Categorias
Formação

Agile Testing: testes em ambientes ágeis

A implementação dos valores e princípios ágeis na área de testes é a chave para que as equipas consigam responder às exigências atuais do mercado. Na prática, este Agile Testing torna os testes mais flexíveis, alcança resultados de forma mais rápida e de acordo com os requisitos, mesmo que estes se alterem durante o projeto, como é comum acontecer.

Valores e princípios ágeis

O desenvolvimento de software está sujeito às necessidades e exigências dos clientes, que podem sofrer alterações de forma rápida. Face à gestão tradicional mais rígida, torna-se cada vez mais relevante que as equipas trabalhem de modo flexível, colaborativo e dinâmico para alcançar alta produtividade e dinamismo no ciclo de desenvolvimento de software.

Criado em 2001, o Manifesto Agile explora diferentes valores e princípios essenciais para esse desenvolvimento mais ágil e que pode ser estendido a diferentes áreas da tecnologia. De forma iterativa e realizando etapas curtas para planear e desenvolver, entregam-se os resultados com maior qualidade.

O cliente pode, assim, ir acompanhando o progresso do seu projeto e dando feedback. Qualquer alteração pedida é implementada de forma mais flexível. A equipa ganha uma dimensão acrescida, mostrando resultados em conjunto e alcançando todo o potencial através do trabalho de colaboração e não individualmente.

Há diferentes metodologias e ferramentas que as equipas podem adotar, com vista a trabalhar segundo os valores e princípios ágeis. As metodologias mais conhecidas serão possivelmente o Scrum e o Kanban, com características diferentes dinâmicas.

No entanto, embora seja possível recorrer a diferentes metodologias e ferramentas, os fundamentos ágeis são os mesmos e o foco deverá ser sempre a entrega rápida e de qualidade ao cliente.

Testes em ambientes ágeis

Os fundamentos ágeis dizem respeito a uma postura de colaboração, marcada pela flexibilidade e adaptação de forma a responder o melhor possível às necessidades do cliente. Em detrimento de modelos mais tradicionais, onde cada fase depende da conclusão da anterior, as metodologias ágeis potenciam os ciclos de teste ao indicarem de forma rápida e imediata qualquer melhoria a ser feita.

A gestão de testes em ambientes ágeis (e respetivas ferramentas) traz uma maior relevância à atuação constante dos testers durante todo o ciclo de vida de desenvolvimento de software. Para além disso, cada tester na equipa tem a responsabilidade de se orientar e de fortalecer e trabalhar a cultura coletiva de qualidade, marcada por diferentes características:

Foco no utilizador: trabalhando em conjunto com os product owners, os testers devem pensar em como a funcionalidade em causa será utilizada;

Prevenção de bugsao testar em ambientes ágeis, espera-se que os testers consigam contribuir fortemente para a antecipação de problemas que possam surgir; ao participar no planeamento das tarefas e contribuir com os critérios de aceitação e os respetivos casos de teste, os profissionais podem facilitar a prevenção de possíveis bugs ao identificar desde início, junto dos developers e produtct owners, o que pode ou não resultar;

Visão sistémica: os testers devem ter conhecimento da área de negócio em que se inserem tão bem como da sua área técnica; com esses pontos de vista em mente, conseguirão entender melhor os riscos envolvidos em cada entrega, trabalhando para responder às preocupações e necessidades dos envolvidos no projeto.

Sam Laing, formadora para a área de testes, criou um resumo que condensa os princípios para testar de acordo com os valores e princípios ágeis:

testing manifesto

Para responder às necessidades atuais, marcadas pela constante mudança, e às exigências do cliente que se vão alterando, é necessário que os profissionais de testes tenham conhecimento de metodologias mais ágeis.

A formação nesta área é um passo importante para garantir a atualização dos profissionais com essas metodologias. A certificação ISTQB® Agile Tester desenvolve precisamente essas competências, dotando os profissionais de testes e QA dos conhecimentos e ferramentas essenciais para trabalhar segundo os valores e princípios Agile.

O mundo transforma-se, a competição cresce e é preciso entregar resultados de forma rápida para enfrentar desafios e concorrência. A implementação de Agile Testing traz maior produtividade às equipas e potencia resultados de alta qualidade, respondendo às exigências do cliente e do mercado.

