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Inteligência Artificial

A IA E O FUTURO DOS NEGÓCIOS 

Por: Fernando Domingues – Utech, Brasil

A inteligência artificial (IA) está a ocupar o centro das preocupações dos executivos que revelam a necessidade de a perceber na sua potencialidade e também nos seus riscos associados à sua adoção nas empresas. 

IA negócios - Tecnologia inteligência artificial olisipo

Segundo a pesquisa Global CEO Survey 2024 da PwC, 97% dos CEOs relataram ter tomado medidas nos últimos 5 anos para mudar a forma como criam, entregam e capturam valor, em grande parte devido à disrupção tecnológica impulsionada pela IA, além das mudanças climáticas e outras megatendências globais. O desconforto com as mudanças é grande e 45% dos participantes duvidam que, na trajetória atual, suas empresas permanecerão viáveis além da próxima década. 

De acordo com outra pesquisa, a BCG AI Radar 2024 com 1406 executivos de 50 paises, 71% deles planeiam aumentar os investimentos em tecnologia em 2024, priorizando a IA e a IA generativa. No entanto, apesar do alto interesse, a maioria das organizações ainda não está conseguindo tirar o máximo proveito dessas tecnologias disruptivas. 

A pesquisa da BCG revela que 66% dos executivos estão insatisfeitos com o progresso em IA até o momento, sendo as principais razões a insuficiência de talentos qualificados, a falta de clareza do roadmap para a adoção da IA e a ausência de estratégia clara de investimentos. Estes 3 aspetos são a base para o sucesso da adoção de IA, sendo que ganhar conhecimento dessas tecnologias e sua aplicabilidade é o ponto de partida para este processo. De acordo com a pesquisa, os executivos acreditam que 46% da força de trabalho das empresas precisará de treinamento em IA nos próximos três anos. A grande maioria (81%) acredita que a IA irá criar novas funções e exigirá um grande esforço de gerenciamento da mudança (74%). 

Os desafios são enormes, mas muitas empresas já estão a atuar para se posicionar neste cenário. Elas estão a usar IA para resolver problemas e aumentar a competitividade. Por exemplo, na pesquisa da PwC, dos que já adotaram a IA generativa, 75% dos CEOs apostam que irá impactar positivamente a confiança dos seus stakeholders e 89% preveem ganhos significativos na qualidade dos produtos e serviços nos próximos 12 meses. 

Be the change - IA negócios

A IA generativa em particular, tem potencial para causar grandes mudanças nos negócios. As empresas que estão a liderar este processo estão alinhando sua estratégia de IA generativa com as estratégias digitais e de IA, investindo no aperfeiçoamento de seus funcionários e incentivando a experimentação em suas organizações, com foco na identificação de casos de uso que possam ser ampliados. 

Alguns dos benefícios mais comuns da adoção da IA nas organizações são: 

Análise de big data

A IA permite extrair insights valiosos de grandes volumes de dados para melhorar processos, prever demandas e personalizar experiências.  

Automação de processos

A IA automatiza tarefas repetitivas, liberando funcionários para atividades mais estratégicas e criativas do seu trabalho e tem potencial de reduzir custos em até 30%, segundo a PwC.  

Chatbots e assistentes virtuais

Cerca de 70% das empresas usam esses sistemas, que melhoram a experiência do cliente e reduzem custos com atendimento. 

Detecção de fraudes

A IA identifica padrões suspeitos em transações financeiras com até 90% de precisão, segundo a Accenture. 

Manufatura inteligente

A IA permite que fábricas se adaptem em tempo real, melhorando a produtividade e a qualidade dos produtos. 

Aumento de vendas

A IA pode analisar os dados dos clientes para oferecer recomendações personalizadas de produtos, mensagens de marketing e conteúdos, melhorando a experiência do cliente e aumentando as vendas. 

Análises preditivas

A IA pode prever tendências futuras, o comportamento dos clientes e as flutuações do mercado, ajudando as empresas a tomar decisões proativas e a manterem-se à frente da concorrência. 

Os executivos percebem a possibilidade de atingir todos esses benefícios e, segundo os dados da pesquisa da BCG, 89% deles colocam a IA e a IA Generativa entre as três principais prioridades tecnológicas para 2024 e desses, 51% colocam-nas no topo da sua lista (a cibersegurança e a computação em nuvem são as outras duas principais prioridades). 

O facto é que qualquer empresa hoje, independente de seu porte, não pode ficar alheia a estas tecnologias que estão a provocar grandes mudanças no mundo corporativo. Investir na qualificação de seu pessoal e construir uma estratégia de como incorporar a IA no dia a dia dos seus negócios passou a ser vital para a sobrevivência e o futuro da organização. 

Neste sentido, a Olisipo tem vindo a trabalhar para incluir no seu catálogo de formação uma maior oferta na área da Inteligência Artificial, trazendo agora formações especializadas no tema.

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Cibersegurança Formação Uncategorized

Salvaguardar o futuro digital: A importância da cibersegurança para as empresas​

No cenário empresarial atual, onde a tecnologia desempenha um papel crucial, a cibersegurança emerge como um pilar fundamental para as empresas tecnológicas. A segurança de dados está, cada vez mais, na ordem do dia para os profissionais e as organizações.

Enquanto as ameaças proliferam no mundo digital e online, colocando em risco a segurança de informações e a própria continuidade dos negócios, é essencial apostar na formação dos especialistas para prevenir e mitigar falhas catastróficas.

Além dos regimes de proteção de dados, que é imperativo conhecer e fazer cumprir dentro da organização, há diferentes protocolos de segurança a conhecer e manter. Através da formação dos seus especialistas, as organizações preparam as suas equipas para saber identificar, prevenir e solucionar eventuais ameaças.

unsplash equipa
cibersegurança empresas

As empresas tecnológicas, impulsionadas pela inovação constante, estão cada vez mais dependentes de infraestruturas digitais. No entanto, esta evolução também traz consigo uma série de desafios, com ameaças cibernéticas sofisticadas a evoluírem à medida que a tecnologia avança. A proteção contra ataques cibernéticos tornou-se uma necessidade premente para garantir a continuidade dos negócios.

Ameaças Emergentes

Os profissionais e gestores nas empresas tecnológicas devem estar cientes das ameaças emergentes. Desde ataques de ransomware até tentativas de phishing cada vez mais elaboradas, as organizações enfrentam um campo de batalha digital complexo. A perda de dados sensíveis, interrupções nos serviços e danos à reputação são algumas das sérias consequências que podem resultar de falhas na cibersegurança.

