No cenário empresarial atual, onde a tecnologia desempenha um papel crucial, a cibersegurança emerge como um pilar fundamental para as empresas tecnológicas. A segurança de dados está, cada vez mais, na ordem do dia para os profissionais e as organizações.
Enquanto as ameaças proliferam no mundo digital e online, colocando em risco a segurança de informações e a própria continuidade dos negócios, é essencial apostar na formação dos especialistas para prevenir e mitigar falhas catastróficas.
Além dos regimes de proteção de dados, que é imperativo conhecer e fazer cumprir dentro da organização, há diferentes protocolos de segurança a conhecer e manter. Através da formação dos seus especialistas, as organizações preparam as suas equipas para saber identificar, prevenir e solucionar eventuais ameaças.
As empresas tecnológicas, impulsionadas pela inovação constante, estão cada vez mais dependentes de infraestruturas digitais. No entanto, esta evolução também traz consigo uma série de desafios, com ameaças cibernéticas sofisticadas a evoluírem à medida que a tecnologia avança. A proteção contra ataques cibernéticos tornou-se uma necessidade premente para garantir a continuidade dos negócios.
Ameaças Emergentes
Os profissionais e gestores nas empresas tecnológicas devem estar cientes das ameaças emergentes. Desde ataques de ransomware até tentativas de phishing cada vez mais elaboradas, as organizações enfrentam um campo de batalha digital complexo. A perda de dados sensíveis, interrupções nos serviços e danos à reputação são algumas das sérias consequências que podem resultar de falhas na cibersegurança.
As empresas também devem considerar tudo o que está em risco quando se sofre um ciber-ataque. Desde reputação de marca danificada, à possível exposição de informação sensível, um ciber-ataque pode ser bastante custoso. Em 2022, hackers e grupos de cibercrime lucraram cerca de 456.8 milhões de dólares em ransomware. A maioria das organizações não conseguiria suportar um ataque de grande escala. Por exemplo, um sistema de saúde reportou recentemente que perdera 150 milhões de dólares num ataque de ransomware em 2022, incluindo custos pela paralização da operação durante o dito ataque.
Proteger Ativos Digitais
A implementação de medidas robustas de cibersegurança é crucial. As empresas devem adotar uma abordagem holística, incluindo a utilização de firewalls avançadas, sistemas de detecção de intrusões, e políticas de gestão de acessos. A criptografia de dados, a atualização regular de software e a formação contínua dos colaboradores são igualmente importantes para criar uma defesa sólida contra ameaças digitais.
Um estudo recente pela Mandiant indicava que 67% das empresas acredita que os seus managers e gestores desvalorizam o risco de ciber-ataques à sua organização.
A cibersegurança não é apenas uma questão técnica, mas também uma questão ética. As empresas têm a responsabilidade de proteger não apenas os seus interesses, mas também os dados dos clientes e a integridade do ecossistema digital. A adoção de práticas éticas na gestão da cibersegurança contribui para a construção de uma reputação sólida e sustentável.
Conformidade Regulatória
Num ambiente empresarial cada vez mais regulamentado, a conformidade com normas de cibersegurança é obrigatória. Profissionais e gestores têm a obrigação de se familiarizar com as regulamentações locais e internacionais, adaptando as práticas de segurança para garantir o cumprimento de requisitos legais. A não conformidade pode resultar em penalizações financeiras e danos à reputação da empresa, para além dos riscos inerentes a uma fraca proteção contra ameaças cibernéticas.
Uma tendência que tem vindo a tornar-se mais evidente são os esquemas em que é utilizada tecnologia “deepfake” para a extorsão de fundos, tanto de particulares como de empresas. Casos como este, em que um funcionário do departamento financeiro de uma empresa multinacional foi enganado e levado a transferir 25 milhões de dólares, por pensar que estaria a comunicar com o CFO da empresa, bem como vários outros membros, poderia ter sido evitado, caso já estivessem implementados protocolos para garantir o cumprimento de standards regulamentações locais e internacionais.
Educação e Sensibilização
A cibersegurança não é apenas uma questão técnica, mas também comportamental. É essencial sensibilizar e educar os colaboradores sobre boas práticas de segurança cibernética. Os profissionais e gestores devem promover uma cultura organizacional que valorize a segurança, incentivando a responsabilidade individual na proteção contra ameaças digitais.
Investimento Estratégico
A cibersegurança deve ser encarada como um investimento estratégico e não como um custo adicional. A alocação de recursos para tecnologias avançadas, formação de pessoal e monitorização contínua é vital. As empresas tecnológicas devem compreender que investir em cibersegurança é um passo proativo para proteger os seus ativos e manter a confiança dos clientes.
Confiança sólida
A confiança dos clientes é um alicerce inabalável para o sucesso de qualquer empresa, estabelecendo uma ligação vital entre a organização e os seus utilizadores. Num contexto onde os consumidores compartilham uma quantidade considerável de dados pessoais, a cibersegurança desempenha um papel crucial na manutenção dessa confiança.
A implementação de medidas robustas não protege apenas a integridade de informações sensíveis, mas transmite também uma mensagem inequívoca de comprometimento com a segurança e privacidade. Uma resposta eficaz a incidentes, a transparência nas práticas de segurança e a garantia de conformidade legal reforçam a confiança dos clientes. Na era da informação, a confiança torna-se um ativo estratégico, diferenciando as empresas que se destacam pela sua diligência na proteção dos dados dos seus clientes, fortalecendo assim as bases de uma relação duradoura e mutuamente benéfica.
Num mundo cada vez mais interligado digitalmente, a cibersegurança torna-se um pilar incontornável para as empresas tecnológicas. Profissionais e gestores desempenham um papel crucial na defesa contra ameaças cibernéticas, adotando práticas robustas e promovendo uma cultura de segurança. Ao investir de forma estratégica na cibersegurança, as empresas podem não apenas proteger os seus ativos digitais, mas também assegurar um futuro sustentável no universo tecnológico em constante evolução.
E então:
Já começou a investir na estratégia de cibersegurança na sua empresa?
Já potenciou o desenvolvimento de práticas de cibersegurança na sua equipa?
No dinâmico cenário do mercado de trabalho em 2024, a comunicação assertiva e o feedback construtivo emergem como tendências cruciais para o sucesso profissional. A capacidade de expressar ideias de maneira clara, ouvir atentamente e fornecer feedback construtivo são skills que não fortalecem apenas as relações interpessoais, como também impulsionam o desempenho e a inovação nas organizações.
Comunicar de forma assertiva: Uma Habilidade Incontornável
No panorama em constante evolução em que vivemos, indubitavelmente impulsionado pela tecnologia, a comunicação assertiva destaca-se como uma competência de extrema relevância para o sucesso individual e coletivo. A habilidade de expressar ideias de maneira clara, ouvir com atenção e oferecer feedback construtivo assume uma importância ainda maior quando inserida no contexto dinâmico e tecnológico. Neste ambiente, as vantagens da comunicação assertiva são evidentes e essenciais para o florescimento profissional e a excelência organizacional.
1. Facilita a Colaboração Efetiva
Em ambientes tecnológicos, as equipas muitas vezes trabalham em projetos complexos e interdisciplinares. A comunicação assertiva promove a compreensão mútua, reduzindo mal-entendidos e facilitando uma colaboração mais efetiva e eficiente entre os membros da equipa.