Categorias
Formação

Ainda é importante escolher bem o parceiro para a formação depois da pandemia?

“Depois da pandemia muito pouco ficou na mesma.”

Algumas das disrupções que eram idealizadas a 10 anos de distância chegaram bem mais cedo do que o que alguém imaginava. A pandemia forçou o distanciamento entre as pessoas, empurrou o trabalho remoto para organizações que nunca o tinham considerado e até a área da Formação foi obrigada a reinventar-se e a encontrar soluções para permitir a continuidade dos planos de formação (os poucos que não foram congelados) e o desenvolvimento dos profissionais e das organizações.

Não houve nenhum plano de formação em Portugal que não tenha sido afetado pela pandemia, seja pelo seu congelamento, adiamento, ou até na escolha dos cursos previstos ou nas modalidades de entrega da formação.

A verdade é que a grande maioria das organizações desinvestiu na formação e certificação dos seus colaboradores nos últimos dois anos e isso está a ter impacto sobre a produtividade, eficiência e retenção de talento, já a curto prazo.

Outro dos fenómenos da retoma “pós-pandemia” é a forma como muitos responsáveis de recursos humanos passaram a olhar para a formação: O digital tornou-se no formato privilegiado para dar continuidade aos planos, com o e-Learning e o Vídeo Learning (Udemy, Coursera, etc.) a serem as opções mais adotadas. Se, por um lado, estas plataformas são muito aliciantes a curto prazo, pela facilidade, comodidade, relação custo-benefício e o formato “chave-na-mão”, por outro não resolvem todos os desafios e falham num dos requisitos fundamentais da formação e da aprendizagem, reconhecida por todos os formandos: falta-lhes a interação com os pares e a possibilidade de questionar e participar em tempo-real no conhecimento que esteja a ser transmitido. É com esse fator que a aprendizagem é mais retida e passa a ter mais relevância no trabalho e nos resultados.

A Olisipo colocou-se à prova em 2021, em plena pandemia, ao solicitar um estudo no âmbito do Prémio Melhores Fornecedores de RH, na categoria de Formação, Coaching e Desenvolvimento Profissional. Nesse estudo ficámos a conhecer quais são as percepções do mercado que lida com a formação em Portugal, quais as dificuldades e quais os desafios dos profissionais e dos negócios e assim prepararmos a oferta de soluções que impulsionam resultados concretos e melhorias significativas aos processos, à produtividade e à especialização dos profissionais.

Se é verdade que a aquisição de novos conhecimentos contribui para o avançar na carreira, também se sabe que não há um “tamanho único” no que toca à formação. O que funciona para uns profissionais, não será adequado a outros. Por este mesmo motivo, a Olisipo especializou-se na construção de ofertas formativas à medida, altamente personalizadas para a realidade das organizações e das suas equipas.

Este é um dos principais motivos para afirmarmos que o digital não deve ser a sua opção principal no que toca à escolha de um parceiro ou de uma solução de formação. Os seus colaboradores merecem mais e melhor e os seus resultados também. Essas ferramentas virtuais têm inúmeras vantagens, também reconhecidas pela Olisipo, sobretudo como complemento aos planos de formação e aos objetivos que se pretendem alcançar.

Não faltam soluções nos dias que correm, felizmente. Também por isso, torna-se mais complexo tomar decisões acertadas e, acima de tudo, económicas mas que tragam resultados. É por isso que continuamos aqui.

Categorias
Equipa

Olisipo’s 10: (backpack conspiracy) Season 4

Previously… on “Olisipo’s 10” Season 1 | Season 2 | Season 3

O desconfinamento trouxe reforços e nova equipa de 10 mochilas estava na rua. Agora, com o regresso gradual aos escritórios, uma nova equipa está preparada. As novas 10 saem à rua…

Episódio:01 – The Believer

Há sempre aquele colega que acredita em tudo, seja a última conspiração sobre as vacinas, ou que os E.T’s já estão entre nós. Depois há aquele que só “quer acreditar” mas tens de lhe enviar o link para ele ver e confirmar.

Mochilas Olisipo

Episódio:02 – The Early Adopter

Um novo gadget que faz tostas mistas enquanto te mede a temperatura e a quantidade de passos que tens de dar para queimar as calorias do queijo? Sim, temos um colega que é sempre o primeiro a experimentar a novidade.

