagens de programação.
JUnit e TestNG
JUnit e TestNG são frameworks de teste para Java que facilitam a criação e execução de testes unitários e de integração.
Jenkins e Travis CI são ferramentas de integração contínua que permitem a execução automática de testes em cada alteração de código.
Sabias que a área de Software Testing está implementada há mais de 30 anos no nosso país, com a aplicação das melhores normas internacionais reconhecidas?
A Expleo Group (antiga SQS AG – Software Quality Systems), é a maior referência mundial nesta área e é número um em formação de Qualidade de Software, e a Olisipo é a empresa escolhida para ser responsável pela divulgação, gestão e operacionalização do seu portfólio formativo em Portugal.
Estratégias eficazes para automatização de testes
Priorizar os Testes de Unidade
Começa por automatizar os testes de unidade, que verificam componentes individuais do código. Estes são rápidos de executar e fornecem feedback imediato sobre a integridade do código.
Adota Testes de Integração
Estes testes garantem que diferentes partes do sistema funcionam bem juntas. São cruciais para identificar problemas em cenários mais complexos.
Utiliza Testes de Aceitação Automatizados
Estes testes simulam a interação do utilizador com a aplicação, ajudando a garantir que os principais fluxos de trabalho funcionam corretamente.
Mantém uma Cobertura Abrangente de Testes
Certifica-te de que os testes cobrem todas as funcionalidades críticas da aplicação, garantindo que nenhum aspecto crucial é negligenciado.
Testa em Dispositivos Reais
Independentemente do website, tem sempre de ser testado em dispositivos e browsers reais. Não te esqueças que a fragmentação de dispositivos é uma das maiores preocupações para qualquer developer ou tester, e um bom website deve estar optimizado para diferentes configurações, viewports e resoluções de ecrã.
Implementa CI & CD
Integração e entrega contínuas (em inglês Continuous Integration ou CI, e Continuous Deployment, ou CD) são melhores práticas que te ajudam a certificar que os scripts de automatização estão sempre atualizados e integrados com as últimas mudanças na aplicação. CI ajuda a automatizar o processo de construção, enquanto CD automatiza o processo de entrega.
A automatização de testes é um componente essencial de CI/CD porque permite aos developers encontrar problemas cedo no ciclo de desenvolvimento, e previne erros de serem introduzidos no ambiente de produção.
Posto tudo isto, confirma-se que a automatização de testes de software é uma prática essencial para garantir a qualidade e a confiabilidade do código. Com o uso das ferramentas certas e a implementação de estratégias eficazes, os developers podem acelerar o processo de desenvolvimento e entregar software de alta qualidade de forma consistente. Ao fazer da automatização de testes uma parte integrante do ciclo de vida do desenvolvimento de software, as equipas podem entregar produtos mais confiáveis e satisfatórios para os seus clientes e utilizadores finais.
E tu, sempre sonhaste ser o melhor tester? Com a Olisipo, tens um fácil e certificado acesso a todos os cursos dos percursos oficiais ISTQB (International Software Testing Qualifications Board), a grande referência de conhecimento, formação e certificação de profissionais de Testes e Qualidade de Software em todo o mundo, e podes finalmente apanhá-los todos (aos bugs, claro!)
Na era digital em que vivemos, é impossível ignorar a cibersegurança e a sua importância tanto para empresas como indivíduos. Como profissionais de TI, manter boas práticas de cibersegurança não é apenas essencial para proteger de forma eficaz dados sensíveis, mas também para assegurar um fluido funcionamento de sistemas e rede. Estatisticamente, sabemos que com o início do ano letivo, aumentam as fraudes online, e por isso nunca é demais relembrar algumas das boas práticas de cibersegurança que podemos aplicar, todos os dias.
Priorizar um bom sistema de gestão de palavras-passe
Um dos aspetos fundamentais ainda que por vezes subvalorizado da cibersegurança é a gestão de passwords. Como um profissional de IT, dar o exemplo é crucial. Implementa passwords fortes e complexas para todas as tuas contas, e sê a pessoa que encoraja toda a gente na equipa a fazer o mesmo. Utiliza gestores de palavras-passe para gerar, organizar e guardar as passwords de cada plataforma , reduzindo o risco de acessos não autorizados.
De acordo com um artigo recente do New York Times, os dois melhores sistemas de gestão de passwords são o 1Password e o Bitwarden.
Atualizar frequentemente software e apps
Software e aplicações desatualizadas podem traduzir-se em vulnerabilidades sérias de segurança. Faz por regularmente atualizar todas as tuas aplicações e software, incluindo sistemas operativos, antivírus, e aplicações third-party. Automatizar updates também poderá poupar-te algum tempo e assegurar que os teus sistemas estão sempre equipados com os patches de segurança mais recentes.
