O teletrabalho trouxe muitos desafios às mães e exigiu uma rápida e constante adaptação. Ainda assim, há boas aprendizagens que as mães da Olisipo retiram destes momentos atípicos e que, neste Dia da Mãe, partilham connosco.
“Passar mais tempo com o meu filho foi muito bom. O Lourenço começou a gatinhar na semana a seguir a termos começado o teletrabalho. No segundo confinamento, ele estava mais crescido, mais autónomo, e o nível de preocupação é muito inferior. Consegui perceber que ele tinha uma relação de amor-ódio com o gato e que não gosta de atividades que envolvam sujar as mãos, tipo ‘digitintas’ ou plasticina. A nível profissional, sempre fui muito exigente comigo própria e com todas as mudanças que aconteceram aceitei que sou humana e que neste momento tinha de me dar alguma flexibilidade. Estou mais paciente agora”.
Catarina Cruz, Business Unit Leader Aveiro/Porto
“O Tiago era muito pequenino no primeiro confinamento, acabava por estar ali no espaço dele sob supervisão só porque era bébé. Mas agora neste já começamos a notar mais diferenças. Mesmo com as suas dificuldades, que há, claro, há muitos momentos bons e pudemos por exemplo ver a evolução dele no gatinhar, começar a explorar a casa… Tem sido bom passar mais tempo com ele, porque mesmo ele estando na creche posso ir buscá-lo mais cedo do que se estivesse no escritório. Tinha de passar muito tempo no trânsito antes e isso agora não existe, há mais tempo livre. E como também temos o nosso quintal conseguimos brincar com ele ao ar livre e é ótimo para ele”.
Ângela Raposo, Talent Manager
“Foi um desafio gigante ao início, foi aprender como gerir uma equipa em teletrabalho e ter uma criança de 18 meses. Tivemos de coordenar as agendas aqui em casa com a dele, que é uma agenda completamente flexível. Mas houve muitas coisas boas, eu nunca tinha estado tanto tempo com o Gonçalo desde que ele tinha nascido, todos os dias há coisas novas e começamos agora a ver traços da personalidade dele. E agora tenho a vantagem enorme de ir buscá-lo a horas que me permitem ter ainda tempo para usufruir da companhia dele depois do trabalho. Há uma grande lição nesta situação toda que, com filhos, sentimos muito na pele: apreciar as pequenas coisas, as pequenas conquistas e liberdades que vamos recuperando”.
Paula Peixoto, HR Director
“Nós, pais, já tínhamos uma relação muito próxima com o Pedro. Mas claro que há pequenas coisas que se transformaram. Por exemplo, começou a ter outras tarefas domésticas porque tivemos de tratar mais da casa, estávamos confinados. Tem 19 anos, já é muito ‘senhor do seu nariz’, mas há pequenas coisas que depois descubro com ele, tudo ligado a tecnologia: mostra-me projetos do curso da universidade e sites de internet, fala das aulas online… Passamos mais tempo juntos agora em teletrabalho, fazemos mais refeições juntos, temos chamadas de vídeo com a família; algumas dinâmicas alteraram-se e tem sido bom”.
Sandra Joaquim, Learning Sales Manager
“Nós mudamos de casa, para uma moradia, pouco antes do segundo confinamento e agora posso passar mais tempo com o meu filho, brincarmos ao ar livre no jardim. Puxei muito pela criatividade, em todos os aspetos, o Tomás é um miúdo que puxa muito por nós. Não quer estar parado e tive de arranjar atividades além das da escola, e eu que pensei que não tinha jeito nenhum para essas coisas consegui fazer isso. Comecei a reparar na curiosidade dele pelos bichos, pelos insetos no campo, não tem medo nenhum. Como posso ir buscá-lo mais cedo à escola, conseguimos que ele aproveite esse tempo a brincar na rua, nem que seja meia hora”.
Mumtaz Meireles, Talent Acquisition
“Sinto que com estas mudanças que aconteceram a nível de não estar no escritório fizeram-me ganhar muito a nível pessoal e de qualidade de vida. Havia coisas que eu não conseguia fazer há anos e agora consigo ter mais tempo para ficar com o meu filho. Durante a semana, em vez de estar horas no trânsito, eu consigo tratar de coisas e já não ficam acumuladas para o fim de semana, então aproveito melhor com o Francisco esse tempo, depois. O que me marcou mais foi eu ser a segunda pessoa que o viu a começar a andar, porque eu estava em casa com ele em teletrabalho. Senti-me muito feliz”.
Andreia Agostinho, Learning Sales Manager
“Foi muito importante estabelecer melhores regras e rotinas. O facto de a escola ter continuado, mesmo em tele-escola, foi uma ajuda para criar essas rotinas e também para nós, pais, sermos mais assertivos connosco e com ele. Algo que notamos como evolução no Afonso foi que, embora já falasse bem, ele agora já constrói frases e está muito melhor em termos de estruturação do pensamento. E acho que ganhou outras competências por estar em casa connosco, foram coisas que fizemos aos poucos com ele e juntos. Sinto também que é muito bom conseguirmos passar mais tempo juntos; é ótimo eu conseguir ir buscar o meu filho mais cedo à escola, ou às 18h eu já estar em casa e ter mais tempo para ele”.
Filipa Costa, Talent Acquisition
“Eu tenho uma relação muito boa com as miúdas, o confinamento ainda nos veio aproximar mais. Elas são totalmente diferentes mas agora estão muito próximas, noto essa cumplicidade a crescer. Também fazemos muitos jogos, assim tipo cartas e tabuleiro, tivemos de nos reinventar. Então estabelecemos que, depois do jantar, há sempre um jogo para fazer. A mais nova já era muito organizada e agora noto que ela tem tudo muito bem definido na sua rotina, quase até demais; com a mais velha, é o oposto, mas tem uma alegria contagiante, está sempre bem disposta. Canta e dança e ri… e agora passar mais tempo, por conta do teletrabalho, com ela é impossível eu não me sentir também assim alegre e rir com ela”.
Carla Almeida, Financial Manager Olisipo Way