As empresas também devem considerar tudo o que está em risco quando se sofre um ciber-ataque. Desde reputação de marca danificada, à possível exposição de informação sensível, um ciber-ataque pode ser bastante custoso. Em 2022, hackers e grupos de cibercrime lucraram cerca de 456.8 milhões de dólares em ransomware. A maioria das organizações não conseguiria suportar um ataque de grande escala. Por exemplo, um sistema de saúde reportou recentemente que perdera 150 milhões de dólares num ataque de ransomware em 2022, incluindo custos pela paralização da operação durante o dito ataque.

Proteger Ativos Digitais

A implementação de medidas robustas de cibersegurança é crucial. As empresas devem adotar uma abordagem holística, incluindo a utilização de firewalls avançadas, sistemas de detecção de intrusões, e políticas de gestão de acessos. A criptografia de dados, a atualização regular de software e a formação contínua dos colaboradores são igualmente importantes para criar uma defesa sólida contra ameaças digitais.

Um estudo recente pela Mandiant indicava que 67% das empresas acredita que os seus managers e gestores desvalorizam o risco de ciber-ataques à sua organização.

A cibersegurança não é apenas uma questão técnica, mas também uma questão ética. As empresas têm a responsabilidade de proteger não apenas os seus interesses, mas também os dados dos clientes e a integridade do ecossistema digital. A adoção de práticas éticas na gestão da cibersegurança contribui para a construção de uma reputação sólida e sustentável.

Conformidade Regulatória

Num ambiente empresarial cada vez mais regulamentado, a conformidade com normas de cibersegurança é obrigatória. Profissionais e gestores têm a obrigação de se familiarizar com as regulamentações locais e internacionais, adaptando as práticas de segurança para garantir o cumprimento de requisitos legais. A não conformidade pode resultar em penalizações financeiras e danos à reputação da empresa, para além dos riscos inerentes a uma fraca proteção contra ameaças cibernéticas.

Uma tendência que tem vindo a tornar-se mais evidente são os esquemas em que é utilizada tecnologia “deepfake” para a extorsão de fundos, tanto de particulares como de empresas. Casos como este, em que um funcionário do departamento financeiro de uma empresa multinacional foi enganado e levado a transferir 25 milhões de dólares, por pensar que estaria a comunicar com o CFO da empresa, bem como vários outros membros, poderia ter sido evitado, caso já estivessem implementados protocolos para garantir o cumprimento de standards regulamentações locais e internacionais.

Educação e Sensibilização

A cibersegurança não é apenas uma questão técnica, mas também comportamental. É essencial sensibilizar e educar os colaboradores sobre boas práticas de segurança cibernética. Os profissionais e gestores devem promover uma cultura organizacional que valorize a segurança, incentivando a responsabilidade individual na proteção contra ameaças digitais.

Investimento Estratégico

A cibersegurança deve ser encarada como um investimento estratégico e não como um custo adicional. A alocação de recursos para tecnologias avançadas, formação de pessoal e monitorização contínua é vital. As empresas tecnológicas devem compreender que investir em cibersegurança é um passo proativo para proteger os seus ativos e manter a confiança dos clientes.

Confiança sólida

A confiança dos clientes é um alicerce inabalável para o sucesso de qualquer empresa, estabelecendo uma ligação vital entre a organização e os seus utilizadores. Num contexto onde os consumidores compartilham uma quantidade considerável de dados pessoais, a cibersegurança desempenha um papel crucial na manutenção dessa confiança.

A implementação de medidas robustas não protege apenas a integridade de informações sensíveis, mas transmite também uma mensagem inequívoca de comprometimento com a segurança e privacidade. Uma resposta eficaz a incidentes, a transparência nas práticas de segurança e a garantia de conformidade legal reforçam a confiança dos clientes. Na era da informação, a confiança torna-se um ativo estratégico, diferenciando as empresas que se destacam pela sua diligência na proteção dos dados dos seus clientes, fortalecendo assim as bases de uma relação duradoura e mutuamente benéfica.

cibersegurança empresas

Num mundo cada vez mais interligado digitalmente, a cibersegurança torna-se um pilar incontornável para as empresas tecnológicas. Profissionais e gestores desempenham um papel crucial na defesa contra ameaças cibernéticas, adotando práticas robustas e promovendo uma cultura de segurança. Ao investir de forma estratégica na cibersegurança, as empresas podem não apenas proteger os seus ativos digitais, mas também assegurar um futuro sustentável no universo tecnológico em constante evolução.

E então:

  • Já começou a investir na estratégia de cibersegurança na sua empresa?
  • Já potenciou o desenvolvimento de práticas de cibersegurança na sua equipa?

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O despertar da criatividade nos profissionais de TI: Uma viagem pelo Storytelling e Escrita Criativa

No veloz mundo da tecnologia, a capacidade de comunicar eficazmente e pensar de forma criativa torna-se cada vez mais crucial para os profissionais de TI. Na era da transformação digital, onde a inovação é a chave para o sucesso, a Olisipo mantém-se comprometida com a evolução dos profissionais de tecnologia, e apresenta agora duas formações envolventes: Storytelling e Escrita Criativa. Estes cursos ultrapassam as barreiras tradicionais, proporcionando uma abordagem única para aprimorar as habilidades criativas e de comunicação de qualquer profissional no mercado atual.

Formação em Storytelling: A Arte de Cativar Audiências

Ao mergulhar no universo do storytelling, os profissionais têm a oportunidade de desenvolver a capacidade de contar histórias envolventes que transcendem linhas de código. Com técnicas narrativas poderosas, este curso de storytelling não ensina apenas a arte de contar histórias, mas também explora como integrar narrativas impactantes num contexto profissional. Afinal, uma solução técnica genial é ainda mais eficaz quando é apresentada de forma envolvente.

A formação explora métodos e ferramentas utilizados por especialistas na indústria do cinema e da televisão em Hollywood, adaptando-os ao contexto do storytelling comercial. Ao finalizar o curso, os participantes serão capacitados a construir histórias envolventes, capazes de emocionar, inspirar e motivar a ação.

Formação em Escrita Criativa: O Poder das Palavras

De forma complementar, o curso de Escrita Criativa oferece uma jornada que vai além da programação e documentação técnica. Na Olisipo, reconhecemos que a criatividade é uma força propulsora na solução de problemas complexos e na criação de soluções inovadoras. Este curso destaca como a escrita criativa pode ser uma ferramenta valiosa para inspirar novas ideias, resolver desafios de maneiras únicas e comunicar de maneira clara e persuasiva.

Consciente de que a comunicação muitas vezes é afetada por expressões monótonas e convencionais, a formação oferece ferramentas práticas para desbloquear a criatividade e escrever de maneira mais apelativa. O objetivo é equipar os participantes com as habilidades necessárias para criar textos claros, apelativos e distintos no vasto universo digital.