2. Agiliza o Processo de Inovação
A comunicação assertiva permite a troca livre e aberta de ideias. Num contexto tecnológico, onde a inovação é um motor essencial para o sucesso, a habilidade de expressar novas ideias e perspectivas de forma clara e direta é crucial para impulsionar a criatividade e a inovação.
3. Melhora a Resolução de Problemas
Ambientes empresariais tecnológicos incluem frequentemente enfrentar e resolver desafios complexos. A comunicação assertiva contribui para uma abordagem construtiva na identificação e resolução de problemas, promovendo soluções eficazes e rápidas.
4. Fortalece Relações Profissionais
Num setor onde as relações profissionais muitas vezes transcendem fronteiras físicas, a comunicação assertiva ajuda a construir e manter relações sólidas. A clareza na comunicação diminui a probabilidade de conflitos e mal-entendidos, promovendo um ambiente de trabalho harmonioso.
5. Adapta-se à Velocidade do Mundo Digital
A comunicação assertiva permite uma comunicação direta e eficiente, adequando-se e correspondendo à velocidade exigida pelo mundo digital. Num ambiente tecnológico, onde a rapidez na tomada de decisões é vital, a habilidade de comunicar de forma assertiva torna-se um trunfo estratégico.
6. Fomenta um Ambiente de Trabalho Positivo
A comunicação assertiva promove um ambiente de trabalho positivo e saudável. Isto é particularmente relevante num setor onde o stress e a pressão são comuns. Colaboradores que comunicam de forma assertiva estão mais propensos a construir um ambiente de trabalho que valoriza a transparência e o respeito mútuo.
Numa era em que a tecnologia molda os rumos dos negócios, a comunicação assertiva destaca-se como uma competência fundamental. Ao investir no desenvolvimento dessa habilidade, os profissionais podem não apenas sobressair neste competitivo ambiente empresarial tecnológico, como também contribuir para o crescimento e sucesso contínuo das organizações em Portugal.
Saber dar feedback: O Alicerce do Crescimento Profissional
Num mundo onde as barreiras geográficas são cada vez menos relevantes, a comunicação efectiva é uma competência essencial. Colaboradores que articulam ideias de forma clara e persuasiva têm uma clara vantagem competitiva.
Seja em apresentações, reuniões ou na escrita diária, a capacidade de comunicar eficazmente torna-se uma habilidade distintiva.
A Olisipo reconhece a importância desta competência e inclui na sua oferta formativa o curso Comunicação e Feedback, proporcionando aos profissionais a oportunidade de desenvolverem suas habilidades de comunicação. Este curso abrange estratégias de comunicação verbal e não verbal, técnicas de apresentação, gestão de conflitos nas equipas, e como adaptar a mensagem ao público-alvo. Ao investir nesse curso, os participantes estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios comunicativos do ambiente de trabalho moderno.
A Integração de Competências para o Sucesso Profissional
Os cursos Comunicação e Feedback e Comunicação Assertiva, ambos incluídos no catálogo de formação da Olisipo, complementam-se para oferecer uma abordagem holística às competências necessárias no mercado de trabalho. A combinação destas habilidades proporciona aos profissionais uma vantagem competitiva, preparando-os para enfrentar os desafios complexos e interconectados do ambiente corporativo moderno.
Em conclusão, as skills de comunicação eficaz e o feedback construtivo são as espinhas dorsais do sucesso profissional no cenário atual. A Olisipo incorpora um compromisso em capacitar profissionais, oferece cursos abrangentes que preparam os participantes para enfrentar as necessidades desafiantes do mercado de trabalho em constante evolução. Ao investir nestas competências, os profissionais estão não apenas a acompanhar as tendências, mas também a moldar o seu próprio caminho para um sucesso profissional duradouro.
Num mundo cada vez mais acelerado e repleto de distrações digitais, a escuta ativa emerge como uma habilidade vital e muitas vezes subestimada. Explora a importância crescente da escuta ativa nos dias de hoje, especialmente no contexto de entrevistas e relacionamentos profissionais.
Num ambiente onde a verdadeira conexão humana é muitas vezes eclipsada pela tecnologia, compreendemos como a escuta ativa não só se tornou uma competência essencial para o sucesso profissional, mas também uma ferramenta indispensável para compreender e ser compreendido no meio da cacofonia que é a comunicação moderna.
Num inquérito da Accenture, 96% dos inquiridos responderam que eram sempre, ou quase sempre, bons ouvintes. Na verdade, um estudo da Scientific American revela que não é bem assim, e que a maioria das pessoas apenas retém cerca de metade de tudo o que lhes é dito. E isso é imediatamente a seguir a ouvir, por isso não vale culpar a memória fraca.
O que é a escuta ativa?
A escuta ativa significa ser um participante pleno nas tuas interações com outra pessoa e utilizar pistas verbais e não verbais tanto para absorver quanto para transmitir informações. Quando estás envolvido na escuta ativa, estás totalmente presente no momento — não estás a prestar atenção a notificações nos teus dispositivos inteligentes, a pensar se colocaste dinheiro suficiente no parquímetro ou a considerar se deverias ter escolhido um outfit diferente, nem mesmo a pensar no que dizer a seguir.
Por que é que a escuta ativa é tão importante numa entrevista?
A participação plena na tua entrevista como ouvinte ativo serve dois propósitos: Primeiro, transmite o teu verdadeiro interesse na posição ao entrevistador. Não estás a adotar uma abordagem dispersa na tua procura de emprego. Candidataste-te intencionalmente a esta posição e estás totalmente presente e participativ@ na experiência. Segundo, a escuta ativa permite-te captar pistas sobre a cultura da empresa que te indicarão se a posição, a empresa e a cultura da mesma serão indicadas para ti.
Como se manifesta?
Sinais de escuta ativa incluem:
Utilizar uma quantidade apropriada de contacto visual, bem como sorrisos e acenos para interagir e conectar com os outros oradores. A palavra-chave aqui é “apropriado“. Queres mostrar empatia, e não fazer a outra pessoa sentir-se desconfortável. (Não te esqueças de pestanejar!).
Boa postura e até inclinar-te ligeiramente para mostrar intenção. A tua linguagem corporal deve transmitir vigilância. Estás tão interessado, que estás “on the edge of your seat” para esta entrevista!
Parafrasear perguntas e reutilizar a linguagem da pergunta nas tuas respostas. Esta técnica mostra que compreendes o que te estão a perguntar e estás a aplicá-lo à tua resposta. E mais: também mostra que estás a responder a perguntas específicas, e não apenas a recitar respostas previamente memorizadas, ou até mesmo a tentar dominar a interação com uma agenda predefinida.
Não interromper: é importante deixar o interlocutor terminar o que tem a dizer, pois interromper apenas limita a tua compreensão do que ele/a tem a transmitir, e causa frustração para quem está a falar. Guarda perguntas, comentários ou observações para o fim.
Fazer perguntas abertas de acompanhamento quando tens a oportunidade. Um bom sinal de que usaste com sucesso a escuta ativa é quando a tua entrevista começa a parecer-se com uma conversa. Um claro sinal de desinteresse é quando um entrevistador ou entrevistado parece estar a percorrer uma lista de perguntas ou a fornecer respostas que não convidam a uma exploração mais aprofundada.
Como podes desenvolver habilidades de escuta ativa?
