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A cibersegurança nas organizações passa por todos os colaboradores

O utilizador é sempre o elo mais fraco da cibersegurança e a prova disso são os mais recentes ataques a grandes organizações portuguesas. Capacitar os utilizadores e apostar na prevenção é o caminho mais barato para alcançar a segurança da informação e dos sistemas.

Uma questão sempre presente

As ameaças que as organizações enfrentam podem chegar por diferentes vias e através de brechas que, à vista de todos, por vezes não são valorizadas. Com o aumento das tarefas realizadas através da internet, apoiadas pela expansão do teletrabalho, é fulcral olhar para o fator humano que contribui para potenciar os riscos vividos.

Só nos últimos 4 meses de 2021 registaram-se 100 mil ciber ataques, um aumento 17,5% no número de ameaças face aos 4 meses anteriores. Também a Microsoft dá conta de quase 36 mil milhões de ataques com emails phishing, sem que os fatores de segurança e autenticação dos seus utilizadores tivessem sido fortalecidos ou revistos.

Prova disto mesmo são os ataques informáticos mais recentes a organizações de grande dimensão, como a operadora Vodafone, o jornal Expresso ou o grupo Germano Sousa. Se empresas desta envergadura vêem a sua atividade afetada, como ficam outras organizações?

De acordo com o estudo Global Risks Report 2022 realizado pelo Global Forum, estas ameaças à cibersegurança continuam a assumir-se como um dos grandes desafios para toda a sociedade, superando as respostas previstas para as solucionar.

Além de colocarem em causa informação e dados geridos na organização, os ataques informáticos causam sérias disrupções na produtividade das equipas e comprometem a segurança de informações geridas internamente.

Por fim, não poderemos ignorar como estas falhas de segurança colocam em causa a boa imagem e reputação da organização, influenciando de forma negativa os seus resultados e crescimento.

Por estes motivos, a figura dos especialistas em cibersegurança ganha cada vez maior destaque, num contexto onde o mercado assenta de forma crescente em tecnologias, canais de comunicação e plataformas online.

Assim, é importante preparar todos os colaboradores para saber lidar com as falhas de segurança a que as equipas e toda a organização estão expostas, diariamente. Do utilizador de software ao especialista em ciber security, sem esquecer o programador ou o responsável por Testes e QA, a aposta deve ser feita em todas as frentes para prevenir e solucionar ameaças.

Preparar os colaboradores

A aposta em formação especializada é fundamental para levar a missão de segurança a bom porto, independentemente da dimensão da organização.

É importante que todos estejam informados sobre as ameaças que se enfrentam diariamente nas diferenças funções desempenhadas, para compreender as potenciais “portas de entrada” a ataques.

A partir dessa identificação, será possível adquirir competências para fazer face a esses ciber ataques logo num primeiro nível: o da prevenção.

Conhecendo os detalhes sobre as vulnerabilidades que potenciam ataques informáticos, torna-se possível capacitar equipas e especialistas para atuar na prevenção das ameaças.

Através da identificação das certificações mais atuais na área, como aquela focada na norma ISO/IEC, e das formações adequadas a cada equipa, a organização consegue aprofundar competências e desenvolver as respostas mais eficazes.

Num nível seguinte, é possível criar uma resposta eficaz na resolução das falhas identificadas, assim como desenvolver as posturas e os procedimentos mais acertados para o futuro.

Neste âmbito, deverá ser tida em conta tanto a área de atuação como a senioridade dos especialistas, de modo a encontrar as opções mais relevantes para cada caso e, dessa forma, potenciar a aprendizagem.

Sem um plano de ação claro para todos, a organização enfrenta maiores riscos na área da cibersegurança. Reconhecer o fator humano como um elemento que acarreta risco é fundamental para se criar um quadro de atuação concertado entre todos os profissionais, contribuindo para assegurar a continuidade das operações em segurança e para alcançar melhores resultados contra as falhas informáticas.

Investir na formação em cibersegurança dos especialistas é fundamental para prevenir ameaças e reforçar a segurança informática de toda a organização.

Conte com o seu parceiro de formação para identificar as ações formativas mais relevantes para cada área técnica e nível de conhecimento, de modo a potenciar e aprofundar as práticas mais atuais e relevantes para cada equipa.

Prepare uma resposta eficaz com formação certificada e especializada em cibersegurança:

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Formação para colaboradores: como responder ao desafio num universo com 500 talentos?

Saiba como pode estruturar o melhor modelo de formação para as suas equipas e elevar os resultados da organização. Mesmo com um universo de grande dimensão, o desafio pode ser superado para potenciar a aprendizagem dos seus talentos.

Deve a organização investir na formação para colaboradores?