A escrita criativa é quase como um paninho do pó que devemos trazer na mala para, sempre que necessário, limpar um ou outro cotão que se aloja dentro de nós.

escrita criativa e storytelling - Olisipo

Adaptar à realidade de TI

Ambos os cursos de Storytelling e Escrita Criativa são mais do que meras formações; são oportunidades para os profissionais de TI (e não só) transcenderem as barreiras tradicionais, incorporando elementos criativos nas suas práticas diárias. Ao investir nestas formações, não valorizamos apenas as competências técnicas, mas promovemos também uma abordagem holística ao desenvolvimento profissional.

A Olisipo, através do seu Learning Center, não apenas oferece cursos de alta qualidade, mas também se posiciona como uma aliada no desenvolvimento profissional. O Learning Center não é apenas uma plataforma de aprendizagem, mas um ecossistema que proporciona suporte contínuo aos profissionais de TI, dentro e fora da Olisipo, ajudando-os a aplicar as habilidades adquiridas num ambiente de trabalho.

Ao investir nestas formações, não capacitamos apenas os profissionais de TI para se destacarem nos seus respetivos campos. Também contribuímos para a formação das equipas do futuro: equipas mais inovadoras e colaborativas.

Em conclusão, a capacidade de contar histórias e pensar criativamente não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade no ambiente dinâmico de TI de hoje. E tu, como pensas que estas habilidades criativas podem transformar a tua jornada profissional no universo da tecnologia?

Para pedidos à medida e/ou para empresas, podes contactar diretamente o nosso Learning Center:

Conhece o Learning Center da Olisipo!
Conhece a nossa equipa de Learning!

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A saúde e bem-estar como o benefício do século XXI

Desde o Covid que a saúde e bem-estar foram arrastados para primeiro plano no que toca às preocupações dos colaboradores, e desde então que não tem descido na sua lista de prioridades.

O retorno de investimento da saúde e bem-estar nos dias de hoje é menos sobre o investimento monetário (reduzindo custos) e mais sobre de facto fazer a diferença ao salvaguardar o atual e futuro bem-estar de uma equipa.

A empresa de sucesso de hoje empatiza com as circunstâncias pessoais e familiares dos seus colaboradores. Procura o sucesso de toda a equipa ao encorajar comportamentos saudáveis, recompensadores e sustentáveis, e ao oferecer apoio personalizado a cada um nos momentos mais importantes das suas vidas.

Baseado no estudo Global Talent Trends 2022-23 da Mercer, na visão de uma grande percentagem dos colaboradores, uma cultura centrada no bem-estar inclui:

  • Flexibilidade consciente: Apoiando as necessidades específicas dos seus colaboradores “móveis” (híbridos, remotos, nómadas digitais, expats, etc.) ao nível de benefícios;
  • Apoio por parte da liderança: Alinhando os seus benefícios aos valores, propósito e cultura da empresa;
  • Comunicação considerada: Investindo mais em plataformas digitais para apoiar as necessidades administrativas e comunicações de benefícios;
  • Saúde e bem-estar acessíveis: Investindo em novos programas de saúde e proteção de risco (e.g. adicionando novas coberturas nos seguros de saúde)

Para esses mesmos colaboradores, os benefícios mais valorizados e procurados, são:

  • Apoio com saúde mental, resiliência e problemas relacionais
  • Criação de um ambiente de trabalho saudável e de apoio (workloads realistas, dias sem reuniões, ambiente de trabalho positivo, cultura de confiança, etc.)
  • Benefícios mais inclusivos
  • Serviços de saúde remotos (consultas virtuais, etc.)

“It is clear that health and total well-being have become more central to the debate on the future of work.”

Till Leopold, World Economic Forum

Um em três profissionais trocaria um aumento salarial em prol de outros benefícios de saúde e bem-estar para si mesmo ou para a sua família. Estas opções não-monetárias podem ajudar a minimizar os riscos de hoje em relação à “espiral” de salário-preço, e é cada vez mais difícil pensar em remuneração monetária e benefícios de forma independente, pois ambos estão interligados.

As empresas começam a perguntar-se a si mesmas: “quando o foco principal dos profissionais deixar de ser o salário, por que tipo de benefícios seremos conhecidos?”. Com 77% dos colaboradores a confiarem que o seu empregador os irá ajudar a suportar custos de saúde, e 66% o mesmo com despesas imprevistas, são frequentemente as pequenas coisas que ficam na memória dos profissionais, como um empréstimo para a educação de um filho, apoios para navegar as burocracias financeiras, ou assistência na prestação de cuidados.

Saúde e bem-estar - Relatório Global Talent Trends Mercer 2022/2023
Global Talent Trends 2022–2023: Rise of the relatable organization 46, Mercer

A inovação no que toca a benefícios requer uma escuta constante e uma análise externa frequente. Há 3 anos, um empregador considerava-se inovador apenas por oferecer acesso à telemedicina; hoje, este tipo de serviço já é um dado adquirido. O mesmo ocorrerá em breve com soluções ou cuidados domiciliários (particularmente importante para trabalhadores remotos/híbridos), o que era inédito na nossa realidade pré-pandemia.

Integrado na cultura de bem-estar na Olisipo e no nosso foco no colaborador, o seguro de saúde é um benefício essencial e o mais utilizado na empresa. Ao longo dos nossos quase 30 anos de existência, temos visto um aumento significativo na procura desta mais-valia, o que é um testemunho da sua importância para todos nós.

No caso específico de Portugal, todos sabemos que a saúde está cada vez mais cara. Em 2023, fomos confrontados com um aumento significativo no custo deste benefício, que para muitas empresas seria insustentável, mas nem isso nos fez mudar de ideias e desinvestir nas pessoas. Fazemos continuamente um esforço para manter este benefício com o mínimo de impacto nos custos para o utilizador do seguro: os nossos colaboradores e as suas famílias.

Este ano, a Olisipo renovou o Seguro de Saúde com a rede Médis, um dos maiores prestadores em Portugal, conhecida pela sua extensa e qualificada rede de prestadores de serviços de saúde. Esta parceria é um reflexo do nosso compromisso em proporcionar o melhor para todos os colaboradores da Olisipo.

Para ti, que já pertences a esta equipa de mais de 600 pessoas, relembro-te que tens à tua disposição no Portal do Colaborador a apólice com todos os detalhes para consulta, e ainda uma equipa de recursos humanos disponível para te ajudar sempre que precises.

Se ainda não nos conheces, mas procuras trabalhar com uma empresa que valoriza o teu bem-estar e crescimento pessoal e profissional contínuos, verifica as vagas que temos em aberto ou envia-nos a tua candidatura espontânea hoje!

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Formação Uncategorized

Como ser um ás da automatização de testes de Software

No mundo do desenvolvimento de software, a qualidade do código é crucial para o sucesso de qualquer projeto. A automatização de testes de software é uma prática essencial que permite aos developers identificar e corrigir problemas de forma eficiente, garantindo a confiabilidade e a estabilidade das aplicações.