Praticar a atenção plena — a capacidade de estar totalmente presente no momento — ajudar-te-á a tornar-te um ouvinte ativo. Não precisas de embarcar numa prática completa de meditação, mas podes tornar-te um ouvinte mais ativo, ao reduzir o “multitasking” em todos os tipos de situações sociais. Começa por colocar o teu telemóvel de lado e desligar a televisão enquanto fazes uma refeição com a família ou amigos.
Faz
Não faças
Ouvir, mais do que falar
Dominar a conversa
Deixar o interlocutor terminar antes de responderes
Interromper
Fazer perguntas abertas (e não perguntas fechadas)
Terminar as frases da outra pessoa
Manter-te atent@ ao que está a ser dito
Ser precipitad@ nas tuas conclusões
Ganhar consciência dos teus próprios viés ou preconceitos
Responder com linguagem acusatória
Gerir as tuas emoções
Tornar-te argumentativo
Estar atent@ a ideias e oportunidades de solução de problemas
Demonstrar impaciência ou multitasking
Dar dicas verbais e não-verbais de que estás a ouvir
Compôr mentalmente as tuas respostas sobre o que dizer a seguir
Tentar escutar tanto sentimentos como conteúdo
Ouvir com viés ou manter-te fechad@ a novas ideias
Podes usá-la numa entrevista por telefone ou virtual?
Embora possa parecer desafiante, colocar a escuta ativa em prática numa entrevista por telefone ou virtual pode ser ainda mais importante do que durante uma reunião presencial. A maioria de nós adquiriu maus hábitos de multitasking. Mesmo que não consigas ver o entrevistador ou apenas os vejas através de um ecrã de computador, ainda podes transmitir toda a tua atenção, colocando-te numa zona tranquila e livre de distrações. Fecha o Slack/Teams, etc. e coloca o teu telemóvel em modo “não incomodar”.
Nunca te esqueças: a entrevista é uma via de dois sentidos. Se saíres da entrevista com a sensação de que se transformou numa conversa agradável com pessoas com as quais gostarias de passar mais tempo, isso é um sinal de que é possível prosperar naquele ambiente profissional específico.
Em resumo, a escuta ativa revela-se como um alicerce fundamental para a construção de relações significativas num cenário profissional contemporâneo. Ao transcender as barreiras impostas pela era digital, esta habilidade não apenas aprimora a comunicação, mas também estabelece uma base sólida para o entendimento mútuo. Nos dias de hoje, onde a conexão autêntica muitas vezes se perde em meio ao ruído da tecnologia, a escuta ativa destaca-se como um diferencial valioso, capacitando os profissionais a navegarem com sucesso através dos desafios interpessoais e a prosperarem em ambientes dinâmicos.
PS: Sabias que a Olisipo tem várias formações para complementar as tuas skills de comunicação:
No veloz mundo da tecnologia, a capacidade de comunicar eficazmente e pensar de forma criativa torna-se cada vez mais crucial para os profissionais de TI. Na era da transformação digital, onde a inovação é a chave para o sucesso, a Olisipo mantém-se comprometida com a evolução dos profissionais de tecnologia, e apresenta agora duas formações envolventes: Storytelling e Escrita Criativa. Estes cursos ultrapassam as barreiras tradicionais, proporcionando uma abordagem única para aprimorar as habilidades criativas e de comunicação de qualquer profissional no mercado atual.
Formação em Storytelling: A Arte de Cativar Audiências
Ao mergulhar no universo do storytelling, os profissionais têm a oportunidade de desenvolver a capacidade de contar histórias envolventes que transcendem linhas de código. Com técnicas narrativas poderosas, este curso de storytelling não ensina apenas a arte de contar histórias, mas também explora como integrar narrativas impactantes num contexto profissional. Afinal, uma solução técnica genial é ainda mais eficaz quando é apresentada de forma envolvente.
A formação explora métodos e ferramentas utilizados por especialistas na indústria do cinema e da televisão em Hollywood, adaptando-os ao contexto do storytelling comercial. Ao finalizar o curso, os participantes serão capacitados a construir histórias envolventes, capazes de emocionar, inspirar e motivar a ação.
Formação em Escrita Criativa: O Poder das Palavras
De forma complementar, o curso de Escrita Criativa oferece uma jornada que vai além da programação e documentação técnica. Na Olisipo, reconhecemos que a criatividade é uma força propulsora na solução de problemas complexos e na criação de soluções inovadoras. Este curso destaca como a escrita criativa pode ser uma ferramenta valiosa para inspirar novas ideias, resolver desafios de maneiras únicas e comunicar de maneira clara e persuasiva.
Consciente de que a comunicação muitas vezes é afetada por expressões monótonas e convencionais, a formação oferece ferramentas práticas para desbloquear a criatividade e escrever de maneira mais apelativa. O objetivo é equipar os participantes com as habilidades necessárias para criar textos claros, apelativos e distintos no vasto universo digital.
A escrita criativa é quase como um paninho do pó que devemos trazer na mala para, sempre que necessário, limpar um ou outro cotão que se aloja dentro de nós.
Ambos os cursos de Storytelling e Escrita Criativa são mais do que meras formações; são oportunidades para os profissionais de TI (e não só) transcenderem as barreiras tradicionais, incorporando elementos criativos nas suas práticas diárias. Ao investir nestas formações, não valorizamos apenas as competências técnicas, mas promovemos também uma abordagem holística ao desenvolvimento profissional.
A Olisipo, através do seu Learning Center, não apenas oferece cursos de alta qualidade, mas também se posiciona como uma aliada no desenvolvimento profissional. O Learning Center não é apenas uma plataforma de aprendizagem, mas um ecossistema que proporciona suporte contínuo aos profissionais de TI, dentro e fora da Olisipo, ajudando-os a aplicar as habilidades adquiridas num ambiente de trabalho.
Ao investir nestas formações, não capacitamos apenas os profissionais de TI para se destacarem nos seus respetivos campos. Também contribuímos para a formação das equipas do futuro: equipas mais inovadoras e colaborativas.
Em conclusão, a capacidade de contar histórias e pensar criativamente não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade no ambiente dinâmico de TI de hoje. E tu, como pensas que estas habilidades criativas podem transformar a tua jornada profissional no universo da tecnologia?
Para pedidos à medida e/ou para empresas, podes contactar diretamente o nosso Learning Center:
À medida que nos aproximamos do ano de 2024, é crucial estar atento às tendências tecnológicas que irão moldar o cenário empresarial e influenciar a forma como conduzimos os nossos negócios.
A Gartner e outros players têm feito recentemente algumas predições algo audazes para o mundo tecnológico em 2024 – desde a IA generativa democratizada, à priorização das plataformas de Cloud, ao desenvolvimento com auxílio de IA, à tecnologia sustentável, etc.
“As disrupções tecnológicas e incertezas socioeconómicas requerem uma proatividade em agir de forma audaz e estrategicamente aumentar a resiliência nas respostas ad-hoc”, comenta Bart Willemsen, vice-presidente e analista na Gartner, num relatório recente. “Os líderes em IT estão numa posição única para construir estrategicamente um ‘roadmap’ onde os investimentos na área da tecnologia ajudam a sustentabilidade do negócio, no meio de tantas inseguranças e pressões no mercado”.
Gastos mundiais com TI a chegar aos 5,14 biliões de dólares
Prevê-se que em 2024, se gastem cerca de 5,14 biliões (trillions, em inglês), um crescimento dos 4,72 biliões estimados para este ano de 2023, traduzindo-se num aumento anual de quase 4 por cento. Os mercados tecnológicos que se prevê que rendam mais faturação são os serviços, software e serviços de comunicações.