Mochilas Olisipo

Episódio:03 – Away, Sleep, Hibernate

O trabalho remoto trouxe a novidade da comunicação assíncrona para muitas pessoas. Estará online? Ficou away? Busy? Ou o computador foi dormir ao fim de 20 minutos de inatividade?

Mochilas Olisipo

Episódio:04 – The Microsoft Hater

“O Windows está cheio de bugs e sempre a crashar!”, “O Clippy nunca resolve problema nenhum!”, “Quem não usa Linux é um ovo podre!”. São, talvez as frases preferidas dos haters da Microsoft. E sim, toda a gente conhece pelo menos um.

Mochila Olisipo

Episódio:05 – The Open Source Fanatic

“Eu até corrigia isso, se fosse open source.” – disse o fanático do open source. Na verdade, o objetivo não é ser software grátis, é ser aberto à comunidade e poder ser melhorado. Vamos mudar o mundo uma linha de código de cada vez?

Mochilas Olisipo

Episódio:06 – Programming: The Ultimate Turture

A mais moderna forma de tortura ou simplesmente o maior guilty pleasure do profissional de IT: saber programar é uma dor de cabeça para o resto da vida, mas que dá muito prazer… quando funciona!

Mochilas Olisipo

Episódio:07 – The dinosaur

Se a primeira coisa que te veio à cabeça quando surgiram os primeiros emojis foram os hieroglifos do antigo Egipto, então podes tratar-te de um dinossauro. Ou, como se diz no mundo tecnológico, um “late adopter”.

Episódio:08 – The penguin

Linux: aquele sistema operativo obscuro que só os profissionais de IT é que usam mas que o comum mortal não sabe porquê nem como funciona. Mas se há coisa que o “pinguim” se pode orgulhar, é que a Estação Espacial Internacional (ISS) funciona com o seu sistema.

Mochilas Olisipo

Episódio:09 – Is there an App for that?

A App que faz isto, a App que faz aquilo. Costumam dizer que há uma App para tudo. Brevemente na App Store/Play Store: BRAIN

Mochilas Olisipo

Episódio:10 – Autocorrect

Todos nós temos um amigo que ainda não atinou com o autocorrect do telefone. Indecifráveis ou hilariantes, há mensagens para tudo.

Categorias
Formação

Testes e Qualidade de Software: Conheça a maior Academia em Portugal

2021 continua a ser um ano de grande expansão para esta área das TI. A procura por profissionais de Testes e Qualidade de Software no mercado de trabalho continua em alta. A exigência e consciência das empresas é cada vez mais elevada, o número de ferramentas disponíveis nunca foi tão grande e os orçamentos para testes de software estão também em crescendo.

Apesar da realização de testes de qualidade de software observar uma evolução e consolidação com base em padrões reconhecidos internacionalmente, perduram ainda situações que põem em causa o normal funcionamento das organizações e empresas em Portugal.

A área de Software Testing está implementada há mais de 30 anos no nosso país, com a aplicação das melhores normas internacionais reconhecidas. A SQS AG (Software Quality Systems, agora Expleo Group) é a maior referência mundial nesta área e é número um em formação de Qualidade de Software. Esta multinacional está presente em Portugal, desde 2002, através da sucursal da antiga SQS Portugal e, desde então, tornou-se numa grande referência portuguesa desta indústria.

Tirando partido da presença internacional, a Expleo trouxe para Portugal a sua oferta formativa que inclui a formação acreditada pelo ISTQB® (International Software Testing Qualifications Board), a grande referência de conhecimento, formação e certificação de profissionais de Testes e Qualidade de Software em todo o mundo. Compreende igualmente formação em desempenho, usabilidade e automação de testes baseada no amplo conhecimento prático adquirido.

A Olisipo é a empresa responsável pela divulgação, gestão e operacionalização deste portfólio formativo em Portugal. Para este efeito associou-se à Expleo na criação da SQS Academy, onde efetua a preparação para a certificação oficial dos profissionais do setor.

CONHEÇA OS PERCURSOS DE FORMAÇÃO

Em Portugal, a Expleo Academy é fruto de uma parceria entre a Expleo Portugal e a Olisipo. Lançada em 2010, a academia tornou-se na principal referência empresarial de Formação e Certificação Oficial de profissionais de Testes e Qualidade de Software.