Exploremos então as ferramentas e estratégias fundamentais para implementar uma automatização de testes robusta, que proporcione uma base sólida para uma entrega de software de alta qualidade.

automation testing meme
Fonte: testbytes.net

A Importância da Automatização de Testes

A automatização de testes oferece uma série de benefícios significativos. Em primeiro lugar, acelera o processo de verificação, permitindo que os testes sejam executados de forma rápida e consistente. Além disso, reduz a probabilidade de erros humanos, garantindo uma cobertura abrangente dos cenários de teste. Isso resulta num código mais sólido e confiável, proporcionando uma experiência superior para o utilizador final.

Ferramentas de Automatização de Testes

Existem diversas ferramentas poderosas disponíveis para a automatização de testes de software. Entre as mais populares estão:

Selenium

Uma das ferramentas mais amplamente utilizadas para testes de interface de utilizador, o Selenium permite a automatização de ações em navegadores web, oferecendo suporte para várias linguagens de programação.

JUnit e TestNG

JUnit e TestNG são frameworks de teste para Java que facilitam a criação e execução de testes unitários e de integração.

Pytest

Uma ferramenta de teste em Python que oferece simplicidade e eficácia na escrita e execução de testes.

Jenkins e Travis CI

Jenkins e Travis CI são ferramentas de integração contínua que permitem a execução automática de testes em cada alteração de código.


Sabias que a área de Software Testing está implementada há mais de 30 anos no nosso país, com a aplicação das melhores normas internacionais reconhecidas?


Expleo Group (antiga SQS AG – Software Quality Systems), é a maior referência mundial nesta área e é número um em formação de Qualidade de Software, e a Olisipo é a empresa escolhida para ser responsável pela divulgação, gestão e operacionalização do seu portfólio formativo em Portugal.


Estratégias eficazes para automatização de testes

Priorizar os Testes de Unidade

Começa por automatizar os testes de unidade, que verificam componentes individuais do código. Estes são rápidos de executar e fornecem feedback imediato sobre a integridade do código.

Adota Testes de Integração

Estes testes garantem que diferentes partes do sistema funcionam bem juntas. São cruciais para identificar problemas em cenários mais complexos.

Utiliza Testes de Aceitação Automatizados

Estes testes simulam a interação do utilizador com a aplicação, ajudando a garantir que os principais fluxos de trabalho funcionam corretamente.

Mantém uma Cobertura Abrangente de Testes

Certifica-te de que os testes cobrem todas as funcionalidades críticas da aplicação, garantindo que nenhum aspecto crucial é negligenciado.

Testa em Dispositivos Reais

Independentemente do website, tem sempre de ser testado em dispositivos e browsers reais. Não te esqueças que a fragmentação de dispositivos é uma das maiores preocupações para qualquer developer ou tester, e um bom website deve estar optimizado para diferentes configurações, viewports e resoluções de ecrã.

Implementa CI & CD

Integração e entrega contínuas (em inglês Continuous Integration ou CI, e Continuous Deployment, ou CD) são melhores práticas que te ajudam a certificar que os scripts de automatização estão sempre atualizados e integrados com as últimas mudanças na aplicação. CI ajuda a automatizar o processo de construção, enquanto CD automatiza o processo de entrega.

A automatização de testes é um componente essencial de CI/CD porque permite aos developers encontrar problemas cedo no ciclo de desenvolvimento, e previne erros de serem introduzidos no ambiente de produção.

Percursos Oficiais ISTQB® - Olisipo
Percursos Oficiais ISTQB® – Olisipo

Posto tudo isto, confirma-se que a automatização de testes de software é uma prática essencial para garantir a qualidade e a confiabilidade do código. Com o uso das ferramentas certas e a implementação de estratégias eficazes, os developers podem acelerar o processo de desenvolvimento e entregar software de alta qualidade de forma consistente. Ao fazer da automatização de testes uma parte integrante do ciclo de vida do desenvolvimento de software, as equipas podem entregar produtos mais confiáveis e satisfatórios para os seus clientes e utilizadores finais.

E tu, sempre sonhaste ser o melhor tester? Com a Olisipo, tens um fácil e certificado acesso a todos os cursos dos percursos oficiais ISTQB (International Software Testing Qualifications Board), a grande referência de conhecimento, formação e certificação de profissionais de Testes e Qualidade de Software em todo o mundo, e podes finalmente apanhá-los todos (aos bugs, claro!)

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Cibersegurança Equipa

Boas práticas de cibersegurança para profissionais de TI

Na era digital em que vivemos, é impossível ignorar a cibersegurança e a sua importância tanto para empresas como indivíduos. Como profissionais de TI, manter boas práticas de cibersegurança não é apenas essencial para proteger de forma eficaz dados sensíveis, mas também para assegurar um fluido funcionamento de sistemas e rede. Estatisticamente, sabemos que com o início do ano letivo, aumentam as fraudes online, e por isso nunca é demais relembrar algumas das boas práticas de cibersegurança que podemos aplicar, todos os dias.

boas práticas cibersegurança - Password

Priorizar um bom sistema de gestão de palavras-passe

Um dos aspetos fundamentais ainda que por vezes subvalorizado da cibersegurança é a gestão de passwords. Como um profissional de IT, dar o exemplo é crucial. Implementa passwords fortes e complexas para todas as tuas contas, e sê a pessoa que encoraja toda a gente na equipa a fazer o mesmo. Utiliza gestores de palavras-passe para gerar, organizar e guardar as passwords de cada plataforma , reduzindo o risco de acessos não autorizados.

De acordo com um artigo recente do New York Times, os dois melhores sistemas de gestão de passwords são o 1Password e o Bitwarden.

boas práticas cibersegurança - Updates

Atualizar frequentemente software e apps

Software e aplicações desatualizadas podem traduzir-se em vulnerabilidades sérias de segurança. Faz por regularmente atualizar todas as tuas aplicações e software, incluindo sistemas operativos, antivírus, e aplicações third-party. Automatizar updates também poderá poupar-te algum tempo e assegurar que os teus sistemas estão sempre equipados com os patches de segurança mais recentes.

boas práticas cibersegurança - 2FA

Implementar autenticação de dois fatores (2FA)

A autenticação de dois fatores (two-factor authentication) acrescenta uma camada adicional de segurança para além da password. Ativa a 2FA sempre que possível, obrigando assim os utilizadores a inserir uma segunda forma de autenticação, por exemplo em forma de código único enviado para o telemóvel. Este passo extra adiciona uma resistente barreira contra acessos não autorizados, mesmo que a password seja comprometida.