Chris Howard, da Gartner, partilha que os executivos devem avaliar os impactos e benefícios das tendências tecnológicas estratégicas no próximo ano:
“A IA (generativa e de outros tipos) oferece novas oportunidades e lidera várias tendências. Mas retirar valor palpável do uso duradouro da IA requer um approach disciplinado à adopção generalizada da tecnologia, combinado com uma especial atenção aos riscos.”
Chris Howard, vice-presidente e analista na Gartner
Automatização no dia-a-dia com a ajuda da IA Generativa
Conforme a IA generativa se torna cada vez mais integrada nas nossas aplicações no dia-a-dia, desde motores de pesquisa a software de escritório, pacotes de design e ferramentas de comunicação, os utilizadores começam a finalmente aceitar o seu potencial;
A IA generativa funciona como um assistente pessoal super inteligente, melhorando a eficiência, a produtividade e rapidez. Ao confiarmos nela para desempenhar tarefas rotineiras como recolha de informação, agendamentos, gestão de compliance e estruturação de projetos, os utilizadores têm assim mais tempo para tirar partido das suas skills únicas e insubstituíveis;
Esta mudança de realidade permite mais criatividade, explorar novas ideias, pensamento original e conexões humanas relevantes e com valor. Com os desafios no que toca à ética e regulamentação ainda por resolver, 2024 será o ano em que o impacto transformativo da IA generativa se tornará evidente para todos.
IA Generativa democratizada
A IA generativa está a tornar-se democratizada pela convergência de modelos massivamente pré-treinados, cloud computing e open-source, fazendo com que estes modelos fiquem disponíveis a profissionais em todo o mundo.
Até 2026, prevê-se que mais de 80% das empresas tenham APIs e modelos com IA generativa, e/ou tenham implementado aplicações compatíveis com IA generativa em ambientes de produção, comparando com menos de 5% em 2023.
As aplicações em IA generativa podem tornar vastas fontes de informação — internas e externas — acessíveis e disponíveis para utilizadores profissionais. Isto significa que a rápida adopção da IA generativa irá democratizar significativamente o conhecimento e as capacidades dentro das empresas. “Grandes modelos de linguagem permitem às empresas conectar-se com os seus colaboradores com conhecimentos num estilo conversacional com uma forte compreensão semântica”, comenta a equipa da Gartner.
AI Trust, Gestão do Risco e Segurança
Até 2026, prevê-se que empresas que apliquem controlos de AI Trust, Risco e Segurança irão aumentar a precisão da sua tomada de decisões, ao eliminar até 80% da informação com falhas e menos fidedigna.
A democratização do acesso à Inteligência Artificial tornou a necessidade pela Gestão de AI Trust, Risco e Segurança ainda mais urgente e clara. Sem proteções, acredita-se que os modelos de IA podem rapidamente dar aso a efeitos negativos que podem sair fora de controlo, sobrepondo-se a quaisquer ganhos de performance e na sociedade que a IA eventualmente permita.
A Gestão de AI Trust, Risco e Segurança permite ferramentas para ModelOps, proteção proativa de dados, segurança específica de IA, monitorização de modelos — incluindo monitorização de data drift ou resultados imprevistos — bem como controlo de riscos de inputs e outputs para modelos e aplicações a terceiros.
Desenvolvimento ‘AI-Augmented’
A Gartner define o desenvolvimento ‘AI-augmented’ como o uso de tecnologias IA como a IA generativa e Machine Learning, para auxiliar os engenheiros de software no desenho, coding e testing de aplicações.
A engenharia de software com o auxílio da IA melhora a produtividade dos developers e permite às equipas de desenvolvimento responder à crescente procura por software no mercado.
“Estas ferramentas de desenvolvimento embutidas de IA permitem aos engenheiros de software passar menos tempo a escrever código, para que se possam dedicar mais a atividades estratégicas como o design e a composição de aplicações apelativas”, comenta Gartner.
Desenvolvimento ciber-resiliente
A ciber-resiliência vai tornar-se uma das tendências tecnológicas proeminentes em tecnologias de negócio e de consumidor ao longo do ano de 2024.
O foco estende-se para além da cibersegurança para incluir medidas de recuperação e continuidade de negócio, face a circunstâncias imprevistas. Procedimentos de trabalho remoto asseguram a funcionalidade do negócio quando localizações físicas se encontrem inacessíveis.
A automatização de ciber-defesa através da Inteligência Artificial e do Machine Learning, frameworks integradas que fundem medidas de segurança com protocolos de continuidade, e a a consciência da engenharia social e uma estratégia proativa de RP contribuem para uma estratégia complexa e compreensiva de ciber-resiliência.
Conforme as ciber-ameaças se tornam cada vez mais sofisticadas, a competição para desenvolver novas soluções que incorporem tecnologias inovadoras como a IA só se intensificam.
Computação Quântica
2024 marca a transição da computação quântica de “buzz” para benefícios tangíveis.
Os computadores quânticos retiram propriedades únicas da física quântica, como o entrelaçamento quântico (quantum entanglement) e superposição, para realizar vastos cálculos simultaneamente.
Quantum bits (qubits) podem existir em vários estados, permitindo computações complexas que vão para além das limitações dos computadores tradicionais.
Os primeiros adoptantes (early adopters) da tecnologia quântica incluem bancos e organizações de serviços financeiros que procuram melhorar sistemas IA para a detecção de fraudes, gestão do risco e negociação de alta frequência.
Tecnologia biométrica
De acordo com um inquérito recente a especialistas de segurança, 72 por cento das empresas pretendem transitar do uso de passwords tradicionais até 2025.
Isto resultará no desenvolvimento de novos serviços de autorização para o reconhecimento facial, de voz, íris, mãos, e assinaturas.
Em 2024, a computação quântica irá encontrar aplicações em campos em que a computação é particularmente importante, como a descoberta de medicamentos, sequenciamento de genoma, criptografia, meteorologia, ciência de materiais, optimização de sistemas complexos e busca por vida extraterrestre.
Plataformas de Cloud
Até 2027, a Gartner prevê que mais de 70 por cento das empresas irão utilizar plataformas de cloud nas suas indústrias para acelerar as suas iniciativas empresariais, uma subida enorme comparando com os 15% em 2023.
Estas plataformas Cloud abordam resultados relevantes para o negócio ao combinar serviços SaaS, PaaS e IaaS subjacentes numa única oferta de produto com capacidades compostas. “Estas normalmente incluem uma estrutura de dados do setor, uma biblioteca de pacotes de recursos de negócios, ferramentas de composição e outras inovações da plataforma”.
Assim sendo, as plataformas cloud industriais são propostas personalizadas de cloud, específicas para uma indústria em particular, e que podem ser ainda mais customizadas para as necessidades do cliente.
Convergência “figital”
O real e o digital estão a tornar-se cada vez mais interligados e inseparáveis. Tecnologias como a realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e a internet imersiva estão a quebrar barreiras entre o mundo físico e os domínios digitais onde passamos cada vez mais do nosso tempo.