Se esta pergunta paira no ar, é importante perceber que, hoje, os benefícios da formação dos seus colaboradores vão muito para além do impacto individual nos profissionais.

As constantes novidades e exigências no mercado das TI mostram como é tão relevante apostar em Learning&Development para as equipas. Sem desenvolver as competências adequadas ou atualizar conhecimentos, será muito difícil responder às necessidades que emergem.

Em simultâneo, o turnover de especialistas continua a estar no top das prioridades a resolver em TI. A retenção de talento é largamente beneficiada pelo investimento num plano formativo relevante para os profissionais, que assim aprofundam a sua especialização e, até, exploram outros percursos de crescimento. O aumento de excelentes resultados ao nível individual traz, naturalmente, o sucesso global das equipas e crescimento para a organização.

O investimento na formação dos colaboradores surge como a solução mais certeira para atender a esses desafios, elevando os resultados da organização e colocando-a em destaque num mundo de grande competitividade.

Como desenvolver um plano para um universo tão vasto?

Pensar em formação para um grupo diversificado e numeroso pode parecer avassalador. Quantos perfis contemplamos? Qual a melhor modalidade? Serão as necessidades transversais? Como desenhar o melhor plano de formação?

A formação para os colaboradores na Olisipo “é algo em que apostamos seriamente, queremos realmente que a formação faça parte do seu percurso”, revela a Diretora de RH, Paula Peixoto. Só em 2021, contemplando cursos em video learning e aulas em direto, os colaboradores Olisipo somaram mais de 11500 horas de aprendizagem, evidenciando como as ferramentas disponibilizadas potenciam a sua formação.

Em 28 anos dedicados ao acompanhamento de carreiras, temos desenvolvido diferentes estratégias e afinado as melhores opções de acordo com os perfis dos nossos talentos, das suas ambições e das exigências no mercado, sendo que nos últimos anos a personalização dos planos é cada vez mais uma tendência.

Pensar em grande

Olhando para o universo de talentos na organização, é possível definir um plano de formação para colaboradores de carácter mais global. Entre as formações contempladas, deverão contar-se tantas de carácter técnico como comportamental.

Desenhar um plano formativo para uma escala tão vasta envolve os colaboradores na cultura de aprendizagem que a organização quer apoiar, diz a Diretora de RH. Em simultâneo, a divulgação desse plano evidencia a aposta em ações formativas específicas para diferentes hard skills e soft skills, motivando os especialistas a tomar um papel ativo na sua aprendizagem e evolução.

Mas sobretudo pensar em pequeno

Olhando para uma organização com centenas de perfis diferentes e um universo muito vasto de colaboradores, como é o caso da Olisipo, a melhor estratégia passa por ter em conta as particularidades de cada área e dos seus especialistas.

Como forma de melhor responder ao desenvolvimento de cada área de atuação, a aposta deverá passar por criar “diferentes percursos formativos e de especialização, encaixando na atividade dos colaboradores para essa evolução profissional”, aconselha Paula.

Ilustração de um percurso formativo implementado para os colaboradores Olisipo, no nível Onboarding, pelo qual todos os especialistas começam quando entram na organização. A partir deste, seguem um plano detalhado de acordo com a sua área de atuação e especialização.

Em coordenação com o Learning, parceiro de formação Olisipo, é possível identificar as necessidades das equipas e dos especialistas. A partir dessas, desenha-se um plano à medida e que se poderá estender no tempo com vista à atualização de conhecimentos, especialização e nível avançado nos conhecimentos obtidos.

Além disto, as diferentes modalidades a partir das quais se desenvolve a formação vêm potenciar a aprendizagem, respondendo à disponibilidade, constrangimentos e expetativas dos colaboradores.

No caso da Olisipo, adaptando o formato presencial às plataformas digitais, a Diretora de RH revela que “temos tido muita adesão ao Live Training, que permite aos formandos continuar a participar e interagir em tempo real na formação”.

A especialização dos talentos poderá ser conquistada a médio e longo prazo, pelo que os planos formativos devem contemplar opções diferentes. Por um lado, as ações podem procurar colmatar lacunas de conhecimento urgentes. Por outro, será preciso estruturar a aprendizagem com vista ao aprofundamento das competências introduzidas com a experiência de trabalho.

Disponibilizar formação é um elemento fundamental para a distinção da organização no mercado. Por um lado, potencia a atração e retenção de talento; por outro, promove a produtividade e o alcance de resultados de excelência ao nível individual e global.

Tendo em conta que cada equipa é diferente, será importante investir em formação à medida e de acordo com as suas particularidades. Num universo com centenas de colaboradores ou numa equipa de menor dimensão, esta é a estratégia vencedora para todas as organizações que pretendem chegar mais longe.