De acordo com este artigo, os quatro melhores métodos de autenticação de dois fatores são:

4. Autenticação de dois fatores à base de SMS

3. Apps de autenticação

2. 2FA Push-based

1. 2FA Hardware-based

boas práticas cibersegurança - redes

Garantir ligações de Rede e Wi-Fi Seguras

Para os profissionais de TI, garantir ligações de rede seguras é, como sabemos, uma boa prática fundamental. Certifica-te de que a tua rede Wi-Fi está protegida com uma senha forte e utiliza a encriptação WPA3. Implementa firewalls e sistemas de detecção de intrusões para monitorizar o tráfego da rede e detectar atividade suspeita em tempo real.

boas práticas cibersegurança - Backups

Realizar regularmente cópias de segurança de dados:

A perda de dados devido a ciberataques ou avarias de hardware pode ser catastrófica. Estabelece uma rotina para efetuar cópias de segurança regulares dos dados, tanto em armazenamento em cloud como em cold storage. Soluções de cópias de segurança baseadas na nuvem podem garantir uma camada adicional de proteção contra a perda de dados, garantindo a continuidade do negócio perante eventos inesperados.

 educar sobre cibersegurança

Educar e sensibilizar:

A educação é muitas vezes o primeiro passo e uma poderosa ferramenta na luta contra ameaças cibernéticas. Organiza sessões regulares de sensibilização para a cibersegurança com os teus colegas para os manter informados sobre os riscos mais recentes e as melhores práticas. Incentiva constantemente comportamentos vigilantes, como a identificação de e-mails de phishing e a denúncia de atividades suspeitas.

Para além de sensibilizar os outros, uma formação contínua em cibersegurança e a obtenção de certificações relevantes, como CompTIA Security+, Certified Information Systems Security Professional (CISSP), CyberSafe – CyberSec First Responder, Certified Information Security Manager (CISM), é algo particularmente relevante para qualquer profissional de IT.

cibersegurança - dispositivos móveis

Assegurar dispositivos móveis:

Os dispositivos móveis são um ponto de entrada extremamente comum para ciberataques. Implementa medidas de segurança em smartphones e tablets, incluindo a possibilidade de eliminação remota e encriptação. Evita sempre que possível ligar-te a redes Wi-Fi públicas não seguras e utiliza redes privadas virtuais (VPNs) para uma proteção adicional.

No cenário em constante evolução das ameaças cibernéticas, os profissionais de TI desempenham um papel fundamental na proteção de ativos digitais e na manutenção da integridade dos sistemas. Ao seguir estas práticas simples, mas eficazes, de higiene de cibersegurança, os profissionais de TI podem dar um exemplo forte, promover uma cultura de consciencialização para a segurança e contribuir para um ecossistema digital mais seguro. Lembra-te de que a cibersegurança é uma responsabilidade partilhada que requer vigilância contínua e medidas proativas.

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Cursos Formação Inovação

Programação Reativa: Capacidade de resposta e escalabilidade no desenvolvimento de Software

No dia-a-dia dinâmico do desenvolvimento de software, onde a capacidade de resposta, escalabilidade e processamento de dados em tempo real são importantíssimos, a programação reativa emergiu como um verdadeiro paradigma transformativo. Enraizado na necessidade de lidar com as complexidade das aplicações de hoje, este modelo oferece um novo approach que se foca numa programação orientada a eventos, sem bloqueio e assíncrona. Ao utilizar o poder de fluxos de dados (streams) e ao propagar mudanças de dados de forma reativa, este paradigma de programação tem vindo a revolucionar a forma como os developers constroem aplicações responsivas e resilientes.

Exploremos então os vários princípios-chave, particularidades e aplicações no mundo real deste tipo de programação.

diferenças entre programação reativa e imperatva
Fonte: infoq.com

Compreender a Programação Reativa

Na sua essência, a programação reativa é um paradigma de programação declarativa que permite aos developers lidar com fluxos de dados assíncronos e reagir a mudanças de uma forma mais eficiente e organizada. Contrariamente à tradicional programação imperativa e que se define explicitamente às operações passo-a-passo, aqui expressam-se as relações entre dados e eventos. Existe um approach mais funcional e focado em eventos, onde os dados fluem através de pipelines e transformações, reagindo a mudanças sem bloquear o fluxo de execução.

os princípios chave da programação reativa
Fonte: medium.com

Princípios-chave e principais características

A programação reativa adere a vários princípios-chave que regulamentam o seu comportamento:

1. Assincronia

Os sistemas reativos são dos melhores a gerir tarefas assíncronas, permitindo às aplicações manter-se responsivas e ter uma performance eficiente, mesmo sob pesadas cargas de trabalho.

2. Foco em eventos (event-driven)

Ao enfatizar a importância de eventos e fluxos de dados, permite-se às aplicações reagir de forma instantânea a mudanças nos dados, garantindo capacidade de resposta em tempo real.

3. Escalabilidade

Os sistemas reativos estão desenhados para escalar horizontalmente, distribuindo tarefas em múltiplos nós (nodes) e gerindo uma maior procura de forma rápida e sem problemas.

4. Resiliência

A programação reativa promove a tolerância à falha (fault tolerance) e degradação graciosa (graceful degradation), fazendo com que as aplicações recuperem de falhas e se adaptem às condições em mudança.

Aplicar a programação reativa a cenários no “mundo real”

A programação reativa tem diversas aplicações em variados domínios:

1. Web Development:

Nas aplicações Web modernas, bibliotecas de programação reativa como React.js e Angular permitem aos developers construir interfaces de utilizador interativas e responsivas, melhorando assim a experiência do utilizador.

2. Fluxo de dados

As abordagens reativas são ideais para gerir fluxos de dados contínuos, tornando-os valiosos para aplicações que lidam com dados em tempo-real como feeds de social media, dados de sensores em IoT, e dados de mercados financeiros.

3. Sistemas distribuídos

Em arquiteturas distribuídas, a programação reativa ajuda a construir microserviços resilientes e a gerir a comunicação entre componentes de forma eficiente.

comic sobre a vida e um software engineer
Fonte: Manu Cornet

Desafios à programação reativa

1. Curva de aprendizagem

Os developers mais acostumados à programação imperativa poderão encontrar uma curva de aprendizagem aquando da transição para a programação reativa e o seu paradigma funcional e focado em eventos.

2. Complexidade

Os complexos fluxos de dados e cadeias de eventos podem requerer um design e gestão cuidadosos para que se evitem armadilhas como controlo de contrapressão (ou backpressure) e afunilamento (ou bottleneck) de desempenho.

Exemplos reais

O que preciso de fazer para passar a programar de forma reativa?

Se pensas dar os primeiros passos no mundo da programação reativa, há que considerar o seguinte:

1. Uma base forte de programação assíncrona

É essencial ter uma sólida compreensão dos conceitos de programação assíncrona. Familiariza-te com callbacks, promessas e async/await em linguagens como JavaScript ou Kotlin. Estas bases irão permitir-te compreender os conceitos reativos que virão a seguir.