Mais do que nunca, existimos como avatars digitais dentro de ambientes virtuais. Isto aplica-se na vida profissional, onde colaboramos remotamente através de plataformas como o Zoom, Teams ou Slack; e na vida pessoal e recreativa, onde o online gaming e os esports são mais populares que nunca. Usamos apps sociais como o TikTok e Instagram para criar espaços virtuais onde partilhamos momentos da nossa vida “real” – cuidadosamente curada e filtrada para criar personalidades digitais que se tornam os nossos “eus” virtuais.
Em diversas indústrias, vemos este conceito emergir no formato de “gémeo digital” – uma representação virtual de um objeto, sistema ou processo real. Pode ser tão simples quanto um componente individual ou tão complexo como uma cidade inteira ou até mesmo um ecossistema. Mais importante, o gémeo digital é criado através de dados capturados do seu correspondente no mundo real. Avanços no campo da ciência genómica significam que podemos traduzir a essência fundamental da vida em código digital, que por sua vez pode ser manipulado e reconstruído no mundo real, com o objetivo de criar novos medicamentos e erradicar doenças.
Em 2024, vamos continuar a ver cada vez menos distinção entre o mundo real e o virtual. Isto quer dizer que o digital está cada vez mais realista, e o real a tornar-se tão flexível quanto o digital.
Tecnologia sustentável
A tecnologia sustentável vai continuar a ocupar o centro do palco em 2024, enquanto os países e corporações continuam a trabalhar para chegar aos seus compromissos net-zero. Ao mesmo tempo, todos nós vamos continuar a tirar partido da tecnologia para minimizar os nossos impactos pessoais no ambiente.
Este tipo de tendências tecnológicas incluem formas mais amigas do ambiente de fazer coisas que já fazíamos antes: carros, bicicletas e transportes públicos elétricos vão continuar a aumentar a sua percentagem de presença no mercado. Existem também novas soluções para problemas ambientais, como a captura e armazenamento de carbono, bem como energias verdes e renováveis. A economia circular irá tornar-se um conceito particularmente importante quando a durabilidade, reciclabilidade e reutilizabilidade se tornam fatores decisivos na fase do design dos produtos. E mais: o mundo tech irá abraçar ainda mais ideias, como o green cloud computing, onde as infraestruturas e serviços priorizam a redução do consumo de energia e emissões de carbono e apps sustentáveis nos ajudam a viver de forma mais amiga do ambiente.
Alguns dos desafios para os developers e utilizadores da tecnologia sustentável em 2024 incluem a necessidade de desenvolver métodos sustentáveis e éticos de sourcing e extração de materiais para a construção de dispositivos, a procura por infraestruturas criada pela mudança de hábitos de consumo (como a adopção de veículos elétricos) e a potencial disparidade entre diferentes grupos geográficos e/ou socioeconómicos no seu acesso a alternativas verdes. Também nos tornamos cada vez mais conscientes da existência do greenwashing – esforços superficiais com o objetivo único de gerar publicidade positiva à volta de uma empresa ou tecnologia em particular.
Força de trabalho conectada aumentada
A força de trabalho conectada aumentada (em inglês: augmented-connected workforce ou ACWF) é uma estratégia de optimização do valor derivado da força de trabalho humana.
A necessidade de acelerar e escalar o talento trouxe-nos esta tendência. A ACWF irá utilizar aplicações inteligentes e análise à força de trabalho para dar contexto e orientação diários, para melhorar a experiência dos profissionais, bem como o seu bem-estar e capacidade de desenvolver as suas próprias skills. Ao mesmo tempo, a ACWF potencia resultados de negócio e impactos positivos para stakeholders essenciais.
Até 2027, 25% dos CIOs irão utilizar iniciativas de força de trabalho conectada aumentada para reduzir o “time to competency” (o tempo gasto a dar formação a profissionais ou grupos de profissionais não-especializados com as skills, conhecimentos e confiança para aplicar no dia-a-dia) em 50% para funções essenciais, prevê a Gartner.
Clientes não-humanos
A Gartner define os clientes não-humanos (ou machine customers) como atores económicos não-humanos que podem negociar de forma autónoma e comprar bens e serviços em troca de pagamento.
Até 2028, 15 mil milhões de produtos conectados irão existir com o potencial de se comportarem como clientes, com outros milhares de milhões a seguirem-se em anos conseguintes.
“Esta tendência crescente será a fonte de biliões de dólares em receitas até 2030 e tornar-se-á eventualmente ainda mais significativa do que o comércio digital” diz a Gartner.
Considerações estratégias para este tipo de tendências tecnológicas deverão incluir oportunidades de facilitar estes algoritmos e dispositivos, ou criar ainda novos clientes não-humanos.
Gestão de exposição a ameaças contínuas
A gestão de exposição a ameaças contínuas (em inglês: continuous threat exposure management ou CTEM) é um approach pragmático e sistémico que permite às organizações avaliar a acessibilidade, exposição e explorabilidade dos assets físicos e digitais de uma empresa, de forma contínua e consistente.
“Alinhar os escopos de avaliação e remediação do CTEM com vetores de ameaças ou projetos de negócios, em vez de um componente de infraestrutura, traz à tona não apenas as vulnerabilidades, mas também ameaças incorrigíveis”, informa a Gartner.
Até 2026, a Gartner prevê que as organizações que priorizam os seus investimentos em segurança com base num programa CTEM verão uma redução de dois terços nas violações de segurança.
Edge Computing e Processamento Distribuído
O Edge Computing, que envolve o processamento de dados próximo à sua fonte, ganhará importância à medida que a necessidade por baixa latência e maior eficiência se intensificar. Esta tecnologia será fundamental para aplicações como IoT e realidade aumentada.
Preparando-se para o Futuro
Em Portugal, assim como em todo o mundo, a adesão a estas tendências tecnológicas será crucial para manter a competitividade no mercado de TI. É essencial investir em capacitação e desenvolvimento de habilidades para aproveitar ao máximo estas inovações.
Ao nos prepararmos para 2024 e além, é imperativo que estejamos abertos à mudança e prontos para abraçar novas tecnologias. Aqueles que se adaptam e inovam estarão na vanguarda do progresso empresarial.
Na Olisipo, estamos ansiosos para enfrentar e conjunto com os nossos mais de 600 colaboradores os desafios e oportunidades que o futuro nos reserva, e moldar o cenário tecnológico em Portugal.
Começamos este artigo com uma pergunta simples. Já alguma vez pediste um aumento? Se não, porquê?
Pode haver vários motivos para muitos profissionais não verem o seu salário aumentado, mas um deles é certamente o simples facto de nunca o pedirem.
É verdade que todas as empresas procuram melhorar a sua sustentabilidade financeira e portanto os seus lucros, mas, erradamente, muitas empresas não oferecem aumentos automáticos ou espontâneos aos seus trabalhadores.
No entanto, as empresas estão cada vez mais sensíveis para a retenção dos seus trabalhadores, pois sabem que são o seu maior ativo e é cada vez mais difícil encontrar no mercado os profissionais com as qualificações certas para o seu contexto. Também o custo de substituir e formar um profissional com menos senioridade é altamente elevado.
Todos, certamente, já ouvimos alguma história sobre um colega, amigo ou familiar que foi finalmente aumentado porque fez um ultimato “que se ia embora”, ou até a história de alguém que acabou por mudar de emprego porque nunca chegou a confrontar o seu chefe sobre injustiça do seu salário. Ambos são situações extremas que revelam falta de preparação para lidar com este tema. Seguem as nossas dicas para pedir um aumento:
Conseguir um aumento: dá o primeiro passo!