Implementar autenticação de dois fatores (2FA)
A autenticação de dois fatores (two-factor authentication) acrescenta uma camada adicional de segurança para além da password. Ativa a 2FA sempre que possível, obrigando assim os utilizadores a inserir uma segunda forma de autenticação, por exemplo em forma de código único enviado para o telemóvel. Este passo extra adiciona uma resistente barreira contra acessos não autorizados, mesmo que a password seja comprometida.
De acordo com este artigo, os quatro melhores métodos de autenticação de dois fatores são:
4. Autenticação de dois fatores à base de SMS
3. Apps de autenticação
2. 2FA Push-based
1. 2FA Hardware-based
Garantir ligações de Rede e Wi-Fi Seguras
Para os profissionais de TI, garantir ligações de rede seguras é, como sabemos, uma boa prática fundamental. Certifica-te de que a tua rede Wi-Fi está protegida com uma senha forte e utiliza a encriptação WPA3. Implementa firewalls e sistemas de detecção de intrusões para monitorizar o tráfego da rede e detectar atividade suspeita em tempo real.
Realizar regularmente cópias de segurança de dados:
A perda de dados devido a ciberataques ou avarias de hardware pode ser catastrófica. Estabelece uma rotina para efetuar cópias de segurança regulares dos dados, tanto em armazenamento em cloud como em cold storage. Soluções de cópias de segurança baseadas na nuvem podem garantir uma camada adicional de proteção contra a perda de dados, garantindo a continuidade do negócio perante eventos inesperados.
Educar e sensibilizar:
A educação é muitas vezes o primeiro passo e uma poderosa ferramenta na luta contra ameaças cibernéticas. Organiza sessões regulares de sensibilização para a cibersegurança com os teus colegas para os manter informados sobre os riscos mais recentes e as melhores práticas. Incentiva constantemente comportamentos vigilantes, como a identificação de e-mails de phishing e a denúncia de atividades suspeitas.
Para além de sensibilizar os outros, uma formação contínua em cibersegurança e a obtenção de certificações relevantes, como CompTIA Security+, Certified Information Systems Security Professional (CISSP), CyberSafe – CyberSec First Responder, Certified Information Security Manager (CISM), é algo particularmente relevante para qualquer profissional de IT.
Assegurar dispositivos móveis:
Os dispositivos móveis são um ponto de entrada extremamente comum para ciberataques. Implementa medidas de segurança em smartphones e tablets, incluindo a possibilidade de eliminação remota e encriptação. Evita sempre que possível ligar-te a redes Wi-Fi públicas não seguras e utiliza redes privadas virtuais (VPNs) para uma proteção adicional.
No cenário em constante evolução das ameaças cibernéticas, os profissionais de TI desempenham um papel fundamental na proteção de ativos digitais e na manutenção da integridade dos sistemas. Ao seguir estas práticas simples, mas eficazes, de higiene de cibersegurança, os profissionais de TI podem dar um exemplo forte, promover uma cultura de consciencialização para a segurança e contribuir para um ecossistema digital mais seguro. Lembra-te de que a cibersegurança é uma responsabilidade partilhada que requer vigilância contínua e medidas proativas.
No dia-a-dia dinâmico do desenvolvimento de software, onde a capacidade de resposta, escalabilidade e processamento de dados em tempo real são importantíssimos, a programação reativa emergiu como um verdadeiro paradigma transformativo. Enraizado na necessidade de lidar com as complexidade das aplicações de hoje, este modelo oferece um novo approach que se foca numa programação orientada a eventos, sem bloqueio e assíncrona. Ao utilizar o poder de fluxos de dados (streams) e ao propagar mudanças de dados de forma reativa, este paradigma de programação tem vindo a revolucionar a forma como os developers constroem aplicações responsivas e resilientes.
Exploremos então os vários princípios-chave, particularidades e aplicações no mundo real deste tipo de programação.
Compreender a Programação Reativa
Na sua essência, a programação reativa é um paradigma de programação declarativa que permite aos developers lidar com fluxos de dados assíncronos e reagir a mudanças de uma forma mais eficiente e organizada. Contrariamente à tradicional programação imperativa e que se define explicitamente às operações passo-a-passo, aqui expressam-se as relações entre dados e eventos. Existe um approach mais funcional e focado em eventos, onde os dados fluem através de pipelines e transformações, reagindo a mudanças sem bloquear o fluxo de execução.
Princípios-chave e principais características
A programação reativa adere a vários princípios-chave que regulamentam o seu comportamento:
1. Assincronia
Os sistemas reativos são dos melhores a gerir tarefas assíncronas, permitindo às aplicações manter-se responsivas e ter uma performance eficiente, mesmo sob pesadas cargas de trabalho.