2. Compreender os conceitos centrais

Perceber os conceitos centrais da programação reativa é absolutamente crucial. Foca-te em ser um mestre de conceitos como Observables, Observers, e Subscribers. Um Observable representa um stream de dados ou eventos, enquanto que os Observers e Subscribers reagem às mudanças nos Observables. Podemos dizer que estes são o cimento e os tijolos da programação reativa.

3. Tecnologias mais utilizadas

Várias tecnologias e bibliotecas populares permitem aos developers implementar programação reativa de forma eficiente. Para JavaScript, RxJS (Reactive Extensions for JavaScript) é a biblioteca principal que oferece uma vasta coleção de operadores e ferramentas reativas. Para Java, Spring WebFlux oferece um robusto suporte reativo . Outras linguagens como Kotlin e Swift também têm as suas respetivas bibliotecas reativas que são largamente utilizadas dentro dos seus próprios ecosistemas.

4. Explorar Frameworks reativas

Para poder verdadeiramente experienciar o poder da programação reativa, explorar frameworks reativas pode ser sem dúvida benéfico. Por exemplo, React.js em frontend e Spring Boot com WebFlux em backend pode ser uma poderosa combinação para construir aplicações web reativas.

5. Melhores cursos e recursos de aprendizagem

Conforme a programação reativa vai ganhando popularidade, mais e mais recursos de aprendizagem e cursos vão surgindo para te ajudar a ficar 100% confortável com todos estes conceitos. Websites como Udemy, Coursera e Pluralsight oferecem cursos em programação reativa para diferentes níveis de experiência. Procura cursos com exercícios práticos e aplicações no mundo real para poder solidificar os teus conhecimentos.

Na Olisipo, oferecemos-te algumas formações que incluem a programação reativa tais como Construção de aplicações web com React, ou Javascript – Desenvolvimento web moderno .

6. Projetos hands-on

Nada substitui a experiência prática, e a programação reativa não é excepção. Faz por trabalhar em projetos hands-on que envolvam streams em tempo real, arquiteturas com foco em eventos, e UIs responsivos. Construir aplicações web reativas ou integrar recursos reativos em projetos existentes vai aprofundar os teus conhecimentos e capacidades.

7. Colabora e aprende

Junta-te a comunidades online, foruns e grupos nas redes sociais dedicados à progração reativa. Comunicar com developers que estão a passar ou já passaram pelo mesmo processo e têm conhecimentos para partilhar traz-te insights valiosos e oportunidades de aprendizagem. Participar em hackathons ou desafios de coding que incorporam elementos reativos pode também ser uma ótima maneira de te desafiar e aprender.

A programação reativa emerge assim como um poderoso paradigma que se foca nos principais requisitos no desenvolvimento de software moderno. Ao priorizar a assincronia, as arquiteturas centradas nos eventos e a escalabilidade, este modelo empodera os developers a construir aplicações altamente responsivas e eficientes.

À medida que o desenvolvimento de software continua a evoluir, integrar os princípios da programação reativa irá provar-se crucial para se manter na vanguarda da inovação e entregar experiências de utilizador superiores. Com a sua habilidade única de gerir em tempo real dados e tarefas assíncronas, a programação reativa coloca-se no caminho de se tornar uma ferramenta indispensável para developers que queiram vingar neste panorama em constante mudança que é a tecnologia.

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Cursos Formação

‘Alquimia’ Agile: Como transformar o dia-a-dia dos profissionais de TI com flexibilidade e sucesso

No reino sempre em evolução das tecnologias da informação, onde a rápida inovação é a norma, as formas tradicionais de gestão de projetos têm cada vez mais dificuldades em se manter a par. E é aí que entram em cena as metodologias Agile – um transformativo conjunto de frameworks flexíveis e interativos que têm revolucionado a forma como os profissionais de TI vêm e abordam as suas tarefas diárias. Tal como na alquimia, que se dizia transformar chumbo em ouro, também as metodologias Agile geram resultados extraordinários, lançando um approach dinâmico à gestão de projetos, fomentando a colaboração e adaptabilidade.

Fonte: Krasamo

Exploremos então as várias formas como o Agile eleva as vidas diárias dos profissionais de TI, desbloqueando uma maior produtividade e alcançando o sucesso.

Enfatiza a colaboração e comunicação

Um dos princípios-chave do Agile é o seu foco em que equipas transfuncionais trabalhem em conjunto, de forma colaborativa. As práticas Agile, tais como as reuniões diárias “stand-up”, encorajam a comunicação aberta, permitindo aos membros das equipas partilhar progresso, desafios e atualizações. Isto fomenta uma cultura de transparência, mandando abaixo silos organizacionais (estes silos são uma metáfora que remete a equipas, indivíduos ou até plataformas que trabalham de forma isolada dentro da empresa e que têm dificuldades em comunicar com o exterior) e certificando que toda a gente está alinhada com os objetivos de um projeto. O resultado é uma maior eficiência, reduzidos problemas de comunicação e uma mais rápida tomada de decisão.

Entrega valor incremental por meio do desenvolvimento iterativo

As metodologias Agile promovem a entrega de pequenas e incrementais melhorias ao longo do tempo, em vez de esperar por um produto final monolítico. Os profissionais de TI podem experienciar a satisfação de ver o seu trabalho ir ganhando vida através de iterações regulares, dando-lhes também a oportunidade de receber feedback de stakeholders mais cedo no processo de desenvolvimento. Este approach iterativo permite melhorias contínuas e rápidos ajustes baseados nos requisitos atualizados, o que resulta num produto final que melhor se adequa às necessidades do utilizador.

Adapta-se aos requisitos e prioridades que vão mudando

No panorama dinâmico de TI, é normal que os requisitos e prioridades mudem. As metodologias Agile abraçam esta realidade, ao permitir que os profissionais de TI se adaptem e ajustem rapidamente. O uso de histórias de utilizadores e sessões de refinamento de backlog permite que as equipas voltem a priorizar tarefas com base nas necessidades do negócio, mudanças do mercado ou feedback dos stakeholders. Ao evitar um planeamento demasiado rígido e a incluir a flexibilidade, as metodologias Agile ajudam os profissionais de TI a permanecer responsivos e entregar valor mesmo em circunstâncias incertas.

Encoraja a aprendizagem e melhoria contínuas

As metodologias Agile encorajam uma cultura de aprendizagem e melhoria contínuas. Reuniões retrospectivas no final de cada iteração dão espaço às equipas para refletir nos seus processos, identificar áreas de melhoria, e celebrar sucessos. Este compromisso para com a aprendizagem reforça um sentimento de propriedade e responsabilidade, motivando os profissionais de IT a tornarem-se mais proativos e organizados no seu trabalho.