As chefias vivem num constante dilema no equilíbrio entre os interesses da organização, os dos seus sócios/acionistas e os interesses dos trabalhadores. Se, por um lado, uma chefia sabe que tem de investir para ter bons trabalhadores, por outro está obrigado a cumprir um orçamento e por isso limitar os seus custos. Cabe ao trabalhador defender os seus direitos e, sobretudo, saber defender a sua posição, saber qual o valor que acrescenta à organização e qual o salário que considera justo para as funções que desempenha. Mas já vamos aos exemplos concretos. Antes de falarmos do Como, Quando e qual o Valor do pedido de um aumento, é importante clarificar algumas definições-chave:
1. Salário mensal ou anual
Antes de entrares em qualquer discussão salarial, é essencial que esclareças se a conversa é em valores mensais ou anuais, brutos ou líquidos. É importante que todas as partes estejam na mesma página, de modo a evitar possíveis desentendimentos ou confusões. É igualmente importante perceber que um aumento salarial para o trabalhador representa sempre um valor superior para a organização, devido aos impostos e descontos. É por isso que deves saber defender o teu pedido de aumento e, não, o aumento da prestação da casa não é uma justificação válida, porque isso afeta toda a gente, incluindo o teu chefe.
2. Salário bruto versus salário líquido
Visto que muito provavelmente serás tu quem diz quanto é que deveria estar a receber, é crucial teres em consideração o salário bruto e o salário líquido. Utiliza ferramentas online como a Calculadora de salário líquido do Doutor Finanças e o próprio portal das finanças para saber o quanto, em termos líquidos, é que se irá traduzir determinado aumento bruto no teu salário. Dependendo do teu escalão de IRS, a percentagem varia, e isso também poderá afetar o teu salário líquido.
Relembrando: o salário base bruto é aquele que está previsto no contrato de trabalho; já o salário líquido é o que se recebe após os descontos de IRS e Segurança Social (SS).
Por vezes, um contrato de trabalho prevê algumas rubricas que podem estar isentas de IRS, SS, ou ambos, entre elas:
Seguro de saúde
Subsídio de alimentação
Vales Sociais de infância e/ou educação para os filhos
Passe de transportes públicos
Plafond de despesas
Sponsoring das telecomunicações que tens em casa
Ginásio
Telemóvel e outros acessórios de telecomunicações
Etc.
Discutir este tipo de benefícios flexíveis e isentos de impostos com a tua chefia pode ser uma boa forma de compor o teu salário, sem teres de descontar ou pagar mais taxas.
Mas, e que argumentos devo apresentar?
Muitas pessoas apresentam os aumentos no custo de vida como argumento para “precisarem” de aumento. Isto é exatamente o que não deves fazer. Se “a vida está difícil” para ti, também o está para a empresa, e os custos para a mesma também aumentaram, bem como para o teu chefe. O aumento do custo de vida é igual para todos e isso não significa que todos sejam aumentados por consequência.
Deves focar-te, não em porque é que queres ou precisas do aumento, mas sim porque é que o mereces.
Procura responder a cada um destas perguntas e prepara a tua argumentação:
O teu salário atual encontra-se abaixo da média para a tua posição e experiência?
Utiliza ferramentas como a Glassdoor, Teamlyzer ou Reddit para saberes quais são os valores médios dentro da tua área e função. É perfeitamente viável apresentar esta justificação se reunires todos os requisitos, junto de uma performance positiva, claro. Fala com os teus colegas, com os teus pares, ausculta o mercado se for preciso. Podes também perguntá-lo diretamente à tua chefia.
Tens um novo grau académico? Isso é algo que pode ser valorizado pela empresa?
Existem muitas empresas que valorizam a posse de um grau académico. Por exemplo, se desde que entraste na empresa conseguiste terminar a tua licenciatura, mestrado, pós-graduação ou doutoramento, poderá ser um forte reforço na justificação de pedido de aumento salarial. Caso seja algo importante para a empresa, a tua qualificação é sempre um argumento válido para acrescentares valor à organização. Não obstante, para muitas empresas e chefias, certificações e formações específicas, participação em projetos internos ou externos ou qualquer outro tipo de aquisição de conhecimentos e competências são sempre de valorizar e por vezes mais importantes que um grau académico.
Há quanto tempo foi o teu último aumento?
Este tópico nem sempre é consensual, pois há profissionais que alegam que deverás pedir um aumento todos os anos, mas se sofreste uma atualização ou aumento há poucos meses, provavelmente não será a melhor altura para pedir novamente um aumento. Fizeste uma evolução positiva no último ano? Aumentaste a produtividade? Estás mais integrado na equipa e tens tido um contributo cada vez mais impactante nos últimos 12 meses? Então o fator tempo pode ser útil.
Tens feito formações relevantes e valiosas recentemente? Obtiveste alguma certificação técnica?
Consolidar os teus conhecimentos com formações e certificações tem certamente muito peso no teu valor como profissional, especialmente para quem trabalha na área de IT, em que as certificações técnicas são altamente valorizadas. Se desde o teu último aumento ou desde a tua entrada na empresa investiste o teu tempo para te tornares melhor no teu trabalho, deves sem dúvida usar este argumento.
Tens recebido feedback positivo pelos colegas ou pela chefia?
Faz um esforço por te lembrares (aponta, se necessário) de casos específicos onde tenhas recebido feedback particularmente positivo. Este tipo de validação e reconhecimento não são normalmente feitos em vão. Mesmo que o feedback não tenha sido verbalizado, relembra-te dos momentos de sucesso no teu trabalho, aquele problema que resolveste, aquele “fogo” que foste tu a apagar, aquele extra mile que mais ninguém se chegou à frente para fazer a não ser tu.
Tens recebido avaliações regulares positivas?
Ter um track record de avaliações positivas e cumprimento de todos os objetivos é quase um must para dizer “eu mereço um aumento”. Tem isto em consideração. Se o teu desempenho for intocável, então tens contigo um dos argumentos mais fortes.
Tens ido além das expectativas e requisitos das tuas funções?
Se manténs uma postura de fazer apenas o “estritamente necessário” – e tens direito de o fazer – é importante reconhecer que será mais difícil mereceres um aumento. Faz por demonstrar que estás disponível para dar 110%, 120% quando é necessário. Não te esqueças que assinaste um contrato de trabalho e que o valor estipulado foi considerado justo para as tuas funções. Se queres ganhar mais lembra-te que às vezes também é preciso mostrar e fazer mais. Se já fazes mais do que o combinado quando assinaste o contrato, então já tens mais um argumento do teu lado.
És um verdadeiro membro da equipa?
Se és uma pessoa de confiança: trabalhas com vários departamentos, resolves problemas, ajudas as pessoas, és consistente e honesto, então és uma mais-valia para a organização.
Tomas a iniciativa?
Se estás comprometido com o sucesso da empresa, não precisas que te digam o que fazer, tens autonomia e perguntas às pessoas à tua volta como podes ajudar.
Demonstras responsabilidade?
Demonstrar que assumes responsabilidades, mesmo quando a “culpa” do problema não é tua, e que, quando te dão um desafio, o agarras e lhe dás resposta dentro do prazo e com a qualidade esperada, é uma garantia que, ao ser promovido ou aumentado, vais dar um retorno à empresa equivalente a esse mesmo aumento. Colocando-te agora no papel do empregador: se a empresa vai pagar mais, também vai esperar mais, se não acreditar nesse potencial de maior produtividade então será mais difícil fazer a aposta de pagar mais ao colaborador.