Categorias
Formação Opinião

Níveis de Teste, Tipos de Teste e Execução de Testes – Descubra as Diferenças

Na última década assistiu-se a uma evolução muito significativa da indústria de testes de software, que deu lugar a múltiplas novas oportunidades, aumentando a relevância desta área para as organizações. É cada vez mais importante garantir o desempenho eficaz das aplicações e dos testes de software, certificando-nos que essas aplicações ou programas são executados com o menor número possível de falhas. 

Estas garantias assentam na definição de uma série de atividades que conduzem à execução dos Testes: o Ciclo de Vida de Testes de Software (STLC – Software Testing Life Cycle). Este procedimento identifica quais as diversas fases dos testes de software e quando devem ser realizadas e concluídas. No STLC cada atividade é executada de forma planeada e sistematizada e cada fase tem objetivos e entregáveis diferentes. 

Mesmo a nível dos profissionais da área de Testes de Software, com a evolução já referida, existe por vezes uma certa confusão sobre algumas das componentes que fazem parte deste ciclo, assim como as competências e atividades que eles próprios, ou os colegas, estão capacitados para executar. 

Vamos por isso esclarecer resumidamente o que são três conceitos essenciais: Níveis de Teste, Tipos de Teste e Execução de Testes. 

Níveis de Teste

Segundo a ISTQB® (International Software Testing Qualifications Board), os níveis de teste são grupos de atividades organizadas e geridas em conjunto. Cada nível é uma instância do processo de teste e estão divididos da seguinte forma:

Teste de Componentes (Component Testing)

O Teste de Componentes ou teste unitário ou de módulos, verifica o funcionamento da unidade mais pequena do código de uma aplicação, independentemente da sua interação com outras partes do código. 

Geralmente, este nível de teste é realizado isoladamente do resto do sistema. Podem utilizar-se objetos simulados, virtualização de serviços, simuladores ou controladores. O teste unitário pode abranger funcionalidades (por exemplo: correção de cálculos), características não funcionais (por exemplo, procura de fugas de memória) e propriedades estruturais (por exemplo: teste de decisões).

Este nível de teste é efectuado habitualmente pelo programador que desenvolveu o código. Os testes unitários são simples e rápidos, mas não são suficientes. É importante que sejam complementados com outros níveis de teste.

Integração (Integration Testing)

Quando de está a preparar os testes para um projeto, é comum os testes de integração serem esquecidos. Mesmo testando separadamente dois componentes que interagem entre si, usando mocks, virtualização etc, e concluindo que ambas estão a funcionar como esperado, é possível que os dois componentes não funcionem bem em conjunto.

Os testes de integração são mais complexos de desenvolver, manter e mais lentos que os testes de componentes, dado que testam funcionalidades inteiras, muitas vezes, com persistência de dados. 

Realizar testes de integração não é testar a lógica dos componentes, mas testar como os diferentes componentes interagem entre si (testes de integração de componentes).

Esta mesma lógica de teste de integração aplica-se a quaisquer elementos que possam ser integrados. Por exemplo, quando temos dois sistemas integrados também devemos endereçar a interação entre estes sistemas recorrendo a testes de integração de sistemas.

Teste de Sistema (System Testing)

O teste de sistema centra-se no comportamento e nas capacidades de todo um sistema ou produto. Consideram-se as execuções das tarefas do sistema de ponta a ponta (End to End Test) e os comportamentos não funcionais exibidos ao executar tais tarefas. 

Este nível de teste produz informações que são usadas pelos stakeholders para a tomada de decisões. Pode também satisfazer requisitos ou obrigações normativas e regulamentares. É comum implementar-se este nível de teste, pois simula a experiência do utilizador. É por isso de extrema importância, dado que são os testes mais próximos do que o utilizador final vai encontrar ao usar a aplicação.

Tipicamente, este nível de teste é realizado no ambiente que antecede a produção. O teste de sistema deve focar-se no comportamento geral, funcional e não funcional, de ponta a ponta do sistema, como um todo.

Teste de Aceitação

O teste de aceitação, tal como o teste de sistema, centra-se no comportamento e capacidade de todo um sistema ou produto. Pode produzir informações para avaliar a situação do sistema, no sentido da sua implementação e utilização pelo cliente final (utilizador). O teste de aceitação pode também satisfazer requisitos, obrigações normativas ou regulamentos.