Melhora a comunicação com stakeholders e satisfação de clientes

Ao envolver os stakeholders durante o processo de desenvolvimento, as metodologias Agile garantem que os projetos estão alinhados com os objetivos de negócio, bem como as necessidades do cliente. Demonstrações regulares de características funcionais permitem aos stakeholders dar feedback atempado, minimizando o risco de atrasos e garantindo que o produto final vai de encontro às expectativas.

“Intelligence is the ability to adapt to change.”

Stephen Hawking

As metodologias Agile já há muito que vêm transformando a forma como os profissionais de IT trabalham, proporcionando uma abordagem flexível, colaborativa e iterativa à gestão de projetos. Ao enfatizar a colaboração, adaptar à mudança de requisitos, e possibilitar melhorias contínuas, o Agile permite aos profissionais de IT melhorar as suas experiências no dia-a-dia, o que eventualmente leva a um aumento da produtividade e de resultados positivos em projeto. Ao abraçar os princípios Agile, estes profissionais estão mais bem preparados para enfrentar os desafios do mundo do IT e entregar valor aos stakeholders com eficiência e confiança.

PS: Pront@ para dar os primeiros (ou segundos) passos no mundo do Agile? Consulta já as nossas certificações e cursos de preparação para as mesmas, para que possas ser a melhor versão de ti!

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Formação

5 ferramentas valiosas para Data Scientists

No panorama de eterna evolução da Data Science, os profissionais apoiam-se em ferramentas poderosas para extrair insights importantes e tomar decisões baseadas em dados. Existem mais, mas hoje vamos explorar 5 ferramentas valiosas que permitem aos data scientists agilizar os seus workflows, analizar datasets complexos, e desbloquear o potencial das soluções centradas em dados. Desde o data wrangling a machine learning, estas ferramentas oferecem capacidades essenciais para os data scientists na sua busca de conhecimento acionável.

Python e o seu ecossistema

Python, com o seu ecossistema extenso de bibliotecas e frameworks, já se tornou a linguagem “oficial” da data science. Os data scientists beneficiam imenso da sua versatilidade, rica funcionalidade e robusta comunidade de apoio. Bibliotecas como NumPy e Pandas oferecem manipulação e análise de dados eficientes, enquanto Scikit-learn e TensorFlow permitem tarefas avançadas de machine learning e deep learning. A flexibilidade de Python e o seu vasto ecossistema fazem desta uma ferramenta essencial no “cinto de ferramentas” de qualquer data scientist.

Jupyter Notebook

Jupyter Notebook oferece um ambiente colaborativo para que os data scientists possam explorar, analisar e documentar o seu trabalho. Com o seu suporte para múltiplas linguagens de programação, Jupyter permite uma integração perfeita de código, visualizações e texto explicativo num único documento. Os data scientists podem experimentar com dados, construir modelos e partilhar as suas descobertas, fazendo assim desta uma valiosa ferramenta para a reprodutibilidade e colaboração em projetos de data science.

Apache Spark

Apache Spark é um poderoso framework de código aberto (open-source) para processamento de big data e computação distribuída. Inclui um motor de análise unificado e suporta várias linguagens de programação, o que o torna ideal para o processamento de datasets de grande escala. As capacidades de processamento in-memory do Apache Spark permitem aos data scientists fazer transformações complexas de dados, recolher dados de análise avançados e construir modelos de machine learning em escala, acelerando assim os insights baseados em dados.

Tableau

Tableau é uma ferramenta de visualização bastante conhecida, que permite aos data scientists apresentar as suas descobertas de uma forma visualmente convincente e apelativa. Com o seu interface intuitivo e funcionalidade de drag-and-drop, o Tableau permite a criação de dashboards, gráficos e relatórios interativos. Os profissionais de data science podem assim comunicar insights particularmente complexos de forma eficiente, descobrir padrões e partilhar visualizações com stakeholders, facilitando a tomada de decisões baseada em dados em toda a organização.

Apache Kafka

Apache Kafka é uma plataforma de processamento de streaming que permite integração, ingestão e processamento em tempo real. Os data scientists podem tomar partido da sua arquitetura escalável e tolerante a falhas para poder trabalhar data streams de grande volume e em tempo real. Este framework facilita um data flow contínuo entre sistemas e aplicações diferentes, suportando casos como análise em tempo real, arquiteturas baseadas em eventos e pipelines de dados, capacitando os data scientists para trabalhar com dados oportunos e relevantes.

Fonte: https://www.simplilearn.com

À medida que a Data Science continua a impulsionar a inovação e transformação em várias indústrias, ter na sua posse as ferramentas certas é crucial para que os data scientists possam maximizar o seu potencial. Python e o seu ecossistema, Jupyter Notebook, Apache Spark, Tableau, and Apache Kafka oferecem uma fundação bastante sólida para que estes data scientists possam enfrentar e ultrapassar complexos desafios, extrair insights acionáveis e entregar resultados impactantes. Ao extrair o poder destas ferramentas valiosas, os data scientists poderão desbloquear todo o potencial dos dados, e tomar decisões informadas neste mundo orientado a dados em que vivemos.

PS: Na Olisipo, sabemos que é fundamental capacitar e especializar profissionais nesta tendência emergente para beneficiar das suas maiores potencialidades, assim como conquistar mais competitividade. Com foco nas ferramentas Microsoft Azure, os cursos Olisipo estendem-se desde os conceitos fundamentais de dados às soluções para a sua análise, integrando também a tecnologia Cloud no processo.

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Inteligência Artificial

O futuro do L&D: Como a IA está a revolucionar o desenvolvimento de talento

No panorama atual de constante e rápido desenvolvimento digital, a aprendizagem e desenvolvimento contínuos são vitais para que tanto indivíduos como empresas se mantenham na linha da frente. De acordo com o Workplace Learning Report de 2022 do LinkedIn, “as oportunidades de aprendizagem e crescimento” são dos impulsionadores culturais mais bem avaliados em todo o mundo. Quanto mais avançamos na era da Inteligência Artificial, mais o futuro do Learning & Development (L&D) se prepara para um salto transformativo. As tecnologias de IA têm vindo a revolucionar a forma como adquirimos conhecimentos, melhoramos skills e aumentamos o crescimento profissional.

Vemos em baixo as possibilidades que a IA traz ao L&D e como é que vai transformar o futuro do learning no local de trabalho.

Aprendizagem personalizada com Inteligência Artificial

A IA permite experiências personalizadas de aprendizagem ao analisar vastas quantidades de dados, incluindo preferências, pontos fortes e áreas de melhoria dos estudantes. Ao tirar partido dos algoritmos de machine learning, a IA consegue entregar conteúdo personalizado, avaliações adaptadas e recomendações, assegurando-se que estes utilizadores recebem intervenções específicas de aprendizagem que se adequem às suas necessidades individuais. Esta personalização aumenta o “engagement“, a motivação e uma maior retenção de conhecimento, produzindo melhores resultados de aprendizagem.

