Os momentos de mudança trazem maior importância à gestão emocional que fazemos em cada desafio. “Como gerir e adaptar as minhas emoções e a minha identidade a este momento de mudança?”
Ao contrário das epidemias anteriores, o coronavírus está sob as lentes ampliadas de um sistema dos media, onde há uma colisão entre os media tradicionais e o social media.
O medo leva as pessoas a agir como se preparassem, talvez, para o “apocalipse”. O medo é, no seu mais básico, um mecanismo de sobrevivência. É altamente adaptável e pode ser acionado por uma ameaça percebida. O nosso medo do coronavírus e da pandemia é multifacetado. Existe o medo do desconhecido. O medo da doença. O medo do contágio.
Obviamente, alguns de nós são mais propensos ao medo do que outros. De facto, o pânico generalizado é uma forma de contágio emocional. Simplesmente definido, o contágio emocional é a transferência de humor e sentimentos de uma pessoa para outra. Isso acontece o tempo todo num nível micro e geralmente é inofensivo, como um bocejo que se pega, de uma pessoa para outra. Porém, no nível macro, o contágio emocional pode ser perigoso pois pode interferir na tomada de decisões lógicas e consistentes.
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