As formas mais comuns de testes de aceitação incluem o seguinte:

  • Teste de aceitação de utilizador (UAT) 

Consiste em colocar o sistema num ambiente controlado, para que o utilizador da aplicação faça um “TestDrive”. É aqui que podemos recolher informações sobre se o sistema corresponde aos requisitos e se o utilizador consegue executar os processos de negócio com o mínimo de dificuldade, custo e risco.

  • Teste de aceitação operacional (OAT)

Esta forma de teste de aceitação é focada na equipa de administração de sistemas. Realizado igualmente num ambiente controlado, pode incluir testes como backup, instalação, recuperação de desastres, gestão de utilizadores, tarefas de manutenção, vulnerabilidade, segurança e teste de performance. 

  • Teste de aceitação contratual e de regulamentação (Contractual and Regulatory Acceptance Testing)

O teste de aceitação contratual é realizado com base nos critérios de aceitação de um contrato para desenvolver softwares específicos.

  • Teste Alfa e Beta

O Teste Alfa é uma forma de teste de aceitação, no entanto, é realizado de uma forma não planeada, disponibilizando o sistema dentro da infraestrutura da empresa que desenvolveu o produto e para um pequeno grupo de pessoas. Essas pessoas são geralmente membros da organização e também do cliente mas não da equipa de desenvolvimento. O objetivo é que essas pessoas forneçam inputs sobre a situação atual do sistema.

O Teste Beta é realizado também de forma não planeada, e pode ser executado por um grande número de pessoas desconhecidas. O sistema é executado na infraestrutura dessas pessoas, que tipicamente não fazem parte da equipa ou da empresa que efetuou o seu desenvolvimento. É utilizado como uma forma de aceitação externa, possibilitando avaliar o feedback do mercado.

Tipos de Teste

Um tipo de teste é um grupo de atividades, destinado a testar características específicas de um sistema de software, ou parte, com base em objetivos de teste específicos.

Os principais tipos de teste são: 

Teste Funcional

O teste funcional envolve testes que avaliam as funcionalidades que o sistema deve executar. Os requisitos funcionais podem ser descritos, por exemplo, como especificações de requisitos de negócio, user stories, casos de uso ou especificações funcionais, podendo ainda não estar documentados. O projeto e a execução de testes funcionais podem envolver o recurso a profissionais especializados numa determinada área ou competência, como o conhecimento específico de um problema de negócio que o software resolve, ou o papel específico que o software desempenha ou deverá desempenhar.

O teste funcional é o teste de “o que” o sistema deve fazer.

Teste Não Funcional

Os testes não funcionais avaliam as características dos sistemas e software, como a usabilidade, eficiência de desempenho ou segurança. Pode consultar a norma [ISO25010] que regula os requisitos e avaliação dos sistemas e modelos de qualidade de software

O teste não funcional é o teste de “quão bem” o sistema deve comportar-se.

Tipos e Níveis de Teste

É possível executar qualquer um dos tipos de teste  em qualquer nível de teste, mas não é necessário ter todos os tipos de testes representados em todos os níveis.

Teste Manual e Teste de Automação

Depois da descrição dos principais tipos e fases de teste, avançamos para as suas forma de execução.

Podemos executar os teste de duas formas, manual ou automatizada.

Teste Manual

Tal como o nome indica, o Teste Manual é a forma de uma aplicação ser testada por um ser humano, manualmente. Um especialista em garantia de qualidade (tester) que executa testes manuais garante que a aplicação está a funcionar corretamente, seguindo as condições descritas nos casos de teste.O tester avalia o design, a funcionalidade e o desempenho da aplicação, verificando ainda outros elementos. Os testes manuais são mais recomendados quando se utilizam testes exploratórios, testes de usabilidade e testes de aceitação.

Teste de Automação

Os Testes Automáticos implicam o desenvolvimento de testes programados para serem executados automaticamente, comparando os resultados reais com os resultados esperados. Os Testes Automáticos são executados com o auxílio de ferramentas, scripts e software, sendo principalmente recomendados para realizar testes de regressão, testes de carga e testes de desempenho.

Conclusão

Esperamos ter contribuído para um maior esclarecimento entre os três tópicos abordados. 