Curadoria de conteúdo inteligente

Com a quantidade abundante de informação disponível, a IA consegue ajudar os profissionais de L&D a identificar conteúdo de aprendizagem relevante e de alta qualidade. Os algoritmos de IA conseguem navegar um vasto mar de recursos, currículos e plataformas online, até identificar os materiais mais valiosos e atualizados. Ao utilizar processamento de linguagem natural (NLP) e análise de sentimentos (sentiment analysis), a IA consegue também avaliar a qualidade de conteúdos gerados por utilizadores e produzir feedback em tempo real, permitindo aos estudantes o acesso a recursos credíveis e de confiança.

Learning Paths Adaptáveis

Os sistemas de aprendizagem que utilizam IA adaptável fazem um tracking do progresso dos estudantes e ajustam de forma dinâmica os learning paths baseados na performance individual de cada um, para além dos níveis de domínio das temáticas. Através de avaliação contínua e análise de dados, os algoritmos da IA conseguem identificar falhas de conhecimento e providenciar intervenções específicas e direcionadas, garantindo que os estudantes recebem o conteúdo e apoio certos nos momentos certos. Este approach adaptável optimiza a eficiência e eficácia da aprendizagem, dando assim aos estudantes a capacidade de progredir ao seu próprio ritmo, enquanto se focam nas áreas que precisam de maior atenção.

Realidade Virtual e Simulações

As tecnologias baseadas em IA como a realidade virtual e simuladores vieram revolucionar o learning experiencial.

Ciclo de Aprendizagem Experiencial (Baseado em Kolb, D. 1984. Experiential learning. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall.) Fonte: https://www.researchgate.net

As simulações baseadas em VR criam ambientes imersivos onde os estudantes podem praticar cenários “do mundo real”, melhorando as suas skills e capacidades de tomada de decisão, num local seguro e controlado. Os algoritmos de IA dentro destas simulações podem providenciar feedback personalizado, identificar padrões de performance, e oferecer recomendações de melhoria, permitindo assim aos estudantes melhorar as suas capacidades de uma forma realista e envolvente.

Analytics e Insights de Aprendizagem

As ferramentas de analytics de aprendizagem com base em IA oferecem insights valiosos relativamente à eficácia das iniciativas de L&D. Ao analisar os dados dos estudantes, os algoritmos de IA conseguem gerar relatórios, visualizações e modelos preditivos bastante completos. Estes insights ajudam os profissionais de L&D a avaliar o impacto dos programas de aprendizagem, a identificar áreas de melhoria, e a tomar decisões baseadas em dados para criar melhores estratégias de L&D no futuro. A Inteligência Artificial no L&D permite também uma monitorização em tempo real do engagement dos estudantes e da satisfação dos mesmos, permitindo às organizações responder de forma rápida e criar intervenções personalizadas, que se traduz em melhores resultados.

Maior ROI

O potencial de um maior ROI (Return On Investment ou retorno de investimento) não é apenas provável, mas já tem mesmo vindo a ser uma realidade em organizações que usam a IA de forma eficiente. Ao criar rapidamente conteúdos customizados, os colaboradores destas empresas podem usufruir dos programas de aprendizagem de que necessitam quando necessitam deles, em vez do approach mais tradicional de “one size fits all“.

Desafios e riscos da Inteligência Artificial no L&D

Como em todas as adaptações a novas ferramentas e metodologias, existem erros, desafios e riscos. Vejamos alguns destes, quando aplicando a IA ao L&D:

Segurança e privacidade de dados

As organizações ainda sentem, com razão, algumas preocupações relativamente a colaboradores partilharem informações potencialmente confidenciais a ferramentas públicas como o ChatGPT. Mas, conforme as ferramentas de IA começam a ser monetizadas, podemos esperar que as mesmas comecem a ter também Contratos de Licenciamento (Enterprise License Agreements) em que uma instância da ferramenta pode ser acedida de forma privada por todos os colaboradores dentro da infraestrutura de TI de uma organização, eliminando o risco de leaks de dados.

Violação de direitos de autor e responsabilidade

Recentemente, a Getty Images processou uma ferramenta de IA generativa de criação de imagens, a Stable Diffusion, por usar a sua biblioteca de imagens bastante expansiva e com direitos de autor, para treinar o seu software. Este e outros casos que irão certamente surgir, irão criar um precedente de como é que as empresas de IA irão poder operar neste mercado. Ainda não se sabe como é que este caso irá afetar as empresas quando, por exemplo, um colaborador usar uma ferramenta de IA para gerar imagens que se parecem bastante com uma imagem da Getty Images, e usar as mesmas numa campanha de marketing ou apresentação interna. Até que estas questões tenham respostas claras, é melhor ter-se algumas precauções.

Informação incorreta

Neste momento, ainda não podemos confiar na IA para nos dar informação correta e confiável 100% das vezes. O próprio ChatGPT contém um aviso de “limitações” que informa que o mesmo “poderá ocasionalmente gerar informações incorretas. Assim sendo, qualquer informação produzida por IA deve ser sempre revista e analisada por profissionais experientes e conhecedores que estejam equipados para julgar a fidelidade da informação.

Garantir um uso ético da IA

As organizações deverão considerar escrever regras e procedimentos relativos à Inteligência Artificial que mencionem explicitamente quais áreas de trabalho estão disponíveis para o uso de IA, e quais estão fora dos limites. Existem também assuntos éticos a ter em conta, tais como:

  1. Viés: Os algoritmos de IA podem perpetuar e amplificar vieses existentes, baseando-se nos dados com que aprenderam. As organizações deverão trabalhar ativamente para reduzir o viés nos algoritmos de IA ao conduzir reviews regulares, testando para a existência desse viés, e ao implementar um processo rigoroso de verificação de factos;
  2. Perda de trabalho: O L&D à base de Inteligência Artificial e outras ferramentas emergentes conseguem praticamente automatizar certas tarefas e processos, o que pode levar ao receio (ou mesmo à realidade) da extinção de alguns postos de trabalho. As organizações deverão investir em programas de upskilling e reskilling para apoiar os colaboradores cujas funções poderão ser afetadas pela IA.

Em conclusão, o futuro do L&D vai continuar a sofrer profundas transformações, lideradas pela integração das tecnologias IA. Desde experiências de learning personalizadas à curadoria inteligente de conteúdos, não esquecendo os learning paths adaptáveis e as simulações imersivas. A Inteligência Artificial no L&D está a revolucionar a maneira como adquirimos conhecimentos e desenvolvemos skills. Ao abraçar o potencial da IA, as organizações conseguem desbloquear novas oportunidades de crescimento profissional, potenciar a inovação e cultivar a aprendizagem contínua. Conforme a IA continua a avançar, o futuro do L&D demonstra imensa promessa ao empoderar os seus indivíduos e ao moldar a força profissional de amanhã.

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