Trabalho numa empresa de Outsourcing, e agora?
Se trabalhas numa empresa de outsourcing e estás a prestar serviço a um cliente, então sabes que é uma relação mais complexa. Mas não é por isso que se torna mais difícil pedir e justificar um aumento.
Se a tua empresa de Outsourcing é um mero intermediário e só faz o antiquado “body shopping”, talvez esteja na altura de mudares de ares. Se, por outro lado, a tua empresa de Outsourcing tem um verdadeiro interesse na tua carreira, se te acompanha regularmente, se te destacou um Talent Manager, se te dá as ferramentas necessárias para trabalhar, esforça-se para te dar formação contínua, se tem em atenção a justiça do teu salário relativamente à média do mercado e se faz pressão junto do cliente para pagar mais pelos teus serviços, então tens na tua empresa um parceiro para negociar.
O teu Talent Manager deve ser a primeira pessoa com quem deves confidenciar sobre a tua insatisfação salarial. Essa é a pessoa indicada para te aconselhar e te revelar informações importantes sobre o cliente e que te vão ajudar a negociar, incluindo algumas das dicas que já leste neste artigo. Quanto mais informação partilhares com o teu Talent Manager, mais ferramentas este terá para, em teu nome, incentivar a empresa-cliente a pagar mais.
Também é o Talent Manager, em nome da empresa de Outsourcing, que poderá saber se a empresa tem algum espaço de manobra para alterar a sua margem de lucro, para te aumentar, no caso do cliente não poder fazê-lo neste momento. Tudo isto é um pouco variável, pois haverá empresas que não partilham esse tipo de informação por necessidade de salvaguardar a negociação entre empresas.
Quando pedir o aumento?
Sobre o timing, deves ter em atenção se a empresa vive um momento de crescimento, ou estagnação. Empresas que passem momentos de fragilidade financeira mais dificilmente estarão prontas para distribuir aumentos pela equipa. Por outro lado, se sabes que a empresa bate recordes de faturação e tem um crescimento saudável, podes usar este momento para abordar o assunto.
O momento específico na tua carreira também é importante para saber quando pedir um aumento. Tenta abordar o tema depois de entregar um projeto importante, ou quando a empresa te passa mais responsabilidade; ou no momento da avaliação de desempenho trimestral/semestral/anual. Nestes momentos, a tua chefia direta, para além do teu manager, está a olhar para ti mais individualmente e, portanto, está mais sensível para os teus argumentos.
Quanto pedir?
Se o tema da conversa é pedir um aumento, tens obrigatoriamente de ter um número em mente. O “não” está sempre garantido e precisas de uma base negocial. Tal como pesquisaste para saber se o valor que recebes atualmente é abaixo de mercado ou não, deverás conseguir identificar um valor que faça sentido relativamente à tua posição e experiência. Podes, por exemplo, fazer o exercício com percentagem para chegar a valores concretos. A inflação, por exemplo, é um valor de referência sempre consensual.
DICA: usa este simulador para calcular o custo total para a empresa. É importante também perceberes o impacto financeiro de um aumento para a empresa. É aqui que tens de usar argumentos válidos para a empresa conseguir justificar este custo acrescido.
Como pedir?
Pesquisaste o que tinhas a pesquisar, estás pronto para marcar a conversa!
Aproveita uma reunião de feedback periódica ou marca uma reunião por tua iniciativa. Garante que é uma reunião formal e não apenas uma conversa de corredor ou de café.
Faz o trabalho de casa
Visto que és tu quem, à priori, abordou o tema de aumento, deves fazer o trabalho de casa antes da reunião. Reúne toda a informação necessária que já mencionámos em cima: desde os valores médios de salários no mercado, a resultados que tenhas cumprido e ultrapassado, a feedbacks específicos que tenhas recebido, a comparação com a performance ou salário dos teus colegas, até às formações e certificações que tenhas completado, traz contigo uma lista de todos os teus argumentos (usa exemplos específicos), a tua munição para o aumento.
A contra-proposta
Mesmo depois de apresentares os teus argumentos, e se te dizem que não? Ora, podes sempre apresentar uma contraproposta. Se pediste um aumento de 10% mas só conseguem ir até 5%, porque não negociar para além do salário? Por exemplo:
Pede que te paguem uma formação/certificação que tens em vista;
Pede um lugar de estacionamento no escritório;
Pede um horário mais flexível e trabalhar alguns dias a partir de casa;
Pede para receber ações da empresa (se a empresa tiver essa estrutura/política);
Pede um prémio financeiro, que não representa um custo fixo para a empresa;
Pede um equipamento que te faça falta.
Muitas vezes pensamos apenas no valor monetário e esquecemo-nos de que existem outros benefícios que nos são úteis, que nos podem facilitar a vida (e a conta bancária) e que para a empresa têm um custo mais reduzido e com menos compromisso.
Pedir um aumento não deve ser um bicho de sete cabeças, mas também não deve ser visto como um dado adquirido. Deves ganhar competências de auto-análise constante, saber argumentar, saber o teu valor, estar a par dos comportamentos do mercado e, quando sentires que está na altura de pedir uma atualização do teu salário, estar preparado para apresentar as tuas razões para tal, e consegui-lo.
E agora, um exercício para ti:
Analisa o teu salário atual e os valores de mercado para a tua posição e experiência.
Quando foi o teu último aumento?
Como analisas o teu desempenho até agora? Tens argumentos relacionados com o trabalho para pedir um aumento?
Se fosses teu chefe, aumentavas-te?
Tira as tuas conclusões e, se fizer sentido, tens neste artigo todas as ferramentas para preparar uma estratégia para um reconhecimento financeiro mais justo.
Tens mais alguma dica sobre este tópico? Uma história de sucesso (ou insucesso) para partilhar? Conta-nos tudo nos comentários ou para diana.pimentel@olisipo.pt .
Desde o Covid que a saúde e bem-estar foram arrastados para primeiro plano no que toca às preocupações dos colaboradores, e desde então que não tem descido na sua lista de prioridades.
O retorno de investimento da saúde e bem-estar nos dias de hoje é menos sobre o investimento monetário (reduzindo custos) e mais sobre de facto fazer a diferença ao salvaguardar o atual e futuro bem-estar de uma equipa.
A empresa de sucesso de hoje empatiza com as circunstâncias pessoais e familiares dos seus colaboradores. Procura o sucesso de toda a equipa ao encorajar comportamentos saudáveis, recompensadores e sustentáveis, e ao oferecer apoio personalizado a cada um nos momentos mais importantes das suas vidas.
Baseado no estudo Global Talent Trends 2022-23 da Mercer, na visão de uma grande percentagem dos colaboradores, uma cultura centrada no bem-estar inclui:
Flexibilidade consciente: Apoiando as necessidades específicas dos seus colaboradores “móveis” (híbridos, remotos, nómadas digitais, expats, etc.) ao nível de benefícios;
Apoio por parte da liderança: Alinhando os seus benefícios aos valores, propósito e cultura da empresa;
Comunicação considerada: Investindo mais em plataformas digitais para apoiar as necessidades administrativas e comunicações de benefícios;
Saúde e bem-estar acessíveis: Investindo em novos programas de saúde e proteção de risco (e.g. adicionando novas coberturas nos seguros de saúde)
Para esses mesmos colaboradores, os benefícios mais valorizados e procurados, são:
Apoio com saúde mental, resiliência e problemas relacionais
Criação de um ambiente de trabalho saudável e de apoio (workloads realistas, dias sem reuniões, ambiente de trabalho positivo, cultura de confiança, etc.)