Relembrando:

  • O Teste manual é um Teste manual; já o Teste Funcional, pode ser manual ou automático;
  • O teste unitário pode ser um teste funcional (tal como os outros níveis de teste)
  • Reduzir o custo e o tempo para a conclusão de um projeto, com qualidade, não pode depender apenas de testes automáticos. É imprescindível realizar a combinação certa entre testes manuais e testes automáticos. Igualmente fulcral, é encontrar um equilíbrio na distribuição dos tipos de testes nos níveis de teste para obter os melhores resultados.

Considere por favor que, para o seu projeto, não é necessário realizar todos os testes que mencionámos aqui. Os testes que deverá executar, dependem do tipo de software que se encontra a desenvolver e de outros fatores, que devem depender de uma análise atenta e cuidada. 

RECEBER OFERTAS DE FORMAÇÃO OLISIPO: SOFTWARE TESTING E QA

Categorias
Olisipo Way

Novidades do Grupo Olisipo Way

NEWSLETTERS

Setembro 2021

Junho 2021

Abril 2021

Fevereiro 2021

Novembro 2020

Outubro 2020

WEBSITES

www.olisipoway.com

Categorias
Formação

A importância das Ferramentas de Gestão de Testes de Software num Mundo Agile

Os profissionais de Testes de Software estão conscientes da importância do seu trabalho no ciclo de desenvolvimento de software. Ainda assim, muitas vezes a gestão de testes de software ainda é vista como um travão às equipas Agile, o que é um mito que merece ser desmistificado.

Ao aumentar a eficiência e reduzir o desperdício de recursos no processo, a gestão de testes ajuda efetivamente a priorizar melhor e, simultaneamente, a reduzir o tempo que as equipas dispendem em problemas após a entrega do software.

Vejamos algumas das grandes vantagens da Gestão de Testes:

1. Definir Prioridades

Num ambiente Agile, não é viável testar todas as combinações e casos de teste de forma intensiva. Por este motivo, é crítico que as equipas saibam definir prioridades e hierarquizar os riscos antes de entregar o produto.

A identificação de riscos é possível através de fórmulas e ferramentas que ajudam os profissionais a decidir e que fazem parte da extensão ao nível Foundation do ISTQB®: ISTQB® Certified Tester, Foundation Level Extension – Agile Tester

2. Compliance com Entidades Reguladoras

As ferramentas de Gestão de Testes podem ser especialmente vantajosas para as indústrias, como a dos dispositivos médicos, em que são exigidas evidências e documentação de vários detalhes como: quando foram feitos os testes? Por quem foram realizados? Que requisitos foram abrangidos?

3. Melhorar a Cobertura dos Testes Manuais

Executar uma bateria de testes manuais é um processo que pode ser longo e muitas vezes ineficiente. Um processo de gestão de testes pode ser um enorme facilitador e aumentar a cobertura e rapidez dos testes manuais incialmente previstos.

4. Redução do Trabalho Repetitivo

A repetição e duplicação de trabalho são acidentes comuns num ambiente sem ferramentas de gestão de testes. Por exemplo, quando um bug é detetado, pode ser automaticamente encaminhado para o Tester ou para o Developer envolvido no acompanhamento do processo. Parece simples, mas o tempo que se poupa e os ganhos na eficiência são enormes.

5. Reports em Tempo Real

O ciclo de desenvolvimento de software é um processo longo e com inúmeras etapas e, normalmente, não termina com a entrega do software, uma vez que o ciclo continua com a correção de erros e melhoria contínua do produto. Nestes cenários, é imperativo saber o estado dos progressos nas suas várias etapas, desde a arquitetura, desenvolvimento, design, etc. Os reports em tempo real dão uma vantagem competitiva para analisar e compreender o workflow e ajudar a tomar melhores decisões.

Para concluir, é fácil perceber o quanto uma ferramenta de gestão de testes pode potenciar a eficiência de uma equipa. De facto trata-se não só de produtividade mas também de colaboração entre equipas envolvidas num processo. A tecnologia continua a evoluir e as Pessoas devem evoluir com ela. A estagnação do desenvolvimento profissional é a única razão que encontramos para justificar o porquê de tantas equipas e empresas continuarem a contar com a folha de Excel para gerir os seus processos de desenvolvimento de software.