2. Foco em eventos (event-driven)
Ao enfatizar a importância de eventos e fluxos de dados, permite-se às aplicações reagir de forma instantânea a mudanças nos dados, garantindo capacidade de resposta em tempo real.
3. Escalabilidade
Os sistemas reativos estão desenhados para escalar horizontalmente, distribuindo tarefas em múltiplos nós (nodes) e gerindo uma maior procura de forma rápida e sem problemas.
4. Resiliência
A programação reativa promove a tolerância à falha (fault tolerance) e degradação graciosa (graceful degradation), fazendo com que as aplicações recuperem de falhas e se adaptem às condições em mudança.
Aplicar a programação reativa a cenários no “mundo real”
A programação reativa tem diversas aplicações em variados domínios:
As abordagens reativas são ideais para gerir fluxos de dados contínuos, tornando-os valiosos para aplicações que lidam com dados em tempo-real como feeds de social media, dados de sensores em IoT, e dados de mercados financeiros.
3. Sistemas distribuídos
Em arquiteturas distribuídas, a programação reativa ajuda a construir microserviços resilientes e a gerir a comunicação entre componentes de forma eficiente.
Desafios à programação reativa
1. Curva de aprendizagem
Os developers mais acostumados à programação imperativa poderão encontrar uma curva de aprendizagem aquando da transição para a programação reativa e o seu paradigma funcional e focado em eventos.
2. Complexidade
Os complexos fluxos de dados e cadeias de eventos podem requerer um design e gestão cuidadosos para que se evitem armadilhas como controlo de contrapressão (ou backpressure) e afunilamento (ou bottleneck) de desempenho.
Exemplos reais
O que preciso de fazer para passar a programar de forma reativa?
Se pensas dar os primeiros passos no mundo da programação reativa, há que considerar o seguinte:
1. Uma base forte de programação assíncrona
É essencial ter uma sólida compreensão dos conceitos de programação assíncrona. Familiariza-te com callbacks, promessas e async/await em linguagens como JavaScript ou Kotlin. Estas bases irão permitir-te compreender os conceitos reativos que virão a seguir.
2. Compreender os conceitos centrais
Perceber os conceitos centrais da programação reativa é absolutamente crucial. Foca-te em ser um mestre de conceitos como Observables, Observers, e Subscribers. Um Observable representa um stream de dados ou eventos, enquanto que os Observers e Subscribers reagem às mudanças nos Observables. Podemos dizer que estes são o cimento e os tijolos da programação reativa.
3. Tecnologias mais utilizadas
Várias tecnologias e bibliotecas populares permitem aos developers implementar programação reativa de forma eficiente. Para JavaScript, RxJS (Reactive Extensions for JavaScript) é a biblioteca principal que oferece uma vasta coleção de operadores e ferramentas reativas. Para Java, Spring WebFlux oferece um robusto suporte reativo . Outras linguagens como Kotlin e Swift também têm as suas respetivas bibliotecas reativas que são largamente utilizadas dentro dos seus próprios ecosistemas.
4. Explorar Frameworks reativas
Para poder verdadeiramente experienciar o poder da programação reativa, explorar frameworks reativas pode ser sem dúvida benéfico. Por exemplo, React.js em frontend e Spring Boot com WebFlux em backend pode ser uma poderosa combinação para construir aplicações web reativas.
5. Melhores cursos e recursos de aprendizagem
Conforme a programação reativa vai ganhando popularidade, mais e mais recursos de aprendizagem e cursos vão surgindo para te ajudar a ficar 100% confortável com todos estes conceitos. Websites como Udemy, Coursera e Pluralsight oferecem cursos em programação reativa para diferentes níveis de experiência. Procura cursos com exercícios práticos e aplicações no mundo real para poder solidificar os teus conhecimentos.
Nada substitui a experiência prática, e a programação reativa não é excepção. Faz por trabalhar em projetos hands-on que envolvam streams em tempo real, arquiteturas com foco em eventos, e UIs responsivos. Construir aplicações web reativas ou integrar recursos reativos em projetos existentes vai aprofundar os teus conhecimentos e capacidades.
7. Colabora e aprende
Junta-te a comunidades online, foruns e grupos nas redes sociais dedicados à progração reativa. Comunicar com developers que estão a passar ou já passaram pelo mesmo processo e têm conhecimentos para partilhar traz-te insights valiosos e oportunidades de aprendizagem. Participar em hackathons ou desafios de coding que incorporam elementos reativos pode também ser uma ótima maneira de te desafiar e aprender.
A programação reativa emerge assim como um poderoso paradigma que se foca nos principais requisitos no desenvolvimento de software moderno. Ao priorizar a assincronia, as arquiteturas centradas nos eventos e a escalabilidade, este modelo empodera os developers a construir aplicações altamente responsivas e eficientes.