Benefícios mais inclusivos
Serviços de saúde remotos (consultas virtuais, etc.)
“It is clear that health and total well-being have become more central to the debate on the future of work.”
Till Leopold, World Economic Forum
Um em três profissionais trocaria um aumento salarial em prol de outros benefícios de saúde e bem-estar para si mesmo ou para a sua família. Estas opções não-monetárias podem ajudar a minimizar os riscos de hoje em relação à “espiral” de salário-preço, e é cada vez mais difícil pensar em remuneração monetária e benefícios de forma independente, pois ambos estão interligados.
As empresas começam a perguntar-se a si mesmas: “quando o foco principal dos profissionais deixar de ser o salário, por que tipo de benefícios seremos conhecidos?”. Com 77% dos colaboradores a confiarem que o seu empregador os irá ajudar a suportar custos de saúde, e 66% o mesmo com despesas imprevistas, são frequentemente as pequenas coisas que ficam na memória dos profissionais, como um empréstimo para a educação de um filho, apoios para navegar as burocracias financeiras, ou assistência na prestação de cuidados.
A inovação no que toca a benefícios requer uma escuta constante e uma análise externa frequente. Há 3 anos, um empregador considerava-se inovador apenas por oferecer acesso à telemedicina; hoje, este tipo de serviço já é um dado adquirido. O mesmo ocorrerá em breve com soluções ou cuidados domiciliários (particularmente importante para trabalhadores remotos/híbridos), o que era inédito na nossa realidade pré-pandemia.
Integrado na cultura de bem-estar na Olisipo e no nosso foco no colaborador, o seguro de saúde é um benefício essencial e o mais utilizado na empresa. Ao longo dos nossos quase 30 anos de existência, temos visto um aumento significativo na procura desta mais-valia, o que é um testemunho da sua importância para todos nós.
No caso específico de Portugal, todos sabemos que a saúde está cada vez mais cara. Em 2023, fomos confrontados com um aumento significativo no custo deste benefício, que para muitas empresas seria insustentável, mas nem isso nos fez mudar de ideias e desinvestir nas pessoas. Fazemos continuamente um esforço para manter este benefício com o mínimo de impacto nos custos para o utilizador do seguro: os nossos colaboradores e as suas famílias.
Este ano, a Olisipo renovou o Seguro de Saúde com a rede Médis, um dos maiores prestadores em Portugal, conhecida pela sua extensa e qualificada rede de prestadores de serviços de saúde. Esta parceria é um reflexo do nosso compromisso em proporcionar o melhor para todos os colaboradores da Olisipo.
Para ti, que já pertences a esta equipa de mais de 600 pessoas, relembro-te que tens à tua disposição no Portal do Colaborador a apólice com todos os detalhes para consulta, e ainda uma equipa de recursos humanos disponível para te ajudar sempre que precises.
No mundo do desenvolvimento de software, a qualidade do código é crucial para o sucesso de qualquer projeto. A automatização de testes de software é uma prática essencial que permite aos developers identificar e corrigir problemas de forma eficiente, garantindo a confiabilidade e a estabilidade das aplicações.
Exploremos então as ferramentas e estratégias fundamentais para implementar uma automatização de testes robusta, que proporcione uma base sólida para uma entrega de software de alta qualidade.
A Importância da Automatização de Testes
A automatização de testes oferece uma série de benefícios significativos. Em primeiro lugar, acelera o processo de verificação, permitindo que os testes sejam executados de forma rápida e consistente. Além disso, reduz a probabilidade de erros humanos, garantindo uma cobertura abrangente dos cenários de teste. Isso resulta num código mais sólido e confiável, proporcionando uma experiência superior para o utilizador final.
Ferramentas de Automatização de Testes
Existem diversas ferramentas poderosas disponíveis para a automatização de testes de software. Entre as mais populares estão:
Selenium
Uma das ferramentas mais amplamente utilizadas para testes de interface de utilizador, o Selenium permite a automatização de ações em navegadores web, oferecendo suporte para várias linguagens de programação.
JUnit e TestNG
JUnit e TestNG são frameworks de teste para Java que facilitam a criação e execução de testes unitários e de integração.
Jenkins e Travis CI são ferramentas de integração contínua que permitem a execução automática de testes em cada alteração de código.
Sabias que a área de Software Testing está implementada há mais de 30 anos no nosso país, com a aplicação das melhores normas internacionais reconhecidas?
A Expleo Group (antiga SQS AG – Software Quality Systems), é a maior referência mundial nesta área e é número um em formação de Qualidade de Software, e a Olisipo é a empresa escolhida para ser responsável pela divulgação, gestão e operacionalização do seu portfólio formativo em Portugal.
Estratégias eficazes para automatização de testes
Priorizar os Testes de Unidade
Começa por automatizar os testes de unidade, que verificam componentes individuais do código. Estes são rápidos de executar e fornecem feedback imediato sobre a integridade do código.
Adota Testes de Integração
Estes testes garantem que diferentes partes do sistema funcionam bem juntas. São cruciais para identificar problemas em cenários mais complexos.
Utiliza Testes de Aceitação Automatizados
Estes testes simulam a interação do utilizador com a aplicação, ajudando a garantir que os principais fluxos de trabalho funcionam corretamente.
Mantém uma Cobertura Abrangente de Testes
Certifica-te de que os testes cobrem todas as funcionalidades críticas da aplicação, garantindo que nenhum aspecto crucial é negligenciado.
Testa em Dispositivos Reais
Independentemente do website, tem sempre de ser testado em dispositivos e browsers reais. Não te esqueças que a fragmentação de dispositivos é uma das maiores preocupações para qualquer developer ou tester, e um bom website deve estar optimizado para diferentes configurações, viewports e resoluções de ecrã.
Implementa CI & CD
Integração e entrega contínuas (em inglês Continuous Integration ou CI, e Continuous Deployment, ou CD) são melhores práticas que te ajudam a certificar que os scripts de automatização estão sempre atualizados e integrados com as últimas mudanças na aplicação. CI ajuda a automatizar o processo de construção, enquanto CD automatiza o processo de entrega.
A automatização de testes é um componente essencial de CI/CD porque permite aos developers encontrar problemas cedo no ciclo de desenvolvimento, e previne erros de serem introduzidos no ambiente de produção.
Posto tudo isto, confirma-se que a automatização de testes de software é uma prática essencial para garantir a qualidade e a confiabilidade do código. Com o uso das ferramentas certas e a implementação de estratégias eficazes, os developers podem acelerar o processo de desenvolvimento e entregar software de alta qualidade de forma consistente. Ao fazer da automatização de testes uma parte integrante do ciclo de vida do desenvolvimento de software, as equipas podem entregar produtos mais confiáveis e satisfatórios para os seus clientes e utilizadores finais.
E tu, sempre sonhaste ser o melhor tester? Com a Olisipo, tens um fácil e certificado acesso a todos os cursos dos percursos oficiais ISTQB (International Software Testing Qualifications Board), a grande referência de conhecimento, formação e certificação de profissionais de Testes e Qualidade de Software em todo o mundo, e podes finalmente apanhá-los todos (aos bugs, claro!)