Categorias
Equipa

Olisipo’s 10: (backpack conspiracy) Season 3

Previously… on “Olisipo’s 10” Season 1 | Season 2

A quarentena tinha criado 10 novas mochilas no maior secretismo e sem ninguém estar à espera… Agora que o desconfinamento trouxe novamente as pessoas para as ruas, perceberam que a equipa não ia ser suficiente. Os reforços já foram convocados e estão a chegar! Agarra já a tua!

Ep:01 – The Beef Stew

O especialista em segurança sabe que o utilizador é a primeira linha de defesa. A sua principal preocupação é garantir que os outros membros da equipa não escolhem passwords idiotas inspiradas no prato favorito, por exemplo…

Ep:02 – The Great Escape

Todos os grandes planos devem ter uma estratégia de saída. Mas quando há uma tecla perdida, o pânico instala-se sobre a equipa…

Escape

Ep:03 – Progress

A inovação faz-se por tentativa e erro. É preciso falhar muitas vezes (e depressa) para se encontrar o caminho certo e desbloquear o que nos impedia de progredir. O teu código deu um erro novo? Parabéns! Já estás um passo mais à frente!

new error

Ep:04 – Trust me, I’m a doctor!

Qualquer “não informático” sabe que todos os problemas informáticos se resolvem desligando a máquina e voltando a ligar. É tão científico como se fosse um médico a dizê-lo.

Doctor

Ep:05 – É o algoritmo, estúpido!

Quando a solução é demasiado complexa para ser explicada a um leigo… “é o algoritmo, estúpido!”

Algorithm

Ep:06 – Life is too short

Já reparaste que nos filmes nunca ninguém remove as Pen’s USB de forma segura?! Exato… a vida é demasiado curta para esse tipo de cerimónias.

Remove USB safely

Ep:07 – Not enough memory

Quem se queixa de problemas de memória em 2020 é porque não se lembra do que era viver em 1990.

“Por favor insira a disquete 352/500 para continuar a instalação.”

No memory

Ep:08 – Browser History

Nos romances e nos filmes, os “Diários” continuam a ser a fonte de muitas revelações. Mas quem tem medo de morrer, tem de começar a dar mais importância ao Histórico do browser…

Browser History MVP

Ep:09 – Pie

Todos querem um pedaço do número mágico.

Pi

Ep:10 – Home

No final do dia, com a missão cumprida, não há melhor sensação do que regressar a casa com a consciência tranquila e a sensação de dever cumprido. Não importa o endereço, casa é casa.

Home IP
Categorias
RH

Melhores Fornecedores de RH 2020: Um compromisso com as Pessoas

A Olisipo foi reconhecida pelo trabalho do último ano entrando mais uma vez no ranking dos Melhores Fornecedores de RH.

Este ranking nacional é composto pelas empresas que tiveram a coragem de se colocar à prova, questionando os seus clientes com um estudo de opinião onde são avaliadas todas as características do fornecedor, desde o preço, a qualidade do serviço, a imagem da empresa e até a qualidade dos profissionais apresentados, no nosso caso.

A Olisipo tem tido essa coragem desde 2012, desde a primeira edição dos Melhores Fornecedores de RH, afirmando cedo a confiança que temos no investimento contínuo que fazemos nas Pessoas, encontrando o melhor projeto para cada profissional e, para cada empresa, o melhor talento na área das tecnologias de informação.

Sermos reconhecidos pelos nossos clientes como “os melhores” é a validação do nosso trabalho e compromisso com uma estratégia verdadeiramente focada nas Pessoas. Somos os melhores porque temos os melhores e porque investimos mais nas Pessoas para sermos continuamente reconhecidos.

iT’s 26 years accelerating careers and still new in town!

Categorias
Equipa

Meet the Team

Desde o primeiro dia, os colaboradores da Olisipo sabem que podem contar com uma equipa que os ajuda a encontrar o seu caminho, a identificar com a cultura da empresa e a transportar as suas carreiras até ao próximo nível.

Neste artigo agregamos todos os vídeos de apresentação da equipa de gestão da Olisipo. Damos a cara, com orgulho, por uma cultura empresarial que acredita na proximidade; confiança e felicidade das nossas pessoas.

Em constante atualização…

 

https://www.youtube.com/watch?v=6hJyB7VoJ5g&t=1s