À medida que o desenvolvimento de software continua a evoluir, integrar os princípios da programação reativa irá provar-se crucial para se manter na vanguarda da inovação e entregar experiências de utilizador superiores. Com a sua habilidade única de gerir em tempo real dados e tarefas assíncronas, a programação reativa coloca-se no caminho de se tornar uma ferramenta indispensável para developers que queiram vingar neste panorama em constante mudança que é a tecnologia.
No reino sempre em evolução das tecnologias da informação, onde a rápida inovação é a norma, as formas tradicionais de gestão de projetos têm cada vez mais dificuldades em se manter a par. E é aí que entram em cena as metodologias Agile – um transformativo conjunto de frameworks flexíveis e interativos que têm revolucionado a forma como os profissionais de TI vêm e abordam as suas tarefas diárias. Tal como na alquimia, que se dizia transformar chumbo em ouro, também as metodologias Agile geram resultados extraordinários, lançando um approach dinâmico à gestão de projetos, fomentando a colaboração e adaptabilidade.
Exploremos então as várias formas como o Agile eleva as vidas diárias dos profissionais de TI, desbloqueando uma maior produtividade e alcançando o sucesso.
Enfatiza a colaboração e comunicação
Um dos princípios-chave do Agile é o seu foco em que equipas transfuncionais trabalhem em conjunto, de forma colaborativa. As práticas Agile, tais como as reuniões diárias “stand-up”, encorajam a comunicação aberta, permitindo aos membros das equipas partilhar progresso, desafios e atualizações. Isto fomenta uma cultura de transparência, mandando abaixo silos organizacionais (estes silos são uma metáfora que remete a equipas, indivíduos ou até plataformas que trabalham de forma isolada dentro da empresa e que têm dificuldades em comunicar com o exterior) e certificando que toda a gente está alinhada com os objetivos de um projeto. O resultado é uma maior eficiência, reduzidos problemas de comunicação e uma mais rápida tomada de decisão.
Entrega valor incremental por meio do desenvolvimento iterativo
As metodologias Agile promovem a entrega de pequenas e incrementais melhorias ao longo do tempo, em vez de esperar por um produto final monolítico. Os profissionais de TI podem experienciar a satisfação de ver o seu trabalho ir ganhando vida através de iterações regulares, dando-lhes também a oportunidade de receber feedback de stakeholders mais cedo no processo de desenvolvimento. Este approach iterativo permite melhorias contínuas e rápidos ajustes baseados nos requisitos atualizados, o que resulta num produto final que melhor se adequa às necessidades do utilizador.
Adapta-se aos requisitos e prioridades que vão mudando
No panorama dinâmico de TI, é normal que os requisitos e prioridades mudem. As metodologias Agile abraçam esta realidade, ao permitir que os profissionais de TI se adaptem e ajustem rapidamente. O uso de histórias de utilizadores e sessões de refinamento de backlog permite que as equipas voltem a priorizar tarefas com base nas necessidades do negócio, mudanças do mercado ou feedback dos stakeholders. Ao evitar um planeamento demasiado rígido e a incluir a flexibilidade, as metodologias Agile ajudam os profissionais de TI a permanecer responsivos e entregar valor mesmo em circunstâncias incertas.
Encoraja a aprendizagem e melhoria contínuas
As metodologias Agile encorajam uma cultura de aprendizagem e melhoria contínuas. Reuniões retrospectivas no final de cada iteração dão espaço às equipas para refletir nos seus processos, identificar áreas de melhoria, e celebrar sucessos. Este compromisso para com a aprendizagem reforça um sentimento de propriedade e responsabilidade, motivando os profissionais de IT a tornarem-se mais proativos e organizados no seu trabalho.
Melhora a comunicação com stakeholders e satisfação de clientes
Ao envolver os stakeholders durante o processo de desenvolvimento, as metodologias Agile garantem que os projetos estão alinhados com os objetivos de negócio, bem como as necessidades do cliente. Demonstrações regulares de características funcionais permitem aos stakeholders dar feedback atempado, minimizando o risco de atrasos e garantindo que o produto final vai de encontro às expectativas.
“Intelligence is the ability to adapt to change.”
Stephen Hawking
As metodologias Agile já há muito que vêm transformando a forma como os profissionais de IT trabalham, proporcionando uma abordagem flexível, colaborativa e iterativa à gestão de projetos. Ao enfatizar a colaboração, adaptar à mudança de requisitos, e possibilitar melhorias contínuas, o Agile permite aos profissionais de IT melhorar as suas experiências no dia-a-dia, o que eventualmente leva a um aumento da produtividade e de resultados positivos em projeto. Ao abraçar os princípios Agile, estes profissionais estão mais bem preparados para enfrentar os desafios do mundo do IT e entregar valor aos stakeholders com eficiência e